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Patologia: Doenças viscerais por Bactérias, Helmintos e fungos

Por:   •  22/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.010 Palavras (9 Páginas)  •  1.032 Visualizações

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CURSO DE NUTRIÇÃO- UNIDADE AGRÁRIAS

Trabalho de patologia:

CAMPO GRANDE – MS

2015

TATIANA ALTINO DE ALMEIDA – RA: 3640222756

Trabalho de patologia:

Doenças viscerais por Bactérias, Helmintos e fungos.

Trabalho do 2º bimestre do curso de nutrição, disciplina: Patologia Aplicada á Nutrição.

Professora: Saskia de Senna Barbosa

CAMPO GRANDE – MS

2015

INTRODUÇÃO

A patologia é o estudo do sofrimento, que envolve a ciência básica e prática a clínica, dedicando se ao estudo das alterações funcionais e estruturais dos tecidos, órgão e células.

As infecções por bactérias, fungos e helmintos (parasitas) são causadas por falta de alguns cuidados necessários de higiene e cuidado pessoal; podem ser por alimentos contaminados ou ambientes.

As bactérias são células procarióticas desprovidas de núcleo, podendo ser classificada por gram negativa e gram positiva dependendo da sua virulência. As bactérias sintetizam seu próprio DNA, RNA e proteína, mas dependem do hospedeiro para obter condições favoráveis ao crescimento. Normalmente 1014 residem no intestino, tem a capacidade de invadir células, tecidos e liberar moléculas tóxicas (COLTRAN et al, 2000).

Conhecidas também como micose, as infecções fúngicas pode ser classificadas em três categorias: levedura, bolor e fungos mórficos. Diferente das bactérias, os fungos não secretam toxinas que causam danos ao hospedeiro, o dano esta mais relacionada á destruição da estrutura do tecido vital conjugado aos efeitos tóxicos da resposta inflamatória (ENGELKIRK, 2012).

Os parasitas são organismo que vivem e dependem de um hospedeiro para viver e se proliferar, podendo ser humanos, animais e ou vegetais e obtêm alguma vantagem para si; seu ciclo de vida pode envolver um ou mais hospedeiro, o intermediário e o definitivo, variando de simples á complexo. O dano varia da espécie e da quantidade presente no hospedeiro, para o helminto, o numero encontrado é referido como “carga de verme”. Alguns pode causar toxinas, outros enzimas prejudiciais e outros causam danos físicos ao tecido e órgão (ENGELKIEK, 2012)

Doenças viscerais causadas por bactérias, fungos e helmintos.

DOENÇAS CAUSADAS POR HELMINTOS.

Os vermes parasitários são organismos multicelulares altamente diferenciados, com ciclo evolutivo mito complexo. Sua reprodução sexuada no hospedeiro intermediário e assexuada no hospedeiro definitivo, eles não se multiplica em números dos mesmos, mas em ovos ou larvas destinados a fase seguinte do seu ciclo (COTRAN et al, 2000)

O Parasita Rhabdiasoidea é um nematoide que vive em solo contaminado e em água, na forma livre; o único que tem a peculiaridade nematoide parasito do homem de realizar um duplo ciclo evolutivo, a infecção se dá pela forma parasitaria Strongyloides Stercoralis, a contaminação ocorre pelo consumo de peixe cru ou mal cozido, o parasita possuem o ciclo macho e fêmea, que vive no intestino delgado (REY 2008).

Segundo Machado e Costa- Cruz a maior incidência de contaminação por esse helminto está nas regiões tropicais e subtropicais, e seu risco de infecção está diretamente relacionada com as condições higiênicas e sanitárias, mas a sua prevalência depende de cada região.

No clico de vida livre o parasita não há fusão do código genético do macho com a fêmea, porque o macho só ativa a divisão para fecundação e não é necessário um hospedeiro para isso. A fêmea é classificada como partenogenéticas, que saindo para o meio externo dão larvas rabditoides macho e fêmea, que podem evoluir para verme adulto de vida livre no ciclo indireto. Os rabditoides evoluem para larva filarióides infectantes, podendo viver cinco semanas até encontra o hospedeiro adequado, assim penetram na pele e completam seu ciclo, e estando lá não precisam de macho para gerar outras larvas no ciclo pulmonar (REY).

Somente as larvas do tipo filaróides são infectantes para o homem ou outros animais, ela se dá pela perfuração da pele, entra na circulação venosa, vai para as vias do coração direito e depois migram para os pulmões para sua maturação, desce pelo tubo digestivo até chegar ao intestino e os vermes invadem a mucosa (REY).

CICLO BIOLÓGICO-PARASITÁRIO

As lesões cutâneas são imperceptíveis, quando aparecem, causa placas eritematosas, rubor, causando vasodilatação do local da penetração; localizado preferencialmente no dorso do pé e tornozelos. Lesões pulmonares podem apresentar hemorragias, penumonite, secreção e edema local. Nas lesões do duodeno e no jejuno apresentam lesões de ordem mecânica e irritativa por causa da grande atividade das larvas filarióides, com a eclosão e migração das mesmas, pontos hemorrágicos e ulcerações de vários tamanhos, congestão e edema, que tornam a parede do duodeno e jejuno espessa, causando duodonojejunite catarral. Ocorre um aumento significativo de peristaltismo ocasionando diarreias mucosanguinolentas(REY, 2008).

Quanto aos sintomas

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