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A Terapia Ocupacional na Atenção de Alta Complexidade: Recursos Terapêuticos

Por:   •  6/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.255 Palavras (10 Páginas)  •  705 Visualizações

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Universidade de Brasília-UnB

Faculdade Ceilândia- FCE

Disciplina: Terapia Ocupacional na Atenção de Alta Complexidade: Recursos Terapêuticos

Professora: Giselle Alves

Aluna: Vanessa Pereira Dos Santos 15/0022832

Portifólio de Alta Complexidade: Recursos Terapêuticos

 Brasília, 10 de Maio de 2017.


Vanessa Pereira Dos Santos 15/0022832

           Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Terapia Ocupacional na Atenção de Alta Complexidade: Recursos Terapêuticos, no Curso de Terapia Ocupacional, na Universidade de Brasília. Prof. Giselle Neves.

Brasília, 10 de Maio de 2017.

1.Análise da atividade- Dia 08/03

É uma metodologia pedagógica e também um tipo de procedimento terapêutico e avaliativo, e a finalidade é investigar, avaliar, favorecer e compreender o significado da qualificação, adaptação e humanização do fazer humano para a saúde do indivíduo.Pode ser feita por observação e perguntas a partir da execução de uma atividade Na análise da atividade estão incluídas as propriedades manifestas, que estão relacionadas ao tempo, espaço, procedimento e habilidade; e as propriedades adquiridas que estão ligadas aos papeis, significado real e simbólico, coletivo e pessoal, socioeconômico e cultural. A diferença entre a propriedade manifesta e a adquirida é que na manifesta a atividade é vista de um jeito mais padronizado, enquanto a propriedade adquirida se leva em consideração o contexto em que aquela atividade será realizada.Existem vários modelos de analise de atividade que vão se diferenciar dependendo do foco da analise que podem ter diferentes focos.

Toda atividade,vai trazer algum significado ou sentido para a pessoa que a realiza e o terapeuta ocupacional, por meio da utilização da atividade, vai oferecer ao paciente oportunidades para uma ação efetiva.

Os pontos essenciais para uma análise de atividade são:

- compreender suas propriedades gerais;

-compreender sobre como usá-las para produzir mudanças terapêuticas da perspectiva de várias teorias da profissão;

- compreender a forma de uso das atividades para alcançar os objetivos centralizados no paciente.

O conhecimento sobre análise da atividade deveria começar no início da graduação,pois é um elemento essencial para a formação que será utilizados em vários campos de atuação.Segundo Cavalcanti(2007,p.110) “o terapeuta ocupacional,ao analisar a atividade,pode identificar as áreas em que são necesária adaptações e graduações, depedendo da capacidade funcional do cliente e os problemas são identificados mais especificamente.”.

2.Fases do luto- Dia 15/03

As fases do luto podem ser dividas a partir da descrição de Elisabeth Kübler-Ross, segundo o psiquiatra o luto se categoriza em 5 fases:

-Negação e Isolamento:é o primeiro estágio, quando se toma conhecimento de sua doença as pessoas vão reagir negando o fato, não acreditando no primeiro momento. ‘’A negação não se trata somente do acreditar na notícia, mas também nos exames, nos laudos e nas avaliações médicas[...]A negação é um escudo momentâneo para se defender da situação de perda em que se encontram. A maioria das pessoas não fica estagnada nessa situação.’’(TAVERNA,2014,p.41).

-Raiva: no segundo estágio a raiva, acontece quando a negação não sustenta mais, e por conta disso vai assumir a consciência de que realmente o fato existe e esse quadro não pode ser alterado, as emoções são projetadas no ambiente externo, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado. Junto com a raiva, também pode surgir sentimentos de revolta, inveja e ressentimento, a pessoa se pergunta o porquê do fato estar acontecendo com ela.

-Negociação/Barganha: acontece após a pessoa ter deixado de lado a Negação e o Isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu. Nessa fase o indivíduo busca fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.  

-Depressão: ocorre um sofrimento muito grande e negar não adianta mais, agredir e se revoltar também não, fazer barganhas não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda. É um momento em que acontece uma grande reflexão e necessidade de isolamento, aparece quando a pessoa começa a tomar consciência de sua debilidade física, já não consegue negar as condições em que se encontra atualmente, quando as perspectivas da perda são claramente sentidas.

-Aceitação: é possível para aquelas pessoas que tiveram tempo necessário para superar as outras etapas. Não necessariamente, todas as fases ou estágios em uma sequência lógica, mas receberam algum apoio para enfrentá-las. Claramente o que interessa é que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz e com dignidade, mas a aceitação não deve ser confundida com um estágio feliz, ela é quase destituída de sentimentos. ‘’É quase uma fuga de sentimentos. É como se a dor tivesse esvanecido, a luta tivesse cessado e fosse chegado o momento do repouso derradeiro antes da longa viagem.’’ (KÜBLER-ROSS, 2012, p.118, apud TAVERNA, p.43).

Além das fases de luto, existem os tipos de dores total, que podem ser categorizadas em: física,espiritual,emocional ou psiquica e social.

Nesta aula sobre luto, além de conversamos sobre as fases e os tipos de dores vinculados a ele, assistimos um video relacionado ao tema e fizemos uma dinâmica com intuito de saber o que faríamos se tivessemos apenas 24 horas de vida e com isso deu pra associar bastante ás fases do luto.

3.Recursos Terapêuticos- Dia 22/03

A aula foi realizada no laboratório do CEM 04 e vimos um pouco alguns recursos que podem ser utilizados no contexto hospitalar. Os recursos terapêuticos podem ser técnicas, métodos ou atividades, que tenham como finalidade a intervenção significativa e que traga melhora ao paciente.

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