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REFLEXÕES ACERCA DA IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NA SAÚDE PÚBLICA

Por:   •  14/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  6.347 Palavras (26 Páginas)  •  338 Visualizações

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REFLEXÕES ACERCA DA IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NA SAÚDE PÚBLICA

Juliana Martins Bredes Portilho

RESUMO

A atual pesquisa foi realizada com a finalidade de descrever, avaliar e descrever o valor do profissional Nutricionista na Saúde Pública, tal qual, identificar se têm conflitos no campo de trabalho. O alvo é proporcionar argumentos que apontem que é necessário a presença do nutricionista no Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio ao Saúde da Família. Com o aumento da biotecnologia, da preocupação ambiental e ecológica, fica cada vez mais aberto que a ação dos profissionais da área da saúde necessita envolver os aspectos sociais conectados à qualidade de vida. A alimentação é a demonstração máxima da vida habitual e isto impõe à nutrição características muito características com a responsabilidade de influenciar costumes. O nutricionista se faz indispensável na associação do sujeito para a prática ou para a mudança de costumes alimentares, pois este profissional em seu desenvolvimento adquire informação acerca da nutrição e da dietética, da epidemiologia, além dos mecanismos de não confinar a alimentação somente ao fenômeno do comer. Isto nos alude diretamente ao trabalho educativo do nutricionista tendo em vista à estabilização alimentar, englobando o que comer, quando comer, as quantidades apropriadas de cada alimento, e se está ligado a um consumo nutricionalmente adequado, seja para indivíduos ou coletividades sadias ou enfermas.

Palavras-chave: Nutricionista. Educação Nutricional. Serviços de Saúde. Saúde Pública. Nutrição.

1  INTRODUÇÃO

O Brasil apresentou nos últimos anos uma rápida mudança demográfica, epidemiológica e nutricional, e tem chamado atenção o avanço da obesidade em múltiplos grupos populacionais. Sendo assim a obesidade se concretizou como agravamento nutricional e, anexado a um alto caso de doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares, controlam o perfil epidemiológico, trazendo mudanças nos padrões de morbimortalidade. (MELÉNDEZ, 2003).

O uso inadequado de alimentos, com alto consumo de produtos pouco saudáveis ou até mesmo a ausência de alimentos causa a insegurança alimentar, que no Brasil está anexa à falta de acesso, que haveria de ser o direito de cada cidadão. Por esta categoria de insegurança alimentar, provocando sobrepeso, obesidade, desnutrição e doenças crônicas, é obrigatório um modelo de atenção à saúde no campo do Sistema Único de Saúde (SUS), que unifique esses aspectos para uma intervenção apropriada.

Devido à mudança epidemiológica e nutricional residida no Brasil marcada pela dupla carga de doenças, com o convívio de doenças infecciosas e transmissíveis, desnutrição e carências nutricionais exclusivas e de Doença Crônicas Não-transmissíveis (DCNT) relativas à alimentação, tais como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer, em todas as faixas de renda da população, em característico entre as famílias de menor domínio socioeconômico viam necessidade de implantar um profissional Nutricionista para dar suporte na saúde pública.

O emprego de nutricionista é essencial por agir tanto em âmbito particular, desempenhando acompanhamento nutricional, como também em âmbito coletivo onde desempenha a implementação de atos de promoção, tratamento e reabilitação da saúde, agindo na saúde pública debatendo com os demais profissionais casos clínicos, desempenhando palestras em escolas alcançando a participação da família, realizando inspeções periódicas e, junto aos demais profissionais da Saúde, pode organizar planos de rotina de cautela nutricional e discussões para atos multiprofissionais e identificar grupos de risco.

Assim, a finalidade deste trabalho está relacionada ao fato de o nutricionista ser um elemento do grupo de saúde e o grau de sua admissão na assistência à saúde da população tem crescido, e que estão unidos ao bem-estar da população em muitos jeitos, tanto social como nutricional e em várias outras áreas.

Desta forma, analisou-se a produção científica a importância do profissional nutricionista na saúde pública, a fim de colaborar para a reflexão de um redirecionamento de posteriores estudos na área, no que diz sobre a sua abordagem. Este trabalho oferece a importância da admissão do nutricionista na Saúde Pública

Assim, este artigo tem o alvo de descrever, avaliar e relatar a essência do profissional Nutricionista na Saúde Pública, assim como perceber se ocorrem conflitos para exercer essa profissão e analisar o impacto da educação nutricional na classe de vida de pacientes.

2  HISTÓRIA DA NUTRIÇÃO

Segundo a Associação Brasileira de Nutrição, os iniciais registros do emprego do nutricionista apareceram no Canadá, em 1670, com o Centro de Classificação e Ocupações Técnicas das Irmãs da Ordem de Ursulinas, e em 1867, em Toronto, com a invenção do Curso de Ensino de Economia Doméstica. (ABN, 2000)

Somente em 1902, apareceu o curso de nível Universitário na formação de dietistas; primeira profissional da área aparece na guerra de Criméia, organizando cozinhas operacionais para dietas de enfermos graves. Na área médica, as iniciais dietas para casos especiais são registradas na Escócia (BOSI, 1996. p. 200).

Bosi (1996) ainda conta que é na União Soviética, que se designa o primeiro Instituto Científico afeiçoado ao estudo de nutrição, com cozinha experimental e dietoterápica, especialmente para o estudo da conservação e valores nutricionais dos alimentos.

Em 1945, foi estabelecida, durante a Conferência de São Francisco, a Organização das Nações Unidas (ONU) e, sub-ligada a esta, a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma. Em 1946, a Organização Mundial da Saúde (OMS), com sede em Genebra, inicia-se a exposição e execução de programas específicos conectados à produção e estudos sobre alimentos marcando o aperfeiçoamento profissional da nutrição.

Vasconcelos (2005) descreve a história do nutricionista no Brasil dando início na Universidade de São Paulo, em 1939, onde foi principiado o primeiro curso para desenvolvimento de educadores e inspetores sobre alimentação. Os cursos de constituição nutricional seguiram nesta história as tendências de cada época, defendendo primeiramente as necessidades, ora por guerras e racionamento alimentar, ora por utilizar a nobre ciência em benefício do homem, agregando o mesmo à natureza e a tudo o que ela pode dar.

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