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PURIFICAÇÃO DE LINHAGEM DE MILHO CRIOULO

Por:   •  17/6/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  392 Visualizações

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CAMPUS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS

CURSO DE AGRONOMIA

RELATÓRIO

ATIVIDADE EXPERIMENTAL INTERDISCIPLINAR (AEI) 2017/1

GENÉTICA BÁSICA E MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS

                                                                       

Prof. Ma. Flávia Fernandes e Prof. Ma. Yara Corrêa                                

Acadêmicos do 4° Período: Arthur Chavaglia, Iago Freire, Juliano da Silva, Luan Victor, Rogerio Zottis, Wallyta Cirilo.

Acadêmicos do 6° Período: Anna Paula Kopp, Karine Oliveira, Letícia Santos, Lucas Kopp, Pedro Goffi, Welton Teixeira.

Palmas – TO, 30 de maio de 2017.

INTRODUÇÃO

O milho crioulo é toda cultivar de milho que não foi apropriado pela indústria, ou seja, são as variedades tradicionais que passam de geração em geração pelas mãos dos agricultores. As variedades de milho, principalmente as crioulas, são materiais de base genética ampla, capazes de melhor suportar os estresses abióticos e bióticos (água, nutrientes, Al+++, temperatura, pragas, doenças e plantas espontâneas), além de permitir que o agricultor produza sua própria semente, o que não é viável quando se utiliza híbridos.

 Os milhos convencionais produzidos pela indústria são mais produtivos que os milhos crioulos, porém são plantas domesticadas que necessitam da intervenção do homem para sobrevivência, necessitando do uso de fertilizantes e defensivos agrícolas.  

O experimento realizado visou à purificação da cultivar de milho crioulo, através do método de autofecundação, para posteriormente torna-la uma linhagem. Os milhos crioulos possuem alto grau de heterozigose, sendo materiais que possuem ampla base genética, o trabalho executado buscou purificar essa variedade para torna-la uma linhagem, ou seja, uma planta pura com alto grau de homozigose. Para torna uma variedade em linhagem pura é necessário que se faça geralmente entre cinco e seis  sucessivas autofecundações.

METODOLOGIA

O experimento foi conduzido no período de 31 de janeiro a 02 de maio de 2017 na área experimental do Campus II da Católica do Tocantins, situada na Rodovia TO-050, Lote 7 - Loteamento Coqueirinho, no município de Palmas – TO.  Para a realização do experimento utilizou-se sementes provindas de um cruzamento realizado pela turma anterior. O solo do local é um solo arenoso, com alta saturação de bases (76,39%) e pH(H2O) em 6,21, conforme analise de solo.

31/01 – Limpeza e Preparo da Área

Foram realizados a capina manual na área e demarcada à área experimental 2m por 6m, para realização da atividade foram utilizados enxada, estacas, trena e rastelo.

03/02 – Plantio, Adubação e Identificação

As sementes utilizadas no plantio foram tratadas com o fungicida/inseticida Standaktop, com dosagem de 20ml/100g de sementes. A profundidade de plantio foi de 2cm a 4cm, foram semeada por covas 2 sementes, onde posteriormente seria feito o desbaste e escolha da melhor planta. Para adubação de base utilizou-se sulfato de amônio. A placa com as informações básica foi colocada no local para identificação do experimento.

07/02 – Monitoramento I

No primeiro monitoramento realizado observou-se a taxa germinativa, que ocorreu de forma uniforme e satisfatória com cerca de 98% de germinação. Também foram observados a presença de formigas e cupins no local, porém nenhum dano as plantas foram verificados até o momento.

13/02 – Monitoramento II

No segundo monitoramento observou-se a incidência de cigarrinha, uma importante praga para a cultura do milho. Também notou-se o atrofiamento de algumas plantas e o encharcamento da área.

15/02 – Aplicação de Inseticida

Com a presença de formigas e cupins no local foi necessário fazer a aplicação de inseticida. O produtos utilizado foi o Bioinset 800SC, preparados em uma solução contendo 50ml do produto diluído em 20L de água, conforme recomendado.

22/02 – Desbaste e Primeira Adubação de Cobertura

Entre os estágios V5 e V6 da cultura realizou-se a primeira adubação de cobertura, utilizando sulfato de amônio. O primeiro desbaste entre linha também foi realizado, escolhendo-se as melhores plantas.

06/03- 08/03 – Limpeza e Segundo Desbaste

Foram realizados a limpeza das plantas daninhas do local que competem por nutrientes com o cultura e feito o segundo desbaste entre plantas, selecionando as melhores plantas.

13/03 – Monitoramento e Aplicação de Inseticida

No monitoramento foi constatada a incidência e infestação de mosca-branca (Benisia tabaci) no local, sendo assim necessário fazer aplicação de inseticida. Os produtos utilizados foram o Applaud 250 e Decis 25EC.

20/03 – Limpeza da Área

A terceira limpeza foi feita no local, pois a mesma encontrava-se coberta por plantas daninhas.

24/03 – Monitoramento III

Na monitoria realizada após aplicação de inseticidas observou-se que a taxa de infestação de pragas teve um decréscimo significativo.

12/04 – Monitoramento IV

Observou-se no monitoramento que ocorreu o amarelecimento de algumas folhas e o entrave no desenvolvimento de algumas plantas.

17/04 – Cobertura da Inflorescência Feminina

Para que não haja contaminação com o pólen de outras plantas é necessário proteger o estigma da inflorescência feminina, pois uma vez que um grão de pólen atinge um cabelo (polinização), forma-se o tubo polínico e leva cerca de 24 horas para crescer em direção ao óvulo. A cobertura das bonecas foram feitas com sacos próprios para cobertura, que se encaixa perfeitamente a planta e não retarda o crescimento da espiga.

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