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Implantação Sorgo Forrageiro

Por:   •  6/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.742 Palavras (7 Páginas)  •  269 Visualizações

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Departamento de Ciências Exatas e Naturais – DCEN
[pic 1]

Disciplina: Fertilidade do solo

Docente: Dr. Fábio Andrade Teixeira

Discentes: José Vitor P. S, Gabriela Feijó B. N, Letícia S. Souza

Implantação do sorgo forrageiro

ITAPETINGA – BA

INTRODUÇÃO

A fertilidade dos solos, a nutrição e adubação são componentes essenciais para a construção de um sistema de produção eficiente. A disponibilidade de nutrientes deve estar sincronizada com o requerimento da cultura, em quantidade, forma e tempo. O sorgo é um híbrido forrageiro desenvolvido pela Embrapa Milho e Sorgo para atender a crescente demanda dos produtores por maior eficiência na alimentação de bovinos, especializado para o fornecimento de forragem de alta qualidade, para ensilagem. Pela sua estabilidade de produção, alta resistência a estiagem, alta qualidade de forragem com baixo custo de produção e alto potencial de produção de massa verde. Para que o objetivo do manejo racional da fertilidade do solo seja atingido é imprescindível a utilização de uma série de instrumentos de diagnose de possíveis problemas nutricionais que, uma vez corrigidos, aumentarão as probabilidades de sucesso na agricultura.

OBJETIVO

Segundo os dados fornecidos juntamente com os dados estabelecidos para a cultura, o seguinte trabalho tem como objetivo viabilizar a implantação do sorgo forrageiro assim como atender as exigências de correção e adubação do solo.

DESENVOLVIMENTO

A maioria das pesquisas mais recentes com sorgo no Brasil tem envolvido experimentação em condições ótimas de clima e de solo. Isso se deve ao deslocamento da exploração da cultura para regiões ou estações de cultivo com maior restrição hídrica e de nutrientes. Em vastas áreas do Nordeste, mesmo durante a estação chuvosa, o baixo volume ou a inconstância das chuvas acaba por limitar o potencial de produção do sorgo. No caso do Centro-Sul, tem predominado o plantio de segunda safra ou safrinha, quando a produtividade do sorgo passa a depender das últimas chuvas da estação de cultivo e dos nutrientes residuais da adubação da safra principal (de verão), visto que o investimento em fertilizantes na safrinha é baixo ou, muitas vezes, inexistente. O fato é que grande parte dos relatos disponíveis de experiências de produção de sorgo em condições ambientais favoráveis datam de décadas atrás e, obviamente, não refletem os ganhos que podem advir da associação de uma cultivar moderna com fatores edafoclimáticos e de manejo otimizados.

Informações sobre extração de nutrientes pelo sorgo em diferentes níveis de produtividade e recomendações de calagem e adubação devem ser tomadas como referência para definição do manejo da fertilidade do solo, visando melhor explorar o potencial produtivo das cultivares atualmente disponíveis aos produtores.

Devido ao fato de culturas com maiores rendimentos extraírem e exportarem maiores quantidades de nutrientes e, portanto, necessitarem de doses diferentes de fertilizantes, nas recomendações oficiais de adubação para a cultura do sorgo no Brasil, as doses dos nutrientes são segmentadas conforme a produtividade esperada. Isso se aplica mais apropriadamente, a nutrientes como nitrogênio e o potássio, extraídos em grandes quantidades, mas também é valido para o fósforo e, de certo modo para o enxofre. O conceito é menos importante para o cálcio e o magnésio, cujos teores nos solos, com a acidez adequadamente corrigida, devem se suficiente para culturas de sorgo com altas produtividades.

[pic 2]

No que se refere à exportação dos nutrientes (Tabela 1), o fósforo e o nitrogênio é quase todo translocado para os grãos, seguindo-se o magnésio, o potássio e o cálcio.

Isso implica que a incorporação dos restos culturais do sorgo devolve ao solo parte dos nutrientes, principalmente potássio, cálcio e magnésio, contidos na palhada.

Entretanto, mesmo com a manutenção da palhada na área de produção e, em decorrência das grandes quantidades que são exportadas pelos grãos, faz-se necessária a reposição desses nutrientes em cultivos seguintes. O sorgo destinado a produção de forragem, tem recomendações especiais porque todo material é cortado e removido do campo antes que a cultura complete seu ciclo. Com isso, a remoção de nutrientes é muito maior do que aquela para a produção de grãos.

Sintomas de Deficiência

Os sintomas de deficiência podem constituir, ao nível de campo, em elemento auxiliar na identificação da carência nutricional. No entanto, para a identificação da deficiência com base na sintomatologia, é necessário que o técnico tenha razoável experiência de campo, uma vez que deficiências, sintomas de doenças e distúrbios fisiológicos podem ser confundidos. A sintomatologia descrita e apresentada a seguir, em forma de chave, foi adaptada de Malavolta & Dantas (1987).

Sintomas Iniciais na Parte Inferior da Planta

COM CLOROSE

Amarelecimento da ponta para a base em forma de "V"; secamento começando na ponta das folhas mais velhas e progredindo ao longo da nervura principal; necrose em seguida e dilaceramento colmos fino, redução do tamanho da panícula e a produção de grãos.                          Deficiência de Nitrogênio.

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Clorose nas pontas e margens das folhas mais velhas seguidas por secamento, necrose (“queima”) e dilaceração do tecido; colmos com internódios mais curtos; folhas mais nova podem mostrar clorose internerval típica da falta de ferro.

[pic 4]

 O passo seguinte é de grande importância no manejo da adubação, visando a máxima eficiência, é o conhecimento da absorção e acumulação de nutrientes nas diferentes fases de desenvolvimento da planta, identificando as épocas em que os elementos são exigidos em maiores quantidades. Esta informação, associada ao potencial de perdas por lixiviação de nutrientes nos diferentes tipos de solos, são fatores importantes a considerar na aplicação parcelada de fertilizantes, principalmente nitrogenados e potássicos.

O sorgo apresenta períodos diferentes de intensa absorção, com o primeiro ocorrendo durante a fase de desenvolvimento vegetativo (V7 – V12), quando o número potencial de grãos está sendo definido, e o segundo, durante a fase reprodutiva ou formação dos grãos, quando o potencial produtivo é atingido Pode-se observar pela Figura 13, que até a época do florescimento, a planta absorve 65, 60 e 80 % de seu requerimento em N, P e K, respectivamente. Isto enfatiza que para altas produções, mínimas condições de estresses devem ocorrer durante todos os estádios de desenvolvimento da planta.

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