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A HISTÓRIA DA FEBRE AFTOSA

Por:   •  1/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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A HISTÓRIA DA FEBRE AFTOSA

A Febre Aftosa é uma das zoonoses de maior importância econômica no Brasil, por isso pesquisa-se uma solução para sua erradicação desde 1950. Trata-se de uma enfermidade infecciosa aguda que causa febre, seguida pelo aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e nos pés de animais de casco.

Causada por um RNA vírus do gênero aphthovirus com sete tipos diferentes, que pode se espalhar rapidamente, a Febre Aftosa é uma doença infecciosa que atinge bovinos, suínos e ovinos. Sendo assim, é de grande importância econômica, por atingir áreas de produção. A propriedade atingida deve ter a produção interditada, prejudicando o comércio de produtos de origem desses animais e causando o sacrifício dos mesmos.  

A febre aftosa foi observada primeiramente na Europa, atingindo principalmente o gado  e chegou à América do Sul por volta de 1850, até então não havia registros sobre a doença. Os primeiros registros da doença no Brasil foram feitos em 1870, na região sul do país.

A doença que vinha atingindo o gado alertou o governo brasileiro, no final dos nos 80, acerca dos prejuízos econômicos provocados pela doença. Dessa forma, em 1988, foi criado o Plano Nacional de Sanidade Animal, tendo como prioridade a Febre Aftosa.

Em 1992, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul- estado majoritariamente atingido- determinou que 3 milhões de bovinos fosse vacinados, para conter o avanço da doença nas regiões de foco. O programa de vacinação visava erradicar a doença até 2005. No ano de 1993, a febre aftosa foi considerada controlada por vacinação no RS, diminuindo os focos da doença em mais de 90%.

Após 27 anos dos primeiros registros da aftosa, os estados do Sul obtiveram o título de áreas sanitariamente livre de contaminação, dado pela Organização Mundial da Saúde animal.

No ano de 1999, o Brasil enfrentou a maior epidemia da Aftosa, no Mato Grosso do Sul.

No ano de 2000 a Febre Aftosa voltou a afetar o gado do Rio Grande do Sul, acarretando no abate de muitos bovinos com o intuito de evitar a expansão da doença. Os Estados do Paraná e Distrito Federal e parte dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo são reconhecidos como zona livre de febre aftosa com vacinação.

A Febre Aftosa no Reino Unido começou a ser registrada em suínos, Já no Brasil, outros estados receberam o título de zona livre com vacinação. Durante alguns anos o aparecimento de focos da doença oscilou nos estados brasileiros, na Argentina, Uruguai e Paraguai, levando a novo alerta e debates a respeito da doença.

O último foco no Brasil foi detectado em 2006, no Paraná e Mato Grosso do Sul.

Em 2013, estados que haviam perdido condição de zona livre, obtiveram o título novamente e outros estados passaram a ser reconhecidos como zona livre da doença com vacinação. Somente Amapá, Roraima e parte do Amazonas ainda não possuem esta condição.  E apenas Santa Catarina recebe a condição de zona livre sem a vacinação.

Há décadas, são realizados estudos acerca da erradicação da doença, trabalho feito pelo governo e outras instituições de saúde. Entretanto ainda não consegui-se a completa erradicação da doença. A febre Aftosa atinge economicamente todo o país, pois quando ocorre um foco toda exportação de produtos animais é interrompida, gerando muitas perdas aos produtores e consequentemente perdas na economia do país.

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