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Relatorio bioquimica propriedades fisicas

Por:   •  31/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.904 Palavras (12 Páginas)  •  276 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB[pic 1]

 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - DCT

 DISCIPLINA: BIOQUÍMICA BÁSICA

 DOCENTE: Prof.ª DR LUZIA PANDO

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DAS PROTEÍNAS

CAIO FERNANDO DOS SANTOS DA CRUZ

JAILA ARRUDA PEREIRA

MARYNNY TEIXEIRA SILVA

PAULA RUBATO CARDOSO

Jequié, BA

Julho/2018

CAIO FERNANDO DOS SANTOS DA CRUZ

JAILA ARRUDA PEREIRA

 MARYNNY TEIXEIRA SILVA

PAULA RUBATO CARDOSO

PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DAS PROTEÍNAS

Relatório apresentado a Universidade do Sudoeste da Bahia - UESB, como requisito parcial para fins avaliativos da disciplina Bioquímica Básica a docente: Prof.ª Dr. Luzia Prado.                                            

Jequié, BA

Julho/2018

SUMÁRIO

1.Introdução........................................................................................ 4

2. Objetivos......................................................................................... 6

3. Materiais e reagentes..................................................................... 7

     3.1. Materiais utilizados................................................................. 7

     3.2 Reagentes e amostras............................................................ 7

4. Procedimentos experimentais........................................................ 8

5. Resultados e discussão................................................................ 10

6. Conclusão................................................. ................................... 17

7. Referências Bibliográficas............................................................ 18

8. Anexos.......................................................................................... 19


  1. INTRODUÇÃO

As proteínas são moléculas grandes, existentes em todos os seres vivos e construídos por sequências de aminoácidos ligados por ligações peptídicas tendo em si, portanto, uma estrutura única e tridimensional. Essa estrutura é o que determinará sua função no organismo dos seres vivos. Quando a proteína está em sua condição mais estável termodinâmicamente, exercendo uma função específica biológica, denominamo-la nativa.

A solubilidade é um efeito entre as distintas interações energéticas que acontecem inter e intramolecular, mediante os grupos dos resíduos de aminoácidos e entre proteínas e o solvente. Diante disso, a precipitação de proteínas sucede quando as interações intermoleculares proteína-proteína tornam-se mais fortes do que as interações proteína-solvente. Dessa maneira, a concentração e natureza dos sais, polaridade do solvente, pH e temperatura depende da solubilidade de uma proteína.

Mas, as proteínas podem sofrer um processo de desnaturação, o qual é definido como alteração na estrutura tridimensional nativa de uma proteína com consequência mudança de suas propriedades funcionais, já que as ligações fracas responsáveis pelas estruturas secundária, terciária e quaternária são rompidas (pontes dissulfetos e/ou ligações de hidrogênio e/ou interações hidrofóbicas e/ou pontes salinas), levando à precipitação da proteína, perda de sua conformação mais estável e, consequentemente, a perda de sua função biológica. Agentes físicos e químicos podem levar a tal situação, como: temperatura, solventes orgânicos, altas concentrações salinas, ácidos fortes e agentes caotrópicos.

O acréscimo da temperatura rompe interações por conta da agitação das moléculas, os detergentes e a uréia são capazes de romper interações hidrofóbicas, o pH influencia na carga líquida da proteína, a força iônica interfere na solubilidade da proteína frente a adição de diferentes quantidades de sal, aumentando ou diminuindo a camada de solvatação. A constante dielétrica provoca a exposição de radicais hidrofóbicos em solução apolar, processos de oxidação e redução são responsáveis pela quebra de pontes dissulfeto e o agente caotrópico é responsável por fazer pontes de hidrogênio visto que aponta em sua composição átomos eletronegativos, desestruturando, assim, a proteína.

Faz-se necessário, destacar que na desnaturação de proteínas somente são rompidas as interações fracas, e não as ligações peptídicas, umas vez que essas têm caráter de ligação dupla e só são rompidas por ações enzimáticas catalíticas ou em meio extremamente ácido (H2SO4 ou HCl concentrados) associado a altas temperaturas.

As proteínas representam uma grande alterabilidade na solubilidade por conta da concentração e natureza dos sais. Estes efeitos, complexos, podem conter interações especificas entre grupos de aminoácidos carregados e íons em solução ou, particularmente, grandes concentrações de sais, os quais podem refletir modificações nas propriedades do solvente.  

 

  1. OBJETIVOS
  • Averiguar o efeito do aumento da temperatura sobre a ovoalbumina e na atividade enzimática;
  • Notar o efeito de agentes alcalóides e de solvente orgânico na solubilidade de proteínas;
  • Verificar o aumento da solubilidade de proteínas pelo aumento da força iônica da solução (efeito “salting in”);
  • Promover precipitação de proteínas em altas concentrações de sal (precipitação por sulfato de amônio, efeito “salting out”).
  1. MATERIAIS E REAGENTES
  1.  MATERIAIS UTILIZADOS
  • Tubos de ensaio;
  • Becker;
  • Pipetas graduadas;
  • Pipetas Pasteur;
  • Manta de aquecimento.
  1.  REAGENTES E AMOSTRAS
  • Solução de ovoalbumina;
  • Ácido tricloroacético (TCA 10%);
  • NaCl 0,1M;
  • Solução saturada de sulfato de amônio;
  • Álcool etílico absoluto;
  • Água destilada.
  1. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Parte A: Desnaturação pelo calor

Foi batida por alguns minutos uma clara de ovo, juntando-a com água, o suficiente para duplicar o volume obtido.

                   Tubos

                   1

                 Soluções

1,0mL clara de ovo

Banho Maria fervente

Parte B: Desnaturação por reagentes dos alcalóides:

Foram separados e numerados dois tubos de ensaio, nos quais foram pipetados; 1mL de água destilada no primeiro e 1mL de clara de ovo a 10% no segundo, adicionou-se também 1mL de TCA 10% às soluções, após esse procedimento homogeneizamos as substâncias.

...

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