Educação no Campo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL[pic 1][pic 2]

CAMPUS NOVA ANDRADINA

 Curso Superior Licenciatura em História

EDUCAÇÃO NO CAMPO

KATIA DE MATOS INACIO

Nova Andradina-MS

2016

RESUMO

INACIO, K. M. Educação no campo. 8f. Curso Superior Licenciatura em História. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS, Nova Andradina-MS, 2016.[pic 3]

RESUMO: A educação no Brasil passou por diversas mudanças e para agregar conhecimento científico aos grupos desfavorecidos, principalmente os que permanecem afastados do meio urbano como os trabalhadores do campo, a educação no campo foi concebida e deverá oferecer sempre o indispensável apoio pedagógico aos alunos, em conformidade com a realidade local e as diversidades dos povos do campo.

Palavras-chave: Êxodo rural. Inclusão. Valorização.

 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………...04

2 REVISÃO DE LITERATURA………………………………………………….……………..05

        2.1 Histórico………………………………………………………………………….…05

        2.2 Legislação………………………………………………………………………..…05

                2.2.1 Resolução cne/ceb nº 1, de 03 de abril de 2002……………….…..05

                2.2.2 Resolução cne/ceb nº 2, de 28 de abril de 2008………………..….05

                2.2.3 Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009…………………………….....06

                2.2.4 Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009………………………....06

                2.2.5 Decreto Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010…………....06

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………………………...07

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………………………….08

21. 1 INTRODUÇÃO

        A educação no Brasil passou por diversas mudanças, desde a catequização e alfabetização dos índios até chegarmos no ensino à longa distância, nos programas  de incentivo e fomento a pesquisa e extensão, tanto no meio urbano, quanto no rural.

        Dentro deste contexto histórico, o país evoluiu significativamente, pois atualmente tem de proporcionar a população educação de qualidade e gratuita, por meio da democratização da escola garantida por lei presente na constituição. Porém, para que ocorra de maneira efetiva, deve abranger todas as classes da sociedade.

        Nesse paradigma, encontram-se grupos desfavorecidos, principalmente os que permanecem afastados do meio urbano como os trabalhadores do campo, sejam extrativistas, criadores ou agricultores. Estes, vivem de uma maneira diferente e que deve ser respeitada pelos demais.

        Para agregar conhecimento científico a estas populações, mantendo sua identidade, garantindo o respeito e mantendo os costumes e tradições, a educação no campo foi concebida. E, com intuito de desfazer o conceito do atraso presente no campo em relação a cidade.

        Esta concepção de atraso contribuiu para o êxodo rural durante muitos anos, pois as famílias que viviam no campo sentiam-se desvalorizadas, pois tinham poucas formas da garantia de renda e eram obrigadas a irem para as cidades em busca de melhorias na qualidade de vida, visando não somente o emprego, mas também a educação de suas crianças.

        Para diminuir essa evasão do meio rural, algumas necessidades foram supridas tais como o incentivo do governo aos assentados, à agricultura familiar, a pesca, enfim, diversos programas que asseguram a renda destas famílias permanecendo no campo. No âmbito da educação, escolas foram construídas no meio rural, disponibilizando a crianças, jovens e adultos educação no ambiente em que vivem sem precisarem se deslocar as cidades.

        Segundo o artigo 7º da resolução nº 2, de 28 de abril de 2008, “A Educação do Campo deverá oferecer sempre o indispensável apoio pedagógico aos alunos, incluindo condições infraestruturais adequadas, bem como materiais e livros didáticos, equipamentos, laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade com a realidade local e as diversidades dos povos do campo”.        

        Desta forma, o presente artigo tem por objetivo apresentar o conceito de educação no campo, suas vertentes e a maneira como vem sendo aplicado a fim de abolir preconceitos quanto aos moradores do campo.

        

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Histórico

        Nos anos de 1980, com a ampliação do número de ocupações e assentamentos organizados no MST, as questões educacionais dos camponeses e trabalhadores rurais ficaram mais visíveis.

        Na década de 1990, vários estados organizaram projetos de Educação de Jovens e Adultos, acumulando experiências para a elaboração do Programa Nacional da Educação na Reforma Agrária (1998).