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Os Corredores Ecológicos

Por:   •  13/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.688 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

ALANA BROCCO

HELOIZA RYMSZA DE OLIVEIRA

CORREDORES ECOLÓGICOS

CURITIBA

2017

ALANA BROCCO

HELOIZA RYMSZA DE OLIVEIRA

CORREDORES ECOLÓGICOS

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CURITIBA

2017

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO............................................................................................4
  2. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS.............................................................5
  3. RELAÇÃO VEGETAÇÃO-FAUNA..............................................................6
  4. FUNÇÕES DOS CORREDORES ECOLÓGICOS......................................6
  5. MODELOS DE CORREDORES.................................................................8
  6. ESPÉCIES..................................................................................................9
  7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................10
  1. INTRODUÇÃO

O conceito de corredores ecológicos ou corredores de biodiversidade é relativamente novo, até pouco tempo os principais instrumentos para proporcionar a conservação da diversidade biológica in situ, eram as unidades de conservação públicas (UCs), que são espaços territoriais e os seus componentes, abrangendo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo poder público, com objetivos de preservação/conservação em limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

Os corredortes ecológicos são áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação separados por interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, atividade madeireira.

Tiveram seu início nos Montes Apalaches, ao leste dos Estados Unidos e atualmente essa estratégia vem sendo usada em vários países do mundo, especialmente naqueles em desenvolvimento.

O Brasil que é um dos países mais ricos em biodiversidade e recursos hídricos do planeta, possuindo grande potencial de se destacar e servir de referência mundial em conservação ambiental e desenvolvimento sustentável por possuir grande parte de sua biodiversidade ainda preservada. No entanto, o uso de estratégias de conservação de sua biodiversidade constitui um desafio quando se trata de ser um país sustentável. Quanto a isso, uma dessas estratégias consiste em criar Corredores de Biodiversidade.

Os Corredores de Biodiversidade consistem em unidades ecossistêmicas que visam a expansão, conectividade, recolonização e formação de Áreas Protegidas (MMA, 2006). Sua concepção baseia-se em princípios do planejamento regional, em larga escala, podendo englobar tanto áreas urbanas quanto áreas rurais, unindo grandes unidades de paisagem, a exemplo dos biomas, visando o uso sustentável dos seus componentes naturais tendo como função conectar os ecossistemas, espécies viáveis e representativas, processos ecológicos e evolutivos, em coexistência com as necessidades humanas (SANDERSON et al., 2003).

Assim, os Corredores buscam viabilizar a conectividade destas unidades de vegetação, proporcionando um cenário com maior chance de sobrevivência delas, além de garantir a continuidade dos serviços ecológicos e geossistêmicos necessários para a dinâmica da biodiversidade em longo prazo.

A formação desses corredores demanda alto grau de envolvimento e cooperação de instituições e de interessados de diversos setores. De maneira geral, o conceito de corredor ecológico consiste em uma abordagem alternativa às formas convencionais de conservação da diversidade biológica, sendo mais abrangente, descentralizada e participativa.

Os Corredores Ecológicos são classificados em Macrocorredores, que são grandes corredores que conectam UCs em diferentes áreas do Estado. Em Mesocorredores, que são corredores intermediários com a função de conectar pequenas UCs, fragmentos importantes e criar rotas alternativas de conectividade. E Microcorredores, que são implantados em escala municipal e/ou regional, possuem a função de conectar Reservas Legais, APPs, pequenas UCs e fragmentos, conectando-os aos macro ou mesocorredores.

  1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

Dos princípios que governam as questões envolvidas dos corredores ecológicos, existem três principais, o de desenvolvimento sustentável, o da preservação e o da proteção da biodiversidade.

É necessário estabelecer  metas para o desenvolvimento das culturas agropecuárias, procurando garantir o trânsito da fauna pelo meio ambiente através dos corredores, procurando a integração entre locais onde há o desenvolvimento da vida animal.

Quanto a preservação, já que é muito difícil a restauração de um ambiente degradado as suas exatas condições antes existentes. Por isso, deve-se a importância da preservação.

Já a proteção da biodiversidade, é necessário realizar o uso racional das terras agricultáveis, integrando o agronegócio à proteção dos ecossistemas e da biodiversidade. Tanto pelo valor ecológico, quanto pela qualidade de vida e sobrevivência dos seres humanos.

  1. RELAÇÃO VEGETAÇÃO-FAUNA

Os principais componentes da floresta são o solo a fauna e a flora, e estes componentes evoluem em dependência mútua, a ausência de qualquer um destes fatores inviabiliza a existência dos demais.

Os vegetais servem de alimento para os animais primários e estes servem de alimento para os animais secundários e animais terciários. A vegetação é muito importante para a manutenção dos animais e qualquer intervenção na vegetação produz efeito direto na fauna. Além de que a maioria das espécies arbóreas tropicais é polinizada por insetos e as suas sementes são disseminadas por uma grande diversidade de animais. Então qualquer fragmentação de uma área de vegetação natural ou reflorestada irá criar barreiras para a dispersão dos organismos, pois o movimento de algumas espécies de animais depende da habilidade de dispersão e do seu comportamento migratório, são poucas as espécies que conseguem cruzar estas barreiras.

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