TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A CROMATINA SEXUAL MUCOSA ORAL

Por:   •  10/9/2020  •  Resenha  •  591 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

Página 1 de 3

FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA DE EMBRIOLOGIA

PROF. DR. SÉRGIO FONSECA ZAIDEN

ALUNA: JULIANY OLIVEIRA ROCHA

TÍTULO:

Sexo Genético: Cromatina sexual ou Corpúsculo de Barr (MUCOSA ORAL)

INTRODUÇÃO:

Em 1923, Painter demonstrou citologicamente a existência dos cromosomos X e Y no ser humano. Em 1949, Barr e Bertram descobriram massas de cromatina sexual (corpos de Barr) em células femininas em interfase; desenvolveram uma técnica simples que permitia detectar estes corpos em células da mucosa bucal e como resultado de sua aplicação constataram que as mulheres sempre eram cromatínicas positivas e os homens cromatínicos negativos. Também detectaram exceções: mulheres com síndrome de Turner (X0) não apresentavam corpúsculos de Barr e homens com síndrome de Klinefelter os apresentavam. Estabelecem então que no ser humano do sexo feminino, e em todos os mamíferos do sexo feminino, um dos cromossomos X permanece condensado durante a maior parte do ciclo celular. Aparece como uma massa que se cora intensamente com os corantes nucleares e está adjacente à carioteca, recebendo o nome de corpúsculo de Barr (nome derivado de Murray Barr que o descobriu nos neurônios de gatas e confirmado pelo Congresso de Paris).

Hoje, corresponde a um segundo cromossomo X inativo durante a interfase ou que corpúsculos ou corpos de Barr são massas condensadas de cromatina sexual no núcleo (internamente ou externamente) das células somáticas das mulheres devido a um cromosomo X inativo. Barr e Ewart George Bertram (1949) demonstraram que é possível determinar geneticamente o sexo de individuos pela existência ou não desta massa de cromatina na superfície interna da membrana nuclear (cromatina sexual).
De acordo com a hipótese apresentada por
Mary Lyon e Russel (1966) os corpúsculos seriam o resultado da inativação, compactação e heterocromatização de todos, exceto um, cromossomos X do indivíduo. Fêmeas de mamíferos (XX) devem apresentar um destes cromossomos inativo de maneira que o relacionamento de dosagem entre cromossomos sexuais eucromáticos e cromossomos autossomais seria o mesmo que nos tecidos somáticos dos machos. De acordo com a hipótese, um dos cromossomas X de cada célula somática feminina é geneticamente inativo; o corpúsculo de Barr representa este cromossomo X inativo. A inativação ocorre a partir do 16º dia de desenvolvimento embrionário. As investigações foram comprovadas quando, em fêmeas aneuplóides, eram encontrados tantos corpúsculos de Barr menos um quantos cromossomas X possuíam as células.

Deve ficar bem claro que em cada célula teremos apenas um cromossomo X ativo e a inativação ocorrerá a partir do segundo.
XY: Ausente (homens normais).
XX: Um (mulheres normais).
XXX: Dois (mulheres com a síndrome denominada de Superfêmea).
XXY: Um ( homens com síndrome de Klinefelter).
XXXY: Dois (Extremo de Klinefelter).
XYY: Ausente (Síndrome XYY).

Estabeleceu-se então uma pequena regra:

Número de corpúsculos de Barr = número de X - 1.

OBJETIVO:

Identificar e reconhecer a presença da cromatina sexual Corpúsculo de Barr

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.2 Kb)   pdf (109.5 Kb)   docx (28.8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com