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O Uso Da Espectrometria De Massa (Maldi-Tof) Na Identificação De Patógenos Em Casos Da De Mastite Subclínica: Revisão De Literatura

Por:   •  19/9/2023  •  Bibliografia  •  11.908 Palavras (48 Páginas)  •  78 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Campus ROLIM DE MOURA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ERICA GRACIELE MEIRA LIMA

O USO DA ESPECTROMETRIA DE MASSA (MALDI-TOF) NA IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS EM CASOS DA DE MASTITE SUBCLÍNICA: REVISÃO DE LITERATURA

ROLIM DE MOURA - RO

2021

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

Campus ROLIM DE MOURA

DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA

ERICA GRACIELE MEIRA LIMA

O USO DA ESPECTROMETRIA DE MASSA (MALDI-TOF) NA IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS EM CASOS DE MASTITE SUBCLÍNICA: REVISÃO DE LITERATURA

        Trabalho de Conclusão de curso, apresentado como exigência em graduação no curso de Bacharel em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Rondônia.

        Orientador: Professor Dr. Igor Mansur

ROLIM DE MOURA - RO

2021

ERICA GRACIELE MEIRA LIMA

O USO DA ESPECTROMETRIA DE MASSA (MALDI-TOF) NA IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS EM CASOS DE MASTITE SUBCLINICA: REVISÃO DE LITERATURA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como exigência em graduação no curso de Medicina Veterinária na Universidade Federal de Rondônia.

ROLIM DE MOURA _______de_______________________de________

BANCA EXAMINADORA

____________________________________,______,______,__________  

Professor (Orientador)

Universidade Federal de Rondônia

____________________________________,______,______,__________

Professor (a)

Universidade Federal de Rondônia

____________________________________,______,______,__________

Professor (a)

Universidade Federal de Rondônia


SUMÁRIO

1.        introdução        6

2.        revisão de literatura        8

3.        Mastite        8

4.1 Mastite Clínica        10

4.2 Mastite Subclínica        10

4.        A GLANDULA MAMÁRIA        13

5.1 Anatomia da Glândula Mamária        13

5.2 Fisiologia da glândula mamária        14

5.        Cadeia produtiva leiteira        15

6.1 Bovinocultura no estado de Rondônia        17

6.4 Importância econômica da mastite bovina        17

6.        medidas profilaticas        19

7.        diagnostico        22

8.1 Mastite clínica        22

8.2. Mastite subclínica        23

9.        TRATAMENTO        35

9.1 Mastite clínica        35

9.2. Mastite subclínica        37

11 REFERÊNCIAS        39

  1. introdução

Segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino se apresenta com cerca de 218,23 milhões de cabeças em 2016, atingindo um recorde desde 2011. Ele ainda demostrou uma análise regional, em que o número de animais cresceu mais no Norte 2,9% e teve queda no Nordeste, com -0,9%. Em 2017, houve uma redução de 1,5% referente a 2016. Porém o Centro-Oeste permaneceu na liderança entre as regiões, com 34,5% do total do rebanho nacional. O estado do Mato Grosso se destaca por apresentar a maior participação entre as unidades da federação 13,8% do efetivo nacional.

Nas últimas décadas, a atividade leiteira no brasil evoluiu de forma contínua, resultando no crescimento consistente da produção, que colocou o país como um dos principais do setor no mundo. A produção de leite em 2017 totalizou 33,5 bilhões de litros, recuo de 0,5% em relação a 2016, sendo liderada por Minas Gerais, com 26,6% da produção nacional e no efetivo de vacas ordenhadas (20,0%) (IBGE, 2018).

Segundo resultado apontado pela Embrapa gado de Leite, o brasil ocupa o quarto lugar como maior produtor de gado de leiteiro em todo o mundo. Podemos considerar a atividade leiteira no brasil, como sendo a mais importante tarefa da agropecuária brasileira, por estar em cerca de 1,3 milhões de propriedades no país.

A mastite é reconhecida como uma síndrome complexa, etiologia múltipla, que resulta da interação entre o animal e o ambiente e os microrganismos. Caracteriza se como a infecção mais frequente dos animais destinados à produção de leite e que mais onera a pecuária leiteira.

A inflamação apresenta-se sob duas formas: clínica e subclínica. No primeiro caso é possível observar alterações da glândula mamária, como edema, aumento de temperatura local, hiperemia, sensibilidade e enrijecimento da glândula mamária (fibrose), bem   como   o   aparecimento   de   grumos, pus, sangue ou qualquer outra   alteração nas características do leite. A mastite clínica ocasiona perdas elevadas pelo descarte do leite, gastos com medicamentos, perda funcional de glândulas até por morte do animal.

O diagnóstico das afecções clínicas da glândula mamária envolve a aferição dos parâmetros fisiológicos dos animais, a inspeção e exame físico do úbere e tetos (palpação) e o exame do leite.

A mastite subclínica caracteriza-se por alterações na composição do leite, pois, este tem suas características normais. Por outro lado, ocorrem alterações relacionadas ao aumento no número de células somáticas e dos teores de cloro e sódio, além da diminuição nos teores de caseína, lactose e gordura.

A infecção subclínica é a forma mais frequente de mastite em animais de produção e ocorre cerca de 10 a 40 vezes mais do que a mastite clínica. A infecção subclínica permanece como o maior desafio para os médicos veterinários, posto que não são perceptíveis sinais e sintomas nos animais e na glândula mamária, tampouco alterações no leite.

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