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O Histórico da Imunologia

Por:   •  24/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  5.571 Palavras (23 Páginas)  •  144 Visualizações

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Imunologia

Aula 1: Histórico da Imunologia

Imunologia é o estudo da imunidade, em um sentido mais amplo, e dos eventos celulares e moleculares que ocorrem após o organismo encontrar componentes que não fazem parte do mesmo (substâncias estranhas).

Imunidade = resistência a infecções

Células, tecidos e moléculas que medeiam resistência = sistema imune

Reação coordenada destas = a resposta imune.

Resposta Imune: Interação dos linfócitos e seus produtos após estimulação antigênica.

Imunidade é uma reação a substâncias estranhas, incluindo microrganismos bem como macromoléculas, como proteínas e polissacarídeos, independente das consequências fisiológicas ou patológicas dessa reação. SI se baseia no reconhecimento do self e do non-self ou do próprio e não próprio e suas principais características são especificidade e memória.

"A Imunologia surgiu como um ramo da Microbiologia; cresceu através do estudo das doenças infecciosas e respectivas respostas"

Mononuclear: Núcleo não segmentado e ausência de grânulos citoplasmáticos. Estes são macrófagos, linfócitos, plasmócito, eosinófilos e mastócitos;[pic 1]

Polimorfonuclear: Possuem núcleo segmentado e grânulos citoplasmáticos. Ex: neutrófilos e basófilos.

Pesquisadores:

- Sir Edward Jenner, 1798 (PAI DA IMUNOLOGIA)

Observou que os fazendeiros que contraíram varíola bovina ficavam protegidas da varíola humana. Inoculou então um menino de 8 anos com a varíola bovina e POR SORTE funcionou!!  

- Louis Pasteur, 1879-1881

Cria a linhagem atenuada de VACINA, de vaca. Pasteur então produz vacinas para cólera, anthrax, e raiva. [pic 2]

Historicamente, imunidade significava proteção contra doenças infecciosas. As células e moléculas responsáveis pela imunidade formam o sistema imunológico, e sua resposta coletiva e coordenada à introdução de substâncias estranhas é chamada de resposta imunológica. A função fisiológica do sistema imunológico é a defesa contra microrganismos infecciosos.

FASES DA RESPOSTA IMUNE

  • Reconhecimento do antígeno pelos linfócitos; Antígeno e APC = Primeiro sinal.
  • Linfócitos então ativados, multiplicam-se; segundo sinal é dado pelas moléculas co-estimuladoras.
  • Mobilização de moléculas e ativação de enzimas;
  • Interação com o antígeno.
  • Controle pela eliminação do antígeno.  

Epitopos: fragmentos peptídicos de antígenos proteicos complexos, presente nas células APC.

 Aula 2: Células do Sistema Imune

As células do sistema imune incluem os linfócitos, células especializadas que capturam e apresentam antígenos microbianos, e células efetoras, que eliminam os patógenos.

Linfócitos: são as únicas células que possuem receptores específicos para antígenos, sendo, consequentemente, os principais mediadores da imunidade adquirida. Essas células são diferenciadas pelas proteínas de superfície que podem ser identificadas por painéis de anticorpos monoclonais. Ou seja, as proteínas da membrana podem ser usadas como marcadores fenotípicos para distinguir populações de linfócitos funcionalmente distintas.

[pic 3]

Os linfócitos B são os únicos capazes de produzir anticorpos, sendo responsáveis pela imunidade humoral. Essas células expressam anticorpos nas suas membranas que servem de receptores para reconhecer antígenos e iniciam o processo de ativação das células. Estes são derivados da medula óssea. Receptor: BCR. Atuam principalmente na proteção contra patógenos de crescimento extracelular. Os linfócitos B podem ativar a resposta imune na ausência dos linfócitos T.

Os linfócitos T são responsáveis pela imunidade celular. Os receptores de antígenos dos linfócitos T reconhecem apenas fragmentos peptídicos de proteínas antigênicas. Entre os linfócitos T, as células T CD4+ são chamadas de células T auxiliares (helper) Th1 (ativação de macrófagos) e Th2 (combate os antígenos pela resposta humoral) porque ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos e as células fagocitárias a ingerir os microrganismos. Dentro das células T CD4+, existem os linfócitos T reguladores servem para prevenir ou limitar a resposta imune. Existem também os linfócitos T CD8+ chamados de linfócitos T citolíticos (citotóxicos) que destroem as células infectadas por microrganismos intracelulares (perfurina e gransina). Uma terceira classe de linfócitos são as células natural killer, que também destroem células infectadas porem não expressam os mesmos receptores que as células T e B possuem, e são componentes da imunidade inata, atacam rapidamente as células infectadas. Os linfócitos T tem seu desenvolvimento no timo. Receptor: TCR. Eficiente nos mecanismos de proteção contra microrganismos intracelulares.

IL: Interleucina – estimulam ou inibem os linfócitos t auxiliares.

Desenvolvimento: Como todas as células sanguíneas, os linfócitos se originam de células-tronco na medula óssea. Os linfócitos B completam seu desenvolvimento na medula óssea enquanto os T, no timo. Após completado o desenvolvimento, as células deixam os órgãos primários, entram na circulação sanguínea até os órgãos linfoides periféricos. Essas células desenvolvidas são chamadas de linfócitos virgens ou inativos. O tamanho da população de linfócitos inativos se mantém constante mediante o equilíbrio entre a geração de novas células pelos progenitores na medula óssea e a morte das células que não entram em contato com nenhum antígeno. A função dos linfócitos inativos é reconhecer antígenos e iniciar a resposta imunológica adquirida.

Na resposta imunológica adquirida, os linfócitos inativos são ativados por antígenos e outros estímulos para se diferenciarem em células efetoras e de memória. Ocorre a divisão por mitose do linfócito especifico para o antígeno, resultando na expansão clonal. Uma parte dessas células se transformam em células efetoras, cuja função é eliminar o antígeno. Essas incluem linfócitos T auxiliares, CTLs e células B secretoras de anticorpos.

Os linfócitos B se diferenciam em células que sintetizam e secretam anticorpos ativamente, algumas dessas células Produtoras de anticorpos são identificáveis como plasmócitos. Os plasmócitos se desenvolvem nos órgãos linfoides e nos locais em que ocorrem respostas imunológicas.

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