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Relatório De Estágio Supervisionado: Em Nutrição Social

Por:   •  29/10/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  73 Visualizações

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA (UNIVERSO)
CAMPUS JUIZ DE FORA

Aluna: Michelle Dias da Silva

Supervisora: Ariane de Oliveira Gomes

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Em Nutrição Social

JUIZ DE FORA-MG

NOVEMBRO/2023

INTRODUÇÃO

A elaboração deste trabalho, visa mostrar de  forma  sucinta  as  atividades desempenhadas  no  âmbito  escolar  durante  o  estágio supervisionado.

A nutricionista da área de nutrição social é indispensável, assim como toda equipe multidisciplinar.  Pois, cabe ao nutricionista da área social prestar assistência, elaborar, planejar e  executar  programas  de  saúde  pública  em  nível  central,  regional  e  local, relacionados com alimentação e nutrição, seguindo os princípios éticos, considerando a realidade cultural e econômica da população, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do indivíduo (RECINE,2020).

O Programa de  Alimentação  Escolar  (PNAE)  é  a  política  mais  perdurável  do Brasil,  sendo  considerado  um  dos  melhores  do  mundo,  no  campo  da  promoção  de alimentação  para  estudantes  (PEIXINHO,  2013). A  principal  função  do  programa  é oferecer  alimentos  adequados  em quantidade  e  qualidades suficientes  para  atender as necessidades nutricionais dos alunos, no período que os mesmos permanecem na escola, além  de  ser  um  importante  influenciador  nos  hábitos  de  alimentação  saudável (BRASIL,2015).

Para que as atividades do nutricionista que atua no PNAE fossem regulamentadas foi publicada a Resolução do CFN nº 358, de 18 de maio de 2005  onde  concretiza  que o nutricionista  deve assumir  a  responsabilidade técnica pelo Programa, ou seja, deverá acompanhá-lo  desde  a  aquisição  dos  alimentos  até  a  sua  distribuição  a  o  aluno, confirmando e  complementando  o que  o  CFN  já havia  estabelecido  (CHAVES,  et.al.2015). Em  relação  ao  número  de  profissionais  entrou  em  vigor  uma  normativa  que apresenta os parâmetros numéricos mínimos de referência para atuação do profissional é a  Resolução  do  CFN  nº  465,  publicada  em  23  de  agosto  de  2010,  esta  especifica  a quantidade  de  nutricionistas  por  total  de  alunos  e  por  modalidade  de  educação. (CHAVES,et.al. 2013)

O  estágio  se  apresenta  como  um  dos  componentes  curriculares  do processo de organização dos conhecimentos, não mais se admitindo a separação entre a teoria e a prática e entre o saber acadêmico e o saber profissional, é parte do processo da formação profissional do aluno, estabelecendo a interlocução entre o percurso acadêmico e o fazer profissional. Ao relacionar o mundo do trabalho com o da faculdade, o estágio possibilita ao conjunto de disciplinas e atividades do currículo uma aproximação com a realidade.

OBJETIVO GERAL

Aprender na prática os conhecimentos estudados ao longo do curso. Adquirir experiência prática relevante para a área de estudo, aplicando conceitos e teorias em situações reais, conhecer de perto o funcionamento do setor de atuação da empresa, suas dinâmicas e desafios.

Colaborar em projetos e tarefas da empresa, proporcionando contribuições valiosas para os objetivos organizacionais; ganhar clareza sobre interesses, pontos fortes e áreas de interesse dentro da área de estudo, auxiliando na escolha de futuras direções profissionais.

OBJETIVO ESPECÍFICO

- Elaboração qualitativa das refeições oferecidas  ;

- Adequar as refeições aos Programas do governo;

- Práticas de Avaliação nutricional

- Elaboração e realização de palestras e atividades de educação nutricional ;

- Participação e elaboração de pesquisas de dados de avaliação nutricional

-Observar e aprender com colegas de trabalho e supervisores, entendendo as práticas e éticas profissionais

REFERÊNCIAL TEÓRICO

A inserção de um profissional nutricionista se faz precisa em locais onde haja crianças para que seja garantido um futuro promissor quando a questão é a saúde das pessoas, agindo no hoje, mas pensando no amanhã (SOUSA, 2006). Notou-se que as crianças consumiam impreterivelmente, alimentos processados, ultraprocessados, como refrigerantes, biscoitos e salgadinhos que possuem como ingredientes, corantes e acidulantes, dentre outros aditivos, e tinham noção de algumas frutas, e outros alimentos “base” da alimentação brasileira, como o feijão e o arroz. Essas práticas estimularam nos alunos do curso, uma noção real da condição alimentar existente em populações carecidas de um olhar mais adequado dos governantes, pois se avaliaram não só o perfil nutricional, mas a condição social da real realidade de grande parte das crianças do Brasil, que na maioria das vezes, sobrevivem com uma renda mínima de algum integrante familiar ou do auxílio do Bolsa Família, requerendo deste e de outros recursos para poder adquirir seus mantimentos no dia a dia.

Os encontros e as palestras, procuraram estimularam nas crianças o consumo de alimentos in natura e uma melhor conscientização dos danos que são causados pelo consumo de alimentos industrializados no geral, com finalidade de avaliar o entendimento delas sobre os alimentos e observar quais alimentos eram mais consumidos e os que tinham maior negação.

As creches, além de fazerem o papel primordial de acolher as crianças para que seus pais possam trabalhar e sustentar a família, garante de certa forma, que os menores tenham condições de se alimentar adequadamente, por terem como lei, o direito de oferecer este serviço no ambiente (SILVA et al., 2016). A PNAN, na sua 2° diretriz, discute que a EAN é vista também, no âmbito da promoção da saúde, desenvolvendo as habilidades interpessoais por meio de processos participativos, configurando-se como um dos pilares da promoção da alimentação adequada e saudável (OLIVEIRA et al., 2011; SILVA, NEVES, NETTO, 2016; WITTER et al., 2016).

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