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Bases Farmacológicas Antibiótico: Penicilinas

Por:   •  27/9/2019  •  Seminário  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  306 Visualizações

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Odontologia, 3 Período, noturno

Professor: Airton Vieira Segundo

Bases Farmacológicas

Antibiótico: Penicilinas

Caruaru-PE

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Odontologia, 3 Período, noturno

Professor: Airton Vieira Segundo

Bases Farmacológicas

Antibiótico: Penicilinas

Integrantes:

  • Jéssica Monique
  • José Robson
  • João Arthur
  • José Felix
  • Andreza Almeida
  • Ivanise monteiro
  • Aline Ferreira
  • Jacira Araújo
  • Giovanna Sthefanny
  • Ana Beatriz
  • Fernanda Alexandra

Caruaru-PE

Penicilina

   A penicilina é um medicamento da classe de antimicrobianos descoberto acidentalmente por Alexander Fleming em 1928 quando estudava a bactéria Staphylococcus aureus, principal responsável por abscessos (formação de pus) em feridas provocadas por armas de fogo.

   A descoberta se deu pois Fleming deixou seu laboratório para tirar alguns dias de férias, quando retornou notou que suas placas, contendo cultura bacteriana, haviam sido contaminadas por fungos, e na região contaminada não havia o crescimento de bactérias. Intrigado, decidiu verificar o ocorrido e concluiu que alguma substância liberada pelo fungo era capaz de inibir o crescimento bacteriano, substância essa foi chamada posteriormente de Penicilium notatum.

   Seu caráter bactericida deriva da sua intervenção como inibidor enzimático do processo de transpeptidação durante a sua síntese. Desta forma, a penicilina atua debilitando a parede bacteriana e favorecendo a lise osmótica da bactéria durante o processo de multiplicação. Como o interior desta é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa (explode).

   Entretanto, há bactérias que têm resistência à penicilina. O principal mecanismo se dá a produção de Beta-lactamases. Beta-lactamases são enzimas produzidas por bactérias, e têm capacidade de quebrar o anel beta-lactâmico de algumas penicilinas. Desse modo, degradando a penicilina e impedindo sua ação.

   Atualmente, temos diversas drogas dentro da classe das penicilinas. O grupo das penicilinas possui em sua estrutura química o ácido 6-aminopenicilânico (6-APA) e, em sua cadeia lateral, um anel tiazolidina unido a um anel beta lactâmico que leva um grupo amino livre.

Todas as penicilinas são bactericidas e podem ser de origem:

  • Natural ou semissintética
  • Penicilinas resistentes às penicilinases
  • Penicilinas de amplo espectro, obtidas por associação com inibidores de ß-lactamase.

Natural ou semissintética:

Penicilinas naturais:

   São assim denominadas por serem produzidas por fungos. São também chamadas benzilpenicilinas ou penicilinas G, apresentando três tipos: penicilina G potássica cristalina, penicilina G procaína e penicilina G benzatina. Por serem inativadas pelo suco gástrico, são mal absorvidas por via oral. As vias parenterais (intramuscular ou intravenosa) permitem a completa absorção, apesar de aumentarem as chances de reação alérgica. A diferença entre as Penicilina G potássica cristalina, procaína e benzatina é:

   A meia-vida plasmática da penicilina G potássica cristalina é muito curta ( 20 min), sendo necessária a administração intravenosa por gotejamento contínuo, em ambiente hospitalar, para se manterem os níveis séricos adequados. É indicada para tratamentos de meningite, pneumonia severa, amigdalite, etc.

   A penicilina G procaína é absorvida lentamente, mantendo os níveis séricos por 12-24 h. Administração por via intramuscular. É indicada para tratamentos de infecções no trato respiratório (pneumonia), infecções da pele, amigdalite, etc.

   A penicilina G benzatina é ainda menos solúvel, pois uma única aplicação pode manter os níveis sanguíneos durante várias semanas. Ambas as preparações são de depósito, administradas exclusivamente por via intramuscular. É indicada para tratamentos de febre reumática, amigdalite bacteriana, sífiles, etc.

   As penicilinas naturais são utilizadas no tratamento de infecções das vias aéreas, pneumopatias e infecções de pele de moderada gravidade (erisipela). Atualmente, o uso das penicilinas G procaína e benzatina na clínica odontológica é bastante restrito.

Penicilinas naturais ou semissintéticas:

   Penicilinas semissintéticas:

   São obtidas acrescentando-se precursores específicos (compostos específicos ao meio nutritivo onde crescem os fungos produtores das penicilinas naturais, como é o caso da fenoximetilpenicilina potássica, mais conhecida como penicilina V que é administrada por via oral e trata de infecções leves a moderadas do trato respiratório, além das localizadas na pele, infecções bucais também, etc.

   Entretanto, essas penicilinas semissintéticas também podem ser obtidas por meio de modificações da cadeia lateral do ácido 6-aminopenicilânico, gerando outras penicilinas, conhecidas como: amino penicilinas. Encontramos em amino penicilinas:

  • Ampicilina
  • Amoxicilina

   Elas são as de maior interesse clínico para a odontologia. Por não serem inativadas pelo suco gástrico, podem ser administradas por via oral.

   A diferença entre ampicilina e amoxicilina é que a amoxicilina (derivada da ampicilina) é mais bem absorvida por via oral e não sofre modificações no organismo. Suas concentrações no soro e nos tecidos são quase duas vezes maiores do que as da ampicilina.

   A ampicilina trata de infecções urinárias, digestivas, biliares, bucais leves, etc. E a amoxicilina trata pneumonias, bronquites, sinusite, infecções na pele e mucosas, são indicadas para aqueles pacientes que estão com uma dor de dente, infecções bucais leves (sendo que para as graves é mais utilizado a associação da amoxilina+clavulanato), etc.

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