Melhoramento genetico

Controle do fluxo de pólen

• Num programa de melhoramento genético é necessária a gestão do fluxo de pólen.
• O pesquisador deve determinar o material (flor ou formador de semente) que irá receber o pólen e o doador de pólen. Por exemplo, material A e material B: características que devem ser levadas em conta: peso de grão, altura da inserção da espiga;  a partir dessas características, montar um experimento da planta A doando pólen para B e vice e versa; após feito, analisar os dados e ver o melhor resultado, e assim fazendo em grande escala para a produção de sementes com as características escolhidas.
• Para garantir a circulação e fecundação do grão de pólen escolhido no receptor, é feito o de barreiras.

Classificação das barreiras

• Barreiras espaciais ou geográficas: é metodologia no qual os materiais com risco de cruzamento indesejados são plantados separadamente, em uma determinada distancia segura, podendo ser experimentos em cidades diferentes.
• Barreiras físicas: dentro dessas barreiras destacam-se a EMASCULÇÃO da planta autógama (são plantas que realizam preferencialmente  a autofecundação. A autofecundação ocorre quando o pólen (gameta masculino) fertiliza um óvulo (gameta feminino) da mesma planta.) com flor andrógina (flor que tem os dois aparelhos reprodutivos masculina e feminino). EMASCULAÇÃO com extirpação da flor masculina de espécies monoicas (PLANTAS que possui, no mesmo pé, flores masculinas e femininas;). Ainda tem o bloqueio do pólen com SACOS DE PAPEL. O bloqueio com sacos de papel tem a maior eficiência em plantas monoicas com flores distintas ex: milho.
• Barreiras temporais: aplica-se a barreira temporal nos materiais com potencialidade de cruzamento indesejado em épocas diferentes do ano, ou em anos agrícolas alternados.
• Barreiras biológicas: é o caso de macho-esterilidade, condicionado por genética. Essa macho-esterilidade tem 2 tipos: a NUCLEAR, genes localizados no núcleo da célula, é transferido por dominância x recessividade. A CITOPLASMATICA se da por gen mitocondrial, localizados no citoplasma e é transferido para os descendentes.  

Gametogênese: processo por meio do qual se formam os gametas.

Microporogênese: processo no qual forma os gametas masculinos.

Macrosporogênese: processo no qual forma os gametas femininos.

Polinização: é a transferência do pólen da antera (reprod. mascu.) para o estigma (reprod. femin.) na mesma flor ou de uma flor para outra. A polinização se da por varias formas, são ela: pelo vento (Anemofilia), por insetos como abelhas (Entomofilia), por agua (Hidrofilia), pelo homem (Artificial).

Plantas autógamas: autofecundação, maior taxa homozigose.

Plantas alógamas: cruzamento livre, entre si, maior taxa heterozigose.

Mecanismos naturais de controle de polinização: Cleistogamia consiste na polinização e fecundação antes da abertura da flor andrógina.

Dicogamia: Processo caracterizado pela maturação do androceu e do gineceu em diferentes épocas;

Protandria: quando amadurecem em primeiro lugar os órgãos masculinos e posteriormente os órgãos femininos.

Protoginia: quando amadurecem primeiramente os órgãos femininos e posteriormente os órgãos masculinos.

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