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Febre Aftosa

Por:   •  13/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.265 Palavras (14 Páginas)  •  914 Visualizações

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Universidade de Patos de Minas

Curso de Medicina Veterinária

Febre Aftosa

Amanda Fernandes Silva

Ana Luisa Amorim Mundim

Anna Luisa Ferreira Nunes

Iury Antônio Silva Reis

Mariele Soares de Abreu

Neidilânia Maria Soares Ribeiro

UNIPAM

2016

Universidade de Patos de Minas

Febre Aftosa

Trabalho Acadêmico apresentado a Profa. Dra. Nádia Grandi Bombonato, na disciplina de Projeto Integrador – 1º ano noturno, do curso de Medicina Veterinária – Universidade de Patos de Minas.

UNIPAM

2016

RESUMO

        A Febre Aftosa é uma doença infectocontagiosa com potencial de transmissão extremamente alto entre os animais susceptíveis, podendo, em cerca de uma semana ou menos, infectar a totalidade dos componentes de um rebanho afetado. Caracteriza-se por febre e formação de vesículas, erosões e ulceras na mucosa oral, epitélio linguinal, nasal e mamário e na região coronária dos cascos e espaços digitais. São suscetíveis a doença os animais biungulados, ou seja, ovinos, bovinos, suínos e caprinos, além de ruminantes silvestres e elefantes. Com raros casos em humanos e em situações muito especiais. A doença é causada por um vírus da família Picornaviridae do gênero aphthovirus. A transmissão do vírus da febre aftosa ocorre por contato direto de animais susceptíveis com animais infectados e por contato indireto com objetos contaminados ou subprodutos. A importância do controle da doença vem das implicações socioeconômicas, pois a doença provoca perdas produtivas diretas. Sendo que o maior prejuízo está relacionado com o mercado internacional de produtos de origem animal. Isso porque os países livres da Febre Aftosa (maiores importadores) impõem severas restrições aos produtos de origem animal provenientes de países onde existem surtos desta patologia.

Palavras-chave: rebanho – animais biungulados - picornaviridae

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO          5

2 Desenvolvimento          6

2.1 Resistência do vírus         6

2.2 Permanência do vírus         7

2.3 Transmissão         7

2.4 Sintomas        .8

2.5 Diagnóstico        .9

2.6 Recuperação        10

2.7 Prejuízos        .10

2.8 Profilaxia e Cuidados         11

2.9 Regiões Afetadas         . 13

3. CONCLUSÃO         15

    REFERÊNCIAS         16

INTRODUÇÃO

A febre Aftosa se encontrada classificada na lista A do Código Sanitário Internacional, resultado da sua alta contagiosidade que coloca em cheque o agronegócio das regiões onde o este tem importância econômica.

Esta doença se torna um desafio para o Brasil, tendo em vista que as barreiras comerciais restringem as exportações de carne, impedindo a entrada do produto brasileiro em novos mercados. Este estudo visa esclarecer de uma forma breve sobre a febre Aftosa, desde sua transmissão até os prejuízos causados por esta.

A febre Aftosa é uma enfermidade infecto-contagiosa aguda com potencial de transmissibilidade extremamente alto entre os animais susceptíveis, podendo, em cerca de uma semana ou menos, acometer a totalidade dos componentes de um rebanho afetado (PIRES, 2010).

Produzida por um vírus da família a Picornavirus, gênero Aphtovirus, que afeta animais biungulados tanto domésticos como selvagens. Caracteriza-se pela presença de aftas na mucosa oral, epitélio lingual, nasal, mamário, como também lesões características na região coronária dos cascos e nos espaços interdigitais.

A febre Aftosa possui uma importância socioeconômica significativa, seu impacto pode prejudicar tanto famílias rurais como empresários, pois causa grandes perdas financeiras com a redução expressiva da produtividade do rebanho.

Cada país controla seus portos de entrada e saída de mercadorias, algumas das regulamentações usadas frente a febre Aftosa previnem a entrada da doença o que inclui a proibição da importação de animais de países onde a Aftosa é endêmica.

A erradicação da doença é dificultosa pelo seu alto custo ou pelo simples fato do não interesse de alguns países por não possuírem a economia baseada na pecuária. Em toda América é de suma importância a erradicação desta enfermidade.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1. Resistência do vírus

O vírus é resistente ao frio, até mesmo ao congelamento, sendo destruído por temperaturas elevadas a 50°c. Sobrevive nos gânglios linfáticos dos animais e na medula óssea, onde o pH é neutro, mas morre nos músculos onde o pH é inferior a 6. Pode sobreviver por até um mês em condições favoráveis de pH e temperatura, como por exemplo forragens e meio ambiente (CANAL RURAL, 2014).

TABELA 1: Esquema de sobrevivência do vírus em objetos contaminados à temperatura ambiente:

OBJETOS CONTAMINADOS

SEMANAS

Solo (verão, inverno)

1-21

Sujeira de estabulo, areia de estábulo

1-10

Areia de estrada, solo de jardim

1,5-4

Excrementos (verão, inverno)

1-24

Resíduos líquidos (pouca amônia)

3-15

Estábulos (verão-inverno)

2-11

Paredes, tijolos

2-4

Solo, água

4

Plantas forrageiras (verão-inverno)

1-7

Fardo de feno (verão-inverno)

4-29

Saco de cimento

20

Farinha

7

Vegetais

1

Água

3-14

Moscas domésticas

10

Carrapatos – Hematina de carrapatos

15-20

Lã de ovelhas

2

Roupa e calçados (verão-inverno)

3-9

Pelo de animal

4-6

Superfície de vidro

2+

Fonte: (Saraiva, 1995)

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