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A Patologia

Por:   •  7/6/2018  •  Resenha  •  9.939 Palavras (40 Páginas)  •  344 Visualizações

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RESUMO 1

Introdução

 Patologia: É a ciência que estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, suas sedes e alterações morfológicas e funcionais que apresentam.

Agressões: Podem ser de natureza biológica, química ou física. Elas alteram o metabolismo das células gerando acúmulo de substâncias ou defeitos nos mecanismos de proliferação celular.

Lesão: Alteração morfológica, molecular e/ou funcional que surge nos tecidos após uma agressão.  Estas evoluem e tendem à cura ou cronificação.

Podem ser Diretas, quando o agente agressor ataca à nível molecular ou Indiretas, quando os mecanismos de defesas ativados pelos agentes agressores causam injúrias às moléculas.

Saúde: É um estado de perfeita adaptação do organismo ao meio ambiente físico, psíquico ou social em que se vive, sentindo-se bem e sem apresentar sinais ou alterações orgânicas

Doença: é um estado de falta de adaptação. (Sente sintomas e apresenta alterações)

Adaptação: É a capacidade do organismo ser sensível às variações do meio ambiente e de produzir respostas capazes de adaptá-los.

A capacidade de adaptação é variável em diferentes espécies e entre indivíduos da mesma espécie.

Essa adaptação varia em relação ao órgão e tecidos mesmo em seres humanos. Ex: Se um indivíduo passar por uma falta de oxigenação de 30 minutos, o cérebro como é um órgão muito sensível, provavelmente os neurônios vão morrer. Mas se deixar o músculo estriado esquelético nas mesmas condições, provocará no máximo uma acidose respiratória.

A patologia divide-se em:

- Patologia Geral: aborda as reações básicas das células e tecidos à estímulos anormais que geram as doenças.

- Patologia especial ou sistêmica: examina as respostas específicas de órgãos e tecidos especializados à estímulos.

Ex.: Dermopatogenia: estuda as alterações específicas da pele.

A patologia enfoca:

- Etiologia (causas): exemplos: Causa da AIDS: infecção pelo vírus HIV.  Causa da cirrose hepática: alcoolismo.

- Patogenia: mecanismo de desenvolvimento. “Por que o alcoolismo crônico causa cirrose hepática? ” Através das alterações metabólicas hepáticas, pois o álcool afeta o metabolismo hepático.

-Etiopatogenia: junção as duas áreas anteriores onde o agente agressor que é a causa, atua sobre o organismo gerando uma certa doença.

- Morfologia: alterações estruturais induzidas nas células e tecidos

- Fisiopatologia: Consequências funcionais das alterações morfológicas observadas clinicamente.

As doenças se manifestam com alterações na forma (alterações morfológicas) ou alterações na função (fisiopatologia).

Métodos de Estudo em Patologia

Patologia básica: Características comuns entre várias doenças.

Patologia celular: a partir do uso dos microscópios. Observações de alterações celulares, além das orgânicas.

- As técnicas de laboratório permitiu uma análise mais detalhada da célula afim de identificar que tipo de molécula estava alterada causando a doença. Explicam diferentes processos patológicos.

- Virchow foi considerado o pai da histopatologia por foi o primeiro que estabeleceu que quando o órgão estava alterado tinha um nível celular envolvido.

Sinal: visível, pode ouvir, ver. Ex.: ferida.

Sintoma: invisível, relatado pelo indivíduo. Ex.: dor.

A alteração da forma do órgão, consequentemente a alteração da função que vai desencadear o sinal ou sintoma da doença.

Citologia esfoliativa

É o estudo das células esfoliadas ou desprendidas de um tecido de revestimento. É uma técnica importante no diagnóstico precoce e na prevenção. Baseia-se na descamação natural dos tecidos do organismo. As mucosas do corpo se renovam frequentemente (ex.: endométrio se renova todo mês). Deve-se coletar as células que descamam, corar e levar ao microscópio e verificar se existe alguma alteração. O material coletado deve ser esfregado na lamina para espalhar as células. Logo após, é feita a fixação e coloração para depois  serem encaminhadas para análise.

Classificação de Papanicolau

- Classe 0: Material inadequado ou insuficiente para diagnóstico. Deve-se repetir a coleta

- Classe I: Ausência de alterações citológica. Esfregaço normal.

- Classe II: Presença de atipias celulares, porém não associadas com malignidades. Refere-se em geral ao processo inflamatório.

- Classe III: Esfregaço duvidoso para malignidade.

- Classe IV: Esfregaço sugestivo mas não conclusivo para malignidade.

- Classe V: esfregaço positivo para malignidade.

PAAF – Punção aspirativa com agulha fina

É realizada em lesões solidas, em que as células para exames são obtidas através de um punção (manobra semiotécnica) e aspiração com seringa luer e agulha.

Uso de uma seringa para fazer a punção de células dentro de um tumor solido. O conteúdo é colocado em uma lamina e analisado. O procedimento deve ser realizado por profissionais treinado para evitar outras lesões.

Tipos de PAAF

  • PAAF Superficial palpatório. (Ex.: tumor na glândula parótida, mama, tireóide).
  • PAAF Superficial dirigida por imagem
  • PAAF em órgãos profundos: sempre guiada por imagem. Ex.: ultrassom.

Deve ser espalhado na lamina com uma inclinação de aproximadamente 45*, espalhados com o auxilio de outra lâmina, fixados, corados e levados para análises.

Exame Anatomopatológico

Exame macro e microscópico de tecidos para o diagnóstico das doenças.

 - Exame Macroscópico: estudo anatômico de tecidos e órgãos a olho nu;

 - Exame Mesoscópico: estudo com lente de aumento ou lupa de tecidos e órgãos.

 - Exame Microscópico: estudo ao microscópio de tecidos e órgãos.

 - Diagnóstico: fase conclusiva do exame, a partir de correlação dos achados morfológicos (macro e microscópicos) com os elementos clínicos disponíveis.

Biópsia

Exame dos tecidos removidos de um indivíduo vivo.

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