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INSTITUTO FEDERAL NORTE DE MINAS GERAIS, CAMPUS JANUÁRIA

Por:   •  30/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.983 Palavras (8 Páginas)  •  469 Visualizações

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CARLOS HENRIQUE BATISTA

DEISY JANINY GONÇALVES SILVA

MARICÉLIA COSTA PACHECO

INSTALAÇÕES PARA AVICULTURA DE CORTE

INSTITUTO FEDERAL NORTE DE MINAS GERAIS, CAMPUS JANUÁRIA

JANUÁRIA – MG

JUNHO - 2013

INTRODUÇÃO

        

        A exploração avícola tem evoluído muito, isso fez com que a atividade fique em lugar privilegiado em relação às outras explorações de animais.        As perspectivas para a avicultura de corte, especialmente no que se refere ao mercado o exterior. O Brasil acompanhou a evolução avícola mundial e foram notáveis os resultados advindos da transferência de tecnologia gerada. No entanto, em climas tropicais a subtropicais, a intensa radiação solar, altos valores de temperaturas, e baixos valores de umidade relativa do ar, no verão, têm-se mostrado limitantes ao de ao desenvolvimento de alto índice de produtividades de aves.

        A região de Januária tem potencial para absorver toda a produção da granja, sem que haja a saturação do mercado. A região não é pólo produtivo de grãos então é necessário fazer uma pesquisa bem minuciosa dos fornecedores para tomar a decisão acertada. O clima da região clima é considerado Aw (tropical úmido com inverno seco e verão chuvoso) de acordo com a classificação de Köppen, precipitação média anual de 850 mm, umidade relativa média 60% e temperatura média anual de 27 ºC.

        O sol não é imprescindível à avicultura. Se possível, o melhor é evitá-lo dentro dos aviários. Assim, o galpão será construído com o seu eixo longitudinal orientado no sentido leste-oeste. Nessa posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida pelo aviário será a menor possível.

  1. MANEJO

  1. MEMORIAL DE CÁLCULO
  1. DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES

        Desde a recepção dos pintinhos de um dia, até que os frangos estiverem prontos para o abate, será utilizado o mesmo galpão.

        A partir de 30 Kg de frango por metro quadrado o sistema de criação é considerado de alta densidade. Cada frango pesa em média 1,5 Kg de peso vivo.

1 frango ------- 1,5 Kg de peso vivo

x ------- 30 Kg de peso vivo

x = 20 frangos/m2

        

Devido à região possuir clima quente e seco, foi adotado o pé direito 4,2 m e a largura do galpão 12 m.

        Para vendas mensais de frango abatido SOUZA et al., (2008), recomenda a construção de 3 galpões. Logo, cada galpão abrigará 16666 aves. Será adotado o sistema de criação all in/all out.

Características do sistema:

  • Entrada e saída de uma só vez
  • Idade única no galpão e núcleo
  • Higienização completa após a retirada dos frangos
  • Isolamento rígido da mão de obra e equipamentos para cada lote
  • Idade diferentes – distância mínima 100m – núcleos

        As principais vantagens do sistema all in/all out são:

1 m2 ------- 20 frangos

x ------- 16666 frangos

x = 834 m2

Comprimento de cada galpão =  = 70 m[pic 1]

        A iluminação artificial é utilizada para aumentar o período de luz e aumentar o consumo de ração resultando em maior ganho de peso. Recomenda-se utilizar 10 a 12 lumens por m2 de galpão. A fiação e as lâmpadas podem ser sustentadas por um sarrafo fixado a altura desejada ao longo do galpão.

1  m2 ------- 12 lumens

833,33 m2 ------- x

x = 10008 lumens

1 lâmpada -------- 810 lumens

x --------- 10008 lumens

x = 12,36 lâmpadas

        Para uma distribuição uniforme das lâmpadas serão utilizadas 14 lâmpadas, distribuídas em duas fileiras. É recomendado que a distância entre a fileira de lâmpadas e a parede do galpão seja maior ou igual ao valor do pé direito. A distância entre as lâmpadas será de 10,5 m.

[pic 2]

  • Muretas laterais

        As muretas apresentaram altura de 0,5 m, construídas de tijolos ou concreto magro de traço 1:3:6 muretas de concreto: 8,0 cm espessura, deixando, a cada 0,5 m, pontas  salientes  de  arame  grosso  que  servirão,  depois  de dobrados, para a fixação da tela, processo este que dispensa a colocação de um sarrafo em cima da parede, no qual seria pregada a tela.

  • Pilares

        Os pilares serão construídos em concreto armado, localizados para o lado de fora da parede, evitando-se assim a formação de cantos no interior do galpão.

  • Piso

        O piso será preferencialmente de concreto simples de traço 1:3:6, com 6,0 cm espessura, revestido com argamassa de cimento e areia de traço 1:3, alisada a desempenadeira piso de tijolos em espelho: revestido com argamassa de cimento e areia, altura  final  do  piso:  15  a  20  cm  acima  do  nível  do  terreno.

  • Fundação

        Deve ser direta descontinua em concreto ciclópico no traço 1:4:8 com profundidade variando de 0,50 a 1,00 m sobre leito bem compactado, para o caso dos galpões menores. Nos grandes galpões, a fundação descontínua é formadas por sapatas armadas. Para apoiar as alvenarias das faces leste e oeste do galpão, podem ser feitos alicerces contínuos e para apoiar as muretas das faces norte e sul, alicerces contínuos com pequena profundidade.

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