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As Ceras Odontológicas

Por:   •  21/3/2022  •  Relatório de pesquisa  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  224 Visualizações

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História:

A cera é utilizada no nosso dia a dia a mais de 2.000 anos, antigamente utilizamos a cera da abelha para produzir velas, usar como cosméticos, cola, entre outras coisas. Obtínhamos a cera a partir das secreções que as abelhas usam para construir suas colmeias.

Hoje as ceras que nos utilizamos são feitas a partir de fontes vegetais e animais; alguns tipos são derivados sintéticos de produtos do petróleo e destilados. As ceras sintéticas são tipicamente compostas por hidrogênio, carbono, oxigênio e cloro. Ceras sintéticas têm estrutura orgânica mais uniforme do que as ceras naturais e apresentam composição mais homogênea.

Há mais de 200 anos que nos usamos a cera para a área da odontologia, na parte de moldagem, a sua principal aplicação é a tomada de registro, esculturas diversas e em laboratório para fundições.

Algumas ceras odontológicas são produzidas a partir de componentes de gorduras, seivas, óleos e resinas, em comparação com as ceras vegetais derivadas da carnaúba e da candelila, cera de abelha e substâncias derivadas de minerais, como a parafina e a ceresina.

Tipos:

As ceras para fundições estão divididas em 3 tipos, de acordo com sua dureza ou consistência: Tipo A (dura); tipo B (média) tipo C (mole).

  1. Cera Tipo I (Azul):  
  • São moles e com alto escoamento;
  • Usadas em técnica indiretas para construção de restauração metálicas fundidas e coroas totais;
  • Resulta da mistura sintética com microcutália, parafina e cera mineral derivada de carvão marrom e poliéster. É maleável;
  • O ponto de fusão desta cera é de 104º C.

  1. Cera Tipo II (Vermelha):  
  • São de dureza média;
  • São usadas e empregadas em técnicas diretas;
  • Resulta das misturas de várias ceras, utilizando como base a cera de abelha, de dureza média;
  • O ponto de fusão desta cera de 107ºC.
  1. Cera Tipo III (Verde):   
  • São duras e de baixo escoamento;
  • São raramente usadas, com exceção em algumas técnicas indiretas;
  • A base de cera de Carnaúba, muito dura;
  • base de cera de Candelilla, dura;
  • O ponto de fusão desta cera é de 110º C.

Ceras para fundições: Cera especial que pode ser aplicada na construção direta ou indireta de trabalhos protéticos na técnica de cera perdida na fundição de ligas metálicas.

Cera para correção ou delimitação: Lâmina de cera usada como bordas de contorno de impressão, ou como limite da base de uma moldeira.

Ceras em blocos ou lâminas: Ceras para escultura de trabalhos em prótese.

Composição:

  • Parafina; (cerca de 40% a 60% da cera, aumenta resistência e facilidade na hora de esculpir) – extraída do petróleo
  • Goma ou resina damar; (adicionada junto a parafina, pois garante a resistência e o menor desgaste do material) – extraída do pinheiro
  • Cera de carnaúba; (facilita o polimento e brilho superficial, pó que combina com a parafina, produto duro que diminui o escoamento do material) – extraída da folha de carnaúba
  • Cera de candelila; (substitui a cera de carnaúba, por ser mais macia) – extraída da palmeira
  • Ceras sintéticas; (substitui a cera de carnaúba, feita em laboratório e proporciona maior uniformidade a cera)
  • Cerasina; (substitui a parafina)
  • Excipientes; (pode ser agregado na cera para dar mais resistência, giz, talco, pedra sabão)
  • Corantes.

Propriedades desejáveis:

  • Amolecer uniformemte e quando plastificada não deve eliminar escamas;
  • A cor deve ser diferente dos tecidos bucais e do troquel (modelo de gesso);
  • Após amolecer não deve haver desmarcação nem rugosidade superficial;
  • Deve ter boa reprodução de detalhes e resistência nas margens;
  • Deve ser rígido e estável dimensionalmente;
  • Resistir às variações de temperatura;
  • Quando aquecida a 500°C (processo de carbonização), deve ser vaporizada totalmente, deixando no máximo 0,1% do peso original como o resto. Esse 0,1% geralmente são as cargas que ainda restaram.

Escoamento da cera:

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