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Consequências funcionais da Respiração Bucal na Oclusão

Por:   •  24/9/2015  •  Monografia  •  4.115 Palavras (17 Páginas)  •  452 Visualizações

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TRABALHO

DE

ORTODONTIA

GUARULHOS

2015

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE GUARULHOS

FACIG

NOME: ROSELY OLIVEIRA SANTOS

TURMA: 7º A

CURSO: ODONTOLOGIA

DISCIPLINA: ORTODONTIA

PROFª: MARCOS  

PERÍODO: NOTURNO

TITULODO TRABALHO:  

Consequências funcionais da Respiração bucal na oclusão

Guarulhos

2015

Consequências funcionais da Respiração bucal na oclusão

RESUMO

        A respiração nasal contribui para que o ar inspirado chegue aos pulmões nas condições apropriadas, além disso, favorece o desenvolvimento harmónico das estruturas orofaciais. Quando o padrão respiratório está alterado são várias as consequências, sendo a má oclusão dentária uma das principais. Assim, hoje a respiração bucal é estudada por vários atores para se ter noção do quanto é prejudicial a formação e o desenvolvimento da criança.

      Neste trabalho a analise da respiração bucal no desenvolvimento da má oclusão, analise de como ocorre à respiração bucal e porque é necessário começar a prevenção antes que ocorra o problema, alertando os pais para o tratamento.

       Também analisa quais os tipos  de más oclusões e como devemos trata-las, porque precisamos de profissionais capacitados para entender e compreender este assunto e trata-lo de forma correta.

INTRODUÇÃO

           A  respiração nasal, esta é responsável por três processos fundamentais: a umidificação, o aquecimento e a filtração do ar inspirado. Por isso, é essencial, uma vez que proporciona proteção para as vias aéreas inferiores e um desenvolvimento adequado e harmonioso de todo o crescimento facial, quando a respiração não se realiza por via nasal, mas sim via naso-oral ou unicamente via oral, desenvolveram alterações na forma do rosto, ao nível postural.

      A respiração oral tem sido um tema de grande interesse na área da saúde infantil, envolvendo profissionais de várias especialidades como a otorrinolaringologia, pediatria, fonoaudiologia, ortodontia e fisioterapia. Entre as principais sequelas e alterações atribuídas à respiração oral.

     Embora esta condição clínica seja apontada como desencadeante de alguns tipos de má oclusão dentária ainda existe muitas dúvidas acerca de sua real influência no crescimento e desenvolvimento craniofacial. Segundo a literatura, a maioria dos autores acredita que a respiração oral isoladamente não seja suficiente para interferir no crescimento craniofacial.

      O estudo demonstra que é muito comum este tipo de respiração na infância, que se encontra diretamente relacionada com alterações do crescimento da face, da fala, da alimentação; das alterações da postura; das dificuldades escolares e dos distúrbios do sono, afetando a qualidade de vida da criança, no decorrer  do estudo fica claro que as alergias influenciam em muito a respiração bucal e por esse motivo e alguns outro citados não é apenas a respiração bucal que influência diretamente nas más oclusões dentarias.

       A respiração bucal  e a má oclusão então são multifatoriais, ou seja vários fatores fazem parte desse  processo e as vezes até mesmos profissionais podem passar desapercebidos, quando a crianças muitas das vezes tem a mordida  aparentemente correta.

 Respirador Bucal

O respirador bucal é uma criança que respira pela boca todo o tempo, ou grande parte dele. Vive com o nariz tapado ou obstruído, seja por fatores mecânicos (como hipertrofia de adenoide) ou fatores imunológicos (rinite alérgica), que na maioria das vezes estão interligados. Ao contrário do que se pensa o nariz não é apenas um órgão estético. Suas funções de aquecer, umidificar e filtrar o ar são extremamente importantes. Além disso, o fato de respirar pela boca muito tempo causa uma série de alterações na anatomia do rosto e da orofaringe, além de interferir negativamente na dentição, na fonação e na fala.

 Respiração  oral

            Se o bebê passa a respirar pela boca, deixa de excitar as terminações neurais das fossas nasais. O ar chega aos pulmões por uma via mecanicamente mais curta e fácil, dando início a uma atrofia funcional relativa à capacidade respiratória e ao desenvolvimento das fossas nasais e de seus anexos. Isso repercute no desenvolvimento da maxila. Além disso, as fossas nasais são importantes na fisiologia respiratória, tendo as funções de filtragem, aquecimento e umidificarão do ar inspirado e a olfação, que deixam de ser exitadas na respiração oral.

         A respiração oral ocorre sempre que há obstrução nasal, que poderá ter varias causas. É uma síndrome multifatorial, nem sempre de fácil diagnostico e , para o êxito de seu tratamento, há necessidade de interação e atuação de profissionais especializados em diversas  áreas, conferindo-lhe , assim, um caráter multidisciplinar.

        As principais causas de obstrução nasal são a hipertrofia das adenóides, rinite hipertrofia alérgica, resfriados e sinusites. Entre outras possíveis causas estão a atresia de coanas e o desvio de septo nasal.a respiração oral habitual é o problema mais comum entre todos os motivos não nasais. São casos em que o problema nasal já foi solucionado, porem , a boca continua  servindo de via respiratória. O diagnostico devera sempre ser feito pelo otorrinolaringologista. Algumas vezes, mesmo após a remoção da causa da obstrução nasal, é necessário a participação de um profissional de fonoaudiologia , com exercícios  para reforçarem os circuitos neurais da respiração nasal e estimular a musculatura responsável pelo vedamento labial, geralmente hipotônica  no respirador bucal. Nesses casos, pode-se também indicar o uso de um guia de  vedamento labial. A criança usa o dispositivo em casa, enquanto assistindo TV ou fazendo a lição, que estimule e reforça a automatização do circuito neural responsável pela respiração nasal.

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