A Ergonomia E A Síndrome De Burnout No Ambiente De Trabalho
Por: Vasconcelloss • 25/8/2025 • Monografia • 5.698 Palavras (23 Páginas) • 26 Visualizações
FACULDADE UNICA
EDSON VASCONCELOS SOUZA
A ERGONOMIA E A SINDROME DE BURNOUT
NO AMBIENTE DE TRABALHO
Três Pontas / MG
2024
FACULDADE UNICA
Edson Vasconcelos Souza
A ERGONOMIA E A SINDROME DE BURNOUT
NO AMBIENTE DE TRABALHO
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO.
Três Pontas / MG
2024
A ERGONOMIA E A SINDROME DE BURNOUT
NO AMBIENTE DE TRABALHO
Edson Vasconcelos Souza
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- A relação entre ergonomia e a síndrome de burnout no ambiente de trabalho destaca a importância de criar condições laborais que promovam o bem-estar físico e mental dos colaboradores. A ergonomia, ao adaptar o ambiente de trabalho às necessidades individuais dos funcionários, busca prevenir lesões e desconfortos físicos, contribuindo para a melhoria do ambiente laboral. A síndrome de burnout, caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal, está frequentemente associada a condições de trabalho estressantes e inadequadas. A aplicação de princípios ergonômicos pode atenuar fatores de risco para o surgimento do burnout, proporcionando um ambiente mais saudável e produtivo. A adequação de mobiliário, a organização do espaço de trabalho e a implementação de pausas adequadas são aspectos ergonômicos que podem minimizar o estresse físico e emocional. Além disso, a promoção de uma cultura organizacional que valoriza o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial para prevenir o esgotamento profissional. A aplicação da ergonomia no ambiente de trabalho é essencial para prevenir desconfortos físicos e emocionais, contribuindo indiretamente na prevenção da síndrome de burnout. A busca por condições ergonômicas e uma cultura organizacional favorável ao equilíbrio entre trabalho e vida pessoal pode criar um ambiente mais saudável e resiliente, beneficiando tanto a saúde quanto o desempenho dos colaboradores.
PALAVRAS-CHAVE: Ergonomia, Síndrome de Burnout, Ambiente de Trabalho.
- INTRODUÇÃO
A ergonomia é essencial na promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores no ambiente de trabalho. Ela busca adequar as condições de trabalho às características físicas e psicológicas dos indivíduos, visando prevenir doenças ocupacionais, como a síndrome de burnout. Através da análise das atividades laborais, a ergonomia identifica os fatores que podem levar ao desenvolvimento dessa síndrome, permitindo a implementação de medidas preventivas eficazes. Dentre os principais fatores ergonômicos que podem contribuir para o surgimento da síndrome de burnout, destacam-se a carga de trabalho excessiva e a falta de autonomia. A sobrecarga de tarefas pode levar à exaustão física e mental dos trabalhadores, aumentando o risco de desenvolverem sintomas característicos da síndrome.
Os sintomas físicos e psicológicos da síndrome de burnout podem afetar significativamente o desempenho dos trabalhadores. Dentre os sintomas físicos mais comuns estão a fadiga constante, dores musculares, distúrbios do sono e problemas gastrointestinais. Já os sintomas psicológicos incluem irritabilidade, ansiedade, depressão e dificuldade de concentração. Esses sintomas interferem na capacidade produtiva dos indivíduos, comprometendo sua qualidade de vida no trabalho. As consequências negativas da síndrome de burnout para as organizações são significativas. O aumento do absenteísmo, ou seja, das faltas e afastamentos dos funcionários, é uma das principais consequências observadas. Os custos financeiros e emocionais para as organizações são consideráveis, tornando-se imprescindível a adoção de medidas preventivas.
Para promover um ambiente de trabalho mais saudável e evitar o desenvolvimento da síndrome de burnout, as empresas podem adotar diversas estratégias. Entre elas, destacam-se a promoção do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, através da implementação de políticas que incentivem o uso adequado do tempo livre e o estabelecimento de limites entre trabalho e vida pessoal. O apoio social no ambiente de trabalho desempenha um papel crucial na prevenção da síndrome de burnout. Relações interpessoais positivas e suporte emocional por parte dos colegas e superiores podem reduzir o estresse ocupacional e aumentar o bem-estar dos trabalhadores. A criação de um clima organizacional favorável ao desenvolvimento dessas relações é essencial para promover um ambiente saudável e evitar o surgimento da síndrome. Os trabalhadores também têm um papel importante na prevenção da síndrome de burnout. Medidas preventivas individuais, como o estabelecimento de limites entre vida pessoal e profissional, a prática regular de atividades físicas e o cuidado com a saúde mental, podem contribuir para evitar o desenvolvimento da síndrome.
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