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Utilização de Drones na Agropecuária

Por:   •  31/10/2018  •  Artigo  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  207 Visualizações

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Utilização de Drones na Agropecuária


1-Fernando César Pereira de Freitas


1- Graduando em Engenharia Agronomica - Faculdade Doutor Francisco Maeda - FAFRAM.

Resumo

Este trabalho irá abordar sobre o uso de drones na agricultura mostrando sua eficiência e capacidade de auxiliar e monitorar nas plantações, facilitando nas tomadas de decisões e na economia de mão de obra e nas tomadas de decisões no dia a dia do produtor rural, além de claro auxiliando até mesmo no caso de pulverizações.
Com aumento gradativo do mercado de drones, mostrando o perfil do produtor rural que já utiliza a agricultura de precisão em seu dia a dia.
Podendo assim claro mostrar a modernização no campo do produtor rural dando ênfase a novas tecnologias , melhoramento e modernização do produtor.
Palavras-chave: Drone, Agricultura, Tecnologia .

1. Introdução 

Com passar do tempo o ser humano foi se modernizando com a chegada tecnologia e não poderia ser diferente para a área da agropecuária. Com chegadas de laboratórios para auxilio de observação de nutrientes de solos para alguma correção, aplicações por taxas variáveis,  a modernização chegou e vem evoluindo dia após dia com intuito de economia de custos e tempo do produtor rural.
A população mundial vem crescendo a cada ano, de acordo com as Nações Unidas, no ano de 2050, o número de habitantes no mundo chegará a 9,1 bilhões e todos deverão ser alimentados. Diante disso, a produção mundial de alimentos terá que aumentar em 70%. Melhorar a produtividade é fundamental para alimentar o mundo, os Drones  podem ajudar nessas estatísticas (WIHBEY, 2015).
Com decorrer de novas aquisições os produtores não tem mais a capacidade de observar seus talhões de sua propriedade no dia a dia, dessa forma, eles precisam da agricultura de precisão para auxiliar no manejo, o uso do GPS5 pode acarretar aumento da produtividade e lucro, é evidente a redução no uso de pesticida e água (MOSKVITCH, 2015)
Conduzido por pesquisadores da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o levantamento foi realizado com responsáveis de 301 propriedades rurais das principais regiões agrícolas do Brasil, entre 10 de setembro e 13 de novembro de 2012. O estudo apontou que 53% empregam a técnica de AP. O estudo apontou que 53% empregam a técnica de AP. Questionários foram aplicados durante os seminários sobre Agricultura de Precisão, promovidos pelo Senar. (Afirmou Joana Silva ) 
Tendo de ressaltar as inúmeras atividades que este equipamento pode exercer com auxilio de um profissional capacitado não apenas erguer o drone, como muitas pessoas pensam não se trata de um "brinquedo"  e sim de uma ferramenta que auxilia o manejo nas tomadas de decisões do dia a dia.
As pesquisas com AP tiveram início na Embrapa, praticamente ao mesmo tempo em que começaram os estudos no País, no final da década de 1990. Ainda em 1999 o tema Agricultura de Precisão fez parte das pesquisas realizadas no Laboratório Virtual da Embrapa no exterior (Labex), tendo como parceira e contraparte americana a United States Department of Agriculture/Agricultural Research Service (USDA/ARS), em Lincoln, Nebraska (EUA).
Em 2004, a Embrapa deu início ao primeiro projeto em rede no tema agricultura de precisão como continuidade das atividades dos projetos anteriores. Considerando o tema estratégico para o País, a Embrapa aprovou, em 2009, o segundo projeto, envolvendo 20 Centros de Pesquisa da Empresa e mais de 50 parceiros, como empresas, instituições de pesquisa, universidades e produtores rurais. Recentemente, foi aprovada a terceira fase da Rede de Agricultura de Precisão.
 Em setembro de 2013, a Embrapa inaugurou, em São Carlos (SP), o Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão (Lanapre). O espaço, inédito no Brasil, é utilizado para pesquisar e desenvolver equipamentos, sensores, componentes mecânicos e eletrônica embarcada, em um único local.

2. Utilizações na Agricultura 

Com a utilização destes equipamentos cada dia mais e mais são muitas vezes operados apenas por operadores onde elaboram o plano de vôo com seu conhecimento técnico e especifico para a captura de imagens que logo apos serem coletadas mostram a localização das áreas com doenças na plantação, falhas no plantio, contagem de plantas entre outros. Sendo utilizados em diversas culturas tais como milho, soja , café, cana de açúcar, citros, eucalipto e etc.
Um trabalho realizado pela Drone Agro Localizada em Ituverava mostra índice de nutrição foliar de uma plantação de cana de acuçar, sendo assim mostrando para o produtor em formas de imagens em VARI (
Índice Resistente à Atmosfera na Região Visível) aonde á algum stress na colheita ou a identificação de alguma praga, gerando mapa em Taxa Variável com as coordenadas mostrando onde deve ser alguma aplicação de alguma correção para apos gerar o mapa  importando para maquinário do produtor informando com as localizações corretas aonde deverão ser aplicadas determinadas correções.

Figura 1 - Índice vegetativo de clorofila na cana de açúcar.         Figura 2 - Grid de área com nessecidade de aplicação  em taxa                      

                                                                                                                                    variavel com as dimensões em 30x30 metros.

[pic 1][pic 2]

Muitas pessoas vão contestar e comparar com as imagens de satélites que vem sendo usadas por vários produtores já ultimamente, mas umas das suas maiores dificuldades são aquisições destas imagens sendo que não são baratas e utilização de softwares que muitas vezes são em inglês, sendo assim fazendo com que muita das vezes ele não opte por essa opção de agricultura. Com a chegada de drones a redução dos custos para este mesmo meio de tomada de decisão.
Outro fato importante que de acordo com o Banco Central do Brasil, os bancos poderão utilizar imagens desses equipamentos para fiscalizar as atividades de custeio agrícola e operações de crédito para florestamento e reflorestamento, desmatamento, formação de culturas permanentes e formação e recuperação de pastagens. O início do registro ocorrerá em duas etapas, a saber:- operações de valor superior a R$300.000,00: a partir de 1º de janeiro de 2016; e operações de valor superior a R$40.000,00: a partir de 1º de julho de 2016.

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