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GUIA PARA UM PROGRAMA DE PRÁTICAS INTEGRADAS PARA APOIAR O RETORNO AO TRABALHO E A PROMOÇÃO DA PERMANÊNCIA NO EMPREGO

Por:   •  22/8/2019  •  Artigo  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  367 Visualizações

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GUIA PARA UM PROGRAMA DE PRÁTICAS INTEGRADAS PARA APOIAR O RETORNO AO TRABALHO E A PROMOÇÃO DA PERMANÊNCIA NO EMPREGO  

PARTE UM

Guia destinado à implantação de programas individuais e  mudanças organizacionais e. Ressalta a importância da ética no que tange a sigilo de informações trocadas entre os envolvidos.

Dividido em 7 etapas

1. Começar o programa assim que os primeiros procedimentos administrativos forem iniciados

2. Fazer o primeiro contato com o trabalhador

3. Acompanhar o trabalhador em sua reabilitação

4. Preparar o encontro com o supervisor imediato

5. Planejar e elaborar um plano de retorno ao trabalho

6. Facilitar o retorno ao trabalho com a implantação do plano de retorno

7. Acompanhar o retorno ao trabalho e fazer os ajustes necessários

O papel do trabalho e o processo de retorno ao trabalho

Problemas de saúde mental têm aumentado nos últimos 20 anos, levando a longos períodos de afastamento ou até aposentadorias por invalidez.

As empresas alegam que gostariam tomar medidas para prevenir estes agravos, promover retorno ao trabalho e a permanência do trabalhador em seu ambiente de trabalho. Este guia trata então de uma abordagem que busca modificar a visão de reabilitação por uma de prevenção em saúde mental no trabalho.

O papel central do trabalho  na saúde mental

Estudos  afirmam que além de eventos estressantes  inerentes ao cotidiano, como:   morte de um ente querido, necessidade de cuidar de pais ou de um filho doente, problemas conjugais ou financeiro; as dificuldades apresentadas no contexto de trabalho, têm tido grande proporção no quesito “ Saude mental”. Vale ressaltar alguns fatores determinantes para a permanência do trabalhador no emprego, diretamente relacionado a saúde mental:

  •  constrangimentos que colocam a saúde mental em maior risco estariam associados a trabalhos que envolvem forte demanda psicológica (como aumento do ritmo e sobrecarga),
  • baixo reconhecimento,
  • pouco apoio de supervisores e colegas,
  • ausência de margem de manobra para tomar decisões.

Levar  em consideração  as situações de trabalho

O programa de apoio busca  transformar fatores de risco em fatores de proteção e prevenção, de forma à assegurar que os trabalhadores sintam-se apoiados em situações difíceis, tenham influência sobre seu trabalho e saibam que são respeitados e reconhecidos em suas funções e auxiliá-los na procura de meios para agir sobre suas situações de trabalho, visando facilitar o retorno e a permanência do trabalho.

Os princípios básicos subjacentes ao programa

1º  mobilização do trabalhador e à importância dada a visão construtiva da pessoa no trabalho

2º reconhecimento do papel do trabalho na saúde mental.

O trabalhador no cerne do programa

O trabalhador é envolvido em todo o processo deste programa, se encarrega da sua reabilitação e retorno ao trabalho, respeitando seu ritmo e suas capacidades, esta abordagem permite reforçar no indivíduo o sentimento de eficácia pessoal e gerenciar progressivamente a situação.

  • trabalho é altamente valorizado em nossa sociedade,
  • trabalhadores são mobilizados por seus empregos
  • trabalhadores não desejam se afastar sem motivos relevantes.

Uma “clínica” de trabalho

Mecanismo pelo qual se possa refletir, considerar e transformar o trabalho, através de fórum de discussão onde o trabalhador possa falar sobre seu trabalho, o que faz, as dificuldades, preocupações e também sobre o que é importante e significativo. É também pertinente para pessoas que não enfrentaram nenhum constrangimento específico no trabalho, porque o fato de se envolver em processos reflexivos sobre seu trabalho permite que se definam modalidades de retorno e que se reconstrua sua capacidade de agir no trabalho.

Os  Pré Requisitos

Mudança de perspectiva radical em relação a práticas organizacionais na área de gestão de afastamentos e devem ser acordadas previamente.

  • Debater as questões envolvidas  no programa - dependem do comprometimento e da participação dos diversos atores na situação de trabalho (diretoria, sindicatos e supervisores), deve ser discutida a função e objetivo de cada um, por haver questões contraditórias dentro de um mesmo grupo e isso deve ser considerado antes da implantação do programa.
  • Posição clara assumida pela diretoria - comprometer-se claramente a levar em conta o papel do trabalho na saúde mental, através de ações como adoção e divulgação de um quadro de referência, formação de gestores do programa de retorno ao trabalho e adoção de práticas focadas na análise das situações de trabalho e de intervenções nestas.
  • Uma participação apoiada pelo sindicato - O sindicato vai comprometer-se mais prontamente com as medidas de retorno ao trabalho propostas se puder participar e se essas medidas atenderem às expectativas dos trabalhadores e estiverem em conformidade com os acordos sindicais.
  • A coordenação de práticas - colaboração entre os diversos atores, internos e externos à empresa, e que seja definido claramente o papel de cada um.

Pré-requisitos para o sucesso 

• A diretoria deve se comprometer claramente com um programa que considere o papel do trabalho na saúde mental, bem como com a necessidade de estar aberta a oferecer práticas de apoio ao retorno ao trabalho.

• Esta visão deve ser compartilhada por todos os trabalhadores e pelo sindicato, na medida em que as questões envolvidas no programa forem claramente definidas.

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