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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR

Por:   •  18/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.945 Palavras (20 Páginas)  •  248 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR

Ana Laura Martini

Carolina C. Oliveira

Giovani Cracco

Izabela Gabriela R. da Silva

Heitor Fumiki Iha Ikeda

João Vitor de Jesus Pais

Leticia da Silva Rueda

Mariana de Almeida

Mariana L. Gervasio

Nádia de Almeida Ciriaco Gomes

Thaís Sayuri

Thaís Tiemi

ANESTESIA GERAL INTRAVENOSA

7ºTermo

MARÍLIA-SP

2019

Anestesia Geral Intravenosa

  1. O que é anestesia intravenosa

São fármacos que promovem depressão do sistema nervoso central, de forma dose-dependente é reversível, resultando na perda da capacidade de percepção de estímulos dolorosos e resposta a estes estímulos. Os fármacos classificados como anestésicos gerais tais como os barbitúricos é propofol, causam inconsciência e relaxamento muscular, sendo que a depressão do sistema nervoso central, devido a hipnose, evita a percepção da dor, mesmo não possuindo propriedades intrinsicamente analgésicas.

Os anestésicos gerais intravenosos podem ser utilizados por meio de uma única aplicação ou por meio de infusão continua. No último caso, idealmente os fármacos devem apresentar clearance (depuração plasmática) e meia-vida rápida, caracterizando duração curta e rápido metabolismo, os metabólitos devem ser inativos e/ou não tóxicos, serem solúveis em água, estáveis em solução, produzirem um rápido equilibro entre sangue e cérebro e que as alterações na concentração plasmática resultem em alterações correspondentes no plano anestésico. Idealmente ainda não devem causar dor a injeção, flebite, trombose ou lesão quando administrado por via extravascular e devem produzir mínima depressão cardiorrespiratória. Infelizmente os fármacos não apresentam todas estas características. A maioria dos anestésicos IV estimulam a transmissão GABAergica (GABA- neutransmissor inibitório do sistema nervoso central), com aumento da condução do cloro e hiperpolarização do neurônio, com inibição da condução nervosa.

A via intravenosa é um método comum de administração de fármacos utilizados na prática anestésica. A injeção de um fármaco diretamente na circulação permite a distribuição rápida até o local de ação, com inicio breve. A dose pode ser ajustada de acordo com o efeito desejável, podendo este ser mantido em infusão contínua e não é necessário uso de aparelhos, não é explosivo, não induz poluição nem é irritante da via respiratória.

CORTOPASSI, S.R.G.; Anestesia intravenosa. In: MASSONE, F.; Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas : texto e atlas colorido. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p.41.

LUNA, S. P. L.; CORRÊA, M. Anestésicos gerais em pequenos animais. In: LUNA, S. P. L.; AGUIAR, A. J. A.; TEIXEIRA NETO, F. J. Sebenta: Anestesia em pequenos animais. Disciplina de Anestesiologia Veterinária, 2011

  1. Quais vantagens e desvantagens (Quais as características de uma anestésico injetável ideal)

Vantagens: As anestesias endovenosas permitem uma inconsciência e relaxamento muscular através da depressão do Sistema Nervoso Central, evitando a percepção da dor (mesmo sem possuir propriedades analgésicas). Além disso, há uma aplicação prática e fácil indução para procedimentos ambulatoriais rápidos. A anestesia geral possui efeito “dose depente”, segundo a dose aplicada, sendo potencializado o plano anestésico, quanto maior a dose.

Principais vantagens é a indução rápida, manutenção, despertar suave (nem todos) e não exposição aos anestésicos voláteis.

Um fármaco ideal deve ter rápido início de ação, pouca distribuição pelos compartimentos musculares e de gordura, mínimos efeitos cardiovasculares e respiratórios, amplo intervalo terapêutico, ação antiemética, antioxidante e anti inflamatorio (sem liberação de histamina), clearance elevada, não polui o meio ambiente, sem interação medicamentosa e não ter metabólitos ativos. Sendo difícil encontrar uma droga com todas essas características atualmente (o Propofol apresenta grande parte delas, o que explica sua popularidade).

Desvantagens: Devido a ser uma anestesia por aplicação endovenosa, os efeitos são potencializados e atingidos rapidamente, sendo necessário esperar a metabolização completa da substância para cessar seus efeitos, desse modo, a escolha das drogas deve levar em conta as características do fármaco.

As principais desvantagens estão relacionados com os efeitos cardiorrespiratórios com altos indices de apneia, depressão do miocárdio, consequente bradicardia e hipotensão (não indicada para cirurgia em que pretende-se a utilização de ventilação espontâneo). Desse modo, evita-se em pacientes com comprometimento cardíaco ou em choque. Devido ao seu metabolismo hepático e excreção renal, evita-se em animais hepatopatas e nefropatas.

Outra desvantagem é a afinidade do fármaco pelo tecido adiposo, tendo cautela no uso com animais obesos devido ao retorno anestésico prolongado.

Por atravessarem a barreira hematoencefálica e placentária há risco de morte fetal em gestantes durante procedimento de cesariana.

CÉSAR, T. Z.; CÉSAR, T. Z.; COMBAT, A. R.; LEÃO, B. C. C. Anestesia venosa: análise do desempenho quando comparada a anestesia com anestésicos inalatórios. Revista Medicina Minas Gerais, n. 26, v.7, 2016.

LUNA, S. P. L.; CORRÊA, M. Anestésicos gerais em pequenos animais. In: LUNA, S. P. L.; AGUIAR, A. J. A.; TEIXEIRA NETO, F. J. Sebenta: Anestesia em pequenos animais. Disciplina de Anestesiologia Veterinária, 2011.

  1. Qual a forma de administração (Bolus, infusão contínua)

Forma de administração: A anestesia volátil intravenosa pode ser feita em bolus Unico, bolus intermitente ou infusão contínua: manualmente controlada ou alvo controlada (por bombas específicas que utilizam de modelos farmacocinéticos específicos por droga.

CÉSAR, T. Z.; CÉSAR, T. Z.; COMBAT, A. R.; LEÃO, B. C. C. Anestesia venosa: análise do desempenho quando comparada a anestesia com anestésicos inalatórios. Revista Medicina Minas Gerais, n. 26, v.7, 2016.

  1. Quais são elas

As medicações anestésicas endovenosas podem ser classificadas em Barbitúricos (tio barbitúricos e oxibarbituricos) e não Barbitúricos (compostos de imidazolicos, alquifenois e esteroides).

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