PROGRAMAS DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO

Nome da Revista
Vol. X, Nº. N, Ano YYYY[pic 1]

Arquimedes Vieira

Anhanguera Educacional

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PROGRAMAS DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO:[pic 2]

A instauração da CIPA, a utilização de EPIs e o registro da CAT

Resumo

Transformar o ambiente laboral no qual empregados trabalham em ambientes seguros são desafios que as empresas, indústrias, órgãos públicos etc. necessitam levar em consideração, tanto para a devida regulamentação junto à legislação vigente, quanto para a preservação da saúde e da segurança dos trabalhadores e usuários desses espaços. Para que essa segurança seja alcançada algumas ações podem ser desenvolvidas como a implantação de Programas de Prevenção de Acidentes (PPA). Observando-se a regulamentação a partir dessa instância superior torna-se necessário instaurar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de modo que os gestores que estarão a frente devem conscientizar os empregados e usuários com vias para a devida utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). E, ainda que os acidentes possam acontecer, torna-se necessário realizar os devidos registros desses, objetivando a busca por estratégias para a prevenção e redução de futuras ocorrências.

Palavras-Chave: Programa de Prevenção de Acidentes, Equipamentos de Proteção Individual, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, Comunicação de Acidente do Trabalho.

abstract

Transforming the work environment in which employees work in safe environments is a challenge that companies, industries, public agencies, etc. they need to consider, both for the due regulation with the current legislation, as well as for the preservation of the health and safety of the workers and users of these spaces. For this safety to be achieved, some actions can be developed, such as the implementation of Accident Prevention Programs (PPA). Observing the regulation from this higher level, it is necessary to establish the Internal Commission for Accident Prevention (CIPA), so that the managers who will be in charge must raise awareness among employees and users with ways to properly use the Personal Protective Equipment (PPE). And even though accidents may happen, it is necessary to carry out the due records of these, aiming at the search for strategies for the prevention and reduction of future occurrences.

Keywords: Accident Prevention Program, Personal Protective Equipment, Internal Commission for Accident Prevention, Work Accident.

1. Introdução

O presente trabalho busca elencar programas de prevenção para a redução de acidentes de trabalho, como o PST (Programa de Saúde do Trabalhador), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), dentre outros que possam surgir com a necessidade de cada ambiente laboral.

Sob essa perspectiva, torna-se necessária a instauração da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que objetivam a devida orientação e fiscalização dos envolvidos nesses ambientes, de modo a reduzir riscos de acidentes de trabalho.

Com os devidos programas de orientação e sob a tutela da CIPA, os empregados que porventura necessitarem utilizar os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) estarão em conformidade com as Normas Regulamentadoras (NR) que prezam pela segurança e saúde do trabalhador.

Cabe ainda salientar que as explanações sobre as possibilidades para a prevenção de acidentes devem servir como guia para a atenção primária, como os primeiros socorros das vítimas, além do devido registro dessas ocorrências, também conhecido como CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), entre outras situações pertinentes ao ambiente de trabalho.

Os programas de prevenções de acidentes visam minimizar possíveis situações de risco para os colaboradores, usuários, terceirizados etc. de determinadas empresas, setores da economia, indústrias etc. Nesse sentido há necessidade de elencar quais são os programas mais comuns nos ambientes laborais para que se possa observar o rol de ação desses programas.

Seguindo a linha dos programas de prevenção há de se desenvolver fundamentos sobre os instrumentos utilizados para tais programas, como a instauração da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e da utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs).

As ações para as ocorrências de acidentes de trabalho devem ser categorizadas, de modo que os envolvidos saibam quais protocolos devem ser seguidos, a fim de reduzir os danos dos acidentes, bem como a preservação da segurança e da saúde do trabalhador, além dos registros de comunicação dessas ocorrências.

A pesquisa foi realizada de forma básica, com vias para o levantamento qualitativa quanto aos programas de prevenção de riscos de acidentes em ambientes laborais. Por se tratar de uma pesquisa descritiva foram elencados normas e legislações vigentes que auxiliam na elucidação de possibilidade para a prevenção da segurança e saúde dos trabalhadores.

Os apontamentos históricos foram satisfatórios para a observação do discurso referente ao tema proposto. A leitura do desenvolvimento das Normas Regulamentadoras em consonância com suas respectivas portarias aponta para a tentativa de reduzir os riscos de acidentes em ambientes laborais, ainda assim, existem possibilidades de melhorias quanto a legislação vigente. Essa pesquisa bibliográfica e suas múltiplas implicações ocorreu diretamente nos sítios dos órgãos competentes como a atual Secretaria Especial do Trabalho pertencente ao Ministério da Economia, Ministério da Saúde entre outros órgãos competentes.

1. Programa de Saúde do Trabalhador (PST)

Inúmeras pesquisas são realizadas no âmbito da saúde pública com vias para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, nesse sentido, Minayo-Gomez e Thedim-Costa (1997), indicam a existência de um campo específico para a saúde dos trabalhadores. Para a devida compreensão de como o trabalho e a saúde do trabalhador estão intrinsicamente ligados, esses pesquisadores realizam uma breve reflexão sobre o processo de industrialização mundial. De acordo com suas pesquisas, antes da revolução industrial e, consequentemente, a utilização de máquinas para a automatização do trabalho e captação monetária, os trabalhadores eram vistos como simples peças de mão de obra, ferramentas sem história, sem progresso, perspectivas ou esperanças, de modo que ao final do consumo de seus corpos eram prontamente substituídos.