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Relatorio Radiologia

Por:   •  23/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  1.605 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Relatório Prático

De Radiologia

Rafaella Alcantara

Belo Horizonte

2016

Anatomia Dento-Alveolar

Estruturas radiopacas: Esmalte, cortical alveolar, dentina, cemento, osso alveolar, trabéculas osséas, lâmina dura, crista alveolar, crista osséa.

Estruturas radiolúcidas: Espaço medulares, cavidade pulpar, espaço periodontal, canais nutrientes, papila dentária, velamento cervical, espaço pericoronário.

Dentes e Estruturas Anexas

Esmalte: É o tecido duro que reveste a dentina coronária, sendo o mais mineralizado do corpo humano. Ele também é extremamente duro e resistente ao desgaste, permitindo a mastigação de vários alimentos e o contato dos dentes superiores com os inferiores inúmeras vezes ao dia. Porém, por ser constituído por uma parte orgânica mínima, ele apresenta enorme fragilidade se não contar com o suporte elástico da dentina. Devido à sua translucidez, o esmalte deixa transparecer a cor amarelada da dentina, apresentando portanto, uma tonalidade branco-amarelada, que é a cor característica das coroas dos dentes.

Dentina: Representa a maior porção de tecidos duro dos dentes, sendo menos radiopaca que o esmalte. A radiopacidade aumenta com a idade o limite amelo-cementário entre o esmalte e a dentina, serve de diagnóstico para a penetração de cáries, principalmente as oclusais.

Cemento: É um tecido mineralizado que entre as raízes dos dentes com radiopacidade semelhante ao da dentina, não permitindo assim a diferenciação radiográfica de ambas.

Espaço Periodontal: Espaço entre a raíz e a lâmina dura, aparece como uma linha radiolúcida contínua entre ambos, seu aspecto é importante no radiográfico das periapicopatias e traumas oclusais quando apresenta-se espessado.

Cavidade Pulpar: Imagem radiolúcida que ocupa o centro do dente, da porção coronária até o ápice dos dentes, sua topografia varia de acordo com a conformação da coroa e raíz de cada dente, seus tamanhos e conformação tendem a diminuir com a idade.

Papila Dentária: Área radiolúcida observada na região apical dos dentes em formação. Delimitada pela linha radiopaca que envolve os germes dentários. Pode ser confundido com alterações periapicais em dentes em fase final da rizogênese.

Espaço Pericoronário: Radiolúcido, situado entre o esmalte e a cortical da crista óssea dos dentes não corrompidos ou em formação. Quando aumentada de volume, sugere a presença de um cisto dentígero.

Lâmina Dura: Linha radiopaca fina que se situa com as cristas ósseas alveolares. A sua visualização é muito importante no diagnóstico das alterações periapicais.

Crista Óssea Alveolar: Apresenta-se como uma linha radiopaca contínua delgada e lisa, cobrindo o osso esponjoso nas cristas e passando de um dente ao outro, sem interrupção sofre alterações dependendo dos dentes adjacentes. Tem papel importante no diagnóstico de doenças periodontais.

Osso Alveolar: Estrutura trabecular radiopaca limitada por espaços medulares radiolúcidos. O grau de densidade varia.

Crista Óssea: A crista óssea inicia sua formação com o estabelecimento do osso basal.

Canais Nutrientes: Linhas radiolúcidas que correspondem aos trajetos intra-ósseos das arteríolas ou veias.

Anatomia Maxilo-Mandibular

Estruturas Radiolúcidas: Fossas nasais, sutura intermaxilar, sombra do nariz, fossa incisiva, fosseta mirtiforme, seio maxilar, foramina lingual, fosseta mentoniana, canal mandibular, forame mentual, fóvea submandibular, defeito ósseo de stafne.

Estruturas Radiopacas: Septo nasal, conchas nasais inferiores, espinha nasal anterior, sombra do nariz, y invertido de Ennis, processo zigomático da maxila, osso zigomático, túber da maxila, hámulo pterigoideo, lâmina lateral do processo pterigoideo do osso esfenoide, processo coronóide da mandíbula, septo do seio maxilar, espinha geniana, protuberância mentoniana, linha oblíqua externa, linha oblíqua interna, cortical basal mandibular.

Maxila

Sutura Intermaxilar: Sutura entre os processos maxilares, linha radiolúcida na linha média, estendendo-se desde a crista alveolar entre os incisivos centrais superiores até a linha nasal anterior. Bem identificada em jovens.

Forame Incisivo: Localizado entre os incisivos superiores na união dos processos palatinos da maxila. Pode apresentar-se como área radiolúcida em forma de coração, oval ou diamante.

Canal Incisivo: Podem ser vistos nas radiografias periapicais ou incisivos superiores como duas linhas radiolúcidas de forma ovalada, de largura e longitude variáveis, extremamente delimitadas por duas outras linhas radiopacas que são registros de paredes laterais.

Fosseta Mirtiforme: É uma depressão óssea existente ao nível do ápice dos incisivos laterais superiores e limitada posteriormente pela eminência canina. Devido sua radiolucidez, este reparo anatômico pode mimetizar uma lesão periapical na região dos incisivos.

Fossa Nasal: São áreas radiolúcidas. Em região de incisivos superiores como áreas radiolúcidas, simetricamente disposta acima dos ápices radiculares e separados por uma espessa faixa radiopaca, que se estende do teto até o assoalho da mesma. Corresponde ao registro radiográfico do septo nasal.

Y Invertido de Ennis: Ponto de interseção das linhas radiopacas correspondentes ao assoalho da fossa nasal e parede anterior do seio maxilar. Normalmente na região de caninos superiores.

Septo do Seio Maxilar: Linhas radiopacas frequentemente encontradas, parece dividir o seio maxilar em mais uma cavidade.

Processo Zigomático da Maxila: Área de forte condensação óssea, onde a maxila se articula com o osso zigomático. Apresentando-se como uma sombra radiopaca em forma de V, frequentemente sobreposta ao primeiro e segundo molar superior.

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