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A Cultura de fezes e urina de animais

Por:   •  13/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.168 Palavras (5 Páginas)  •  782 Visualizações

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FIMCA – Faculdades Integradas Aparício Carvalho [pic 1]

Relatório para aula prática da disciplina de Microbiologia

Professora Juçara Maria Romeiro Codá Miyai

Aluna Alexia Souza Maia

Laboratório de Microbiologia

Porto Velho/RO

2018

[pic 2]

Cultura de fezes e urina de animais

  1. Introdução

Para o estudo e identificação de microrganismos, é preciso isolá-los e cultivá-los em condições químico-físicas adequadas, onde eles possam se proliferar e aumentar o seu inóculo, sob a forma de culturas puras. O seu cultivo é feito por meio de cultura, o qual fornece as condições ideais (nutrientes, temperatura, pH etc.) para o seu crescimento com a finalidade de desenvolver e manter os microrganismos viáveis no laboratório, contendo os nutrientes necessários para o progresso e posterior observação. A aula prática foi realizada em 22 de Março de 2018, a qual foi ministrada pela Professora Juçara Maria Romeiro Codá Miyai no laboratório da faculdade FIMCA. A aula consistiu em informar aos acadêmicos as técnicas de cultivo de bactérias em meios de cultura e qual a importância que elas têm no laboratório de microbiologia.

  1. Objetivo

Cultivar bactérias presentes em urina e fezes.

  1. Procedimentos: Material e Métodos

Materiais: Alça de inoculação, Água destilada, Mac Conkey(fezes), Swab, Lâminas, Álcool 70%, CLED (urina), Materiais biológicos (Fezes e urina), Bico de Bunsen, Estufa de inoculação.

Métodos: Usa-se o Cled para a urina. Com a alça de inoculação flambada no bico de Bunsen e esfriada na tampa, pega-se a urina e inocula(semear/espalhar) no Ágar CLED(meio de cultura);

Usa-se o Mac Conkey para as fezes. Dilui-se o material na água destilada, flambando a alça de inoculação e depois colocando nas fezes diluídas espalhando e inoculando no Mac(meio de cultura) e depois fazemos o mesmo em outro recipiente(replicação);

Por último, embala-se com papel filme os recipientes e coloca-se a identificação(nome do grupo, data de coleta, curso e período) e vão para a estufa de inoculação.[pic 3]

  1. Resultados

Houve crescimento bacteriano apenas no Ágar Cled, resultando na contagem de 2 colônias amarelas.

  1. Conclusão

A partir desta prática experimental, foi possível identificar os diferentes meios de cultura e modo como se prepara um, a fim de que se possa cultivar e manter microrganismos em laboratório, sendo uma associação equilibrada de agentes químicos e físicos que permitem o seu cultivo fora de seu habitat natural. Além de familiarizar com os métodos foi possível o conhecimento da aplicação dos diversos tipos de meios. Acreditamos então que a aula prática, nos deu um suporte para executarmos bem as técnicas e os procedimentos adequados para uma boa prática da Medicina Veterinária.

  1. Referência Bibliográfica

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

GLADWIN, M.; TRATTLER, B. Microbiologia clínica: ridiculamente fácil. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 404p.

BROOKS, G. F. et al. Microbiologia médica de Jawetz, Melnick & Adelberg. 26. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. 872p. (Lange).

MADIGAN, M. T. et al. Microbiologia de Brock. 14. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

[pic 4]

Prova de catalase e coloração de gram

  1. Introdução

A coloração de Gram é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram, que consiste no tratamento de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com o reagente cristal violeta, lugol, álcool-acetona e safranina. Essa técnica permite a separação de amostras bacterianas em Gram-positivas e Gram-negativas e a determinação da morfologia e do tamanho das amostras analisadas. A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias.

O teste da catalase é realizado com peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre uma lâmina e consiste na detecção da enzima catalase em bactérias. Esta enzima atua sobre a água oxigenada desdobrando-a em oxigênio e água e consequentemente protege as bactérias dos ataques com super oxidantes produzidos como defesa pelos leucócitos. A catalase é produzida por muitos microrganismos e é usualmente empregada para diferenciar Staphylococcus, que são catalase positivos de Streptococcus, que são catalase negativos. A prova é considerada positiva quando há borbulhamento devido à liberação do oxigênio.

  1. Objetivo

Confeccionar uma lâmina e utilizar a técnica de gram para visualizar a morfologia das bactérias e identificar gram negativas e positivas.

Descobrir se a prova da catalase(fator de virulência) irá resultar em positivo (Staphylococcus) ou negativo (Streptococcus).

  1. Procedimentos: Material e Métodos


Materiais: Lâmina; Alça bacteriológica; Solução salina; Água Corrente; Álcool-acetona; Cristal violeta; Iodo; Safranina; Pipeta de Pasteur; Placa com crescimento bacteriano; Tubo de ensaio; Solução de peróxido de hidrogênio; Microscópio óptico; Óleo de imersão; Bico de Bunsen.

Metodologia: Sobre a lâmina de vidro fez- se um esfregaço de uma cultura bacteriana já estabelecida, com a alça bacteriológica tocou-se levemente na superfície da colônia e deixa-se secar. Passou-se o esfregaço na chama do bico de Bunsen três vezes a fim de fixar o material. Posteriormente cobriu-se o esfregaço seco com cristal de violeta e deixou secar por um minuto. Lavou-se com água corrente e retirou-se o excesso da lâmina, e a cobriu com solução de lugol por um minuto. Após retirar o excesso da lâmina, pingou-se gotas de álcool por trinta segundos. Lavou-se com água corrente e cobriu-se a lâmina com solução de safranina que permaneceu por trinta segundos. Lavou-se a lâmina e a cobriu com papel filtro para a secagem da lâmina. Em seguida examinou-se ao microscópio com a objetiva de imersão.

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