A Base de Dandos

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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Electrotécnica

Sistema de Gestão Hospitalar

Base de Dados I

2º Ano - Engenharia Informática PL

Discentes:

Grupo IV

Cassecasse, Edmilson

Cossa, Jorge

Cumbane, Alberto

Mabui, Justino

Mucavele, Rony

Nhacume, Celestino

Docente:

Issufo, Valy – Regente

Omar, Leila - Assistente

Maputo, Agosto de 2019

1. Introdução

Os cuidados de saúde são uma das necessidades básicas das quais as pessoas devem dispor. Este é um aspecto muito discutido deste sempre daí que, existem muitas instituições no país destinadas a proporcionar estes cuidados, sejam elas privadas ou públicas.

 Especialmente no caso de Moçambique, considerado um dos países do 3º mundo, é basicamente obrigatório que no mínimo os cuidados de saúde básicos sejam disponibilizados de forma eficiente e eficaz.

Entretanto, nos últimos anos tem sido registado um aumento de reclamações pois os utentes têm se deparado com diversas dificuldades relacionados ao fornecimento de informações (o que é decorrente da falta de informação organizada e/ou registada).

Nesse âmbito, o presente projecto abordará a gestão dos processos hospitalares de modo a mitigar as adversidades enfrentadas pelos utentes das unidades sanitárias.

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1. Metodologias

1.  Metodologia de Investigação

• Foram feitas entrevistas aos responsáveis pela gestão dos Hospitais e os seus departamentos, de forma a recolher informações relacionadas aos processos hospitalares;
• Pesquisas na internet.

1.  Metodologia de Trabalho

• Divisão das tarefas entre os elementos do grupo
• Reuniões de grupo

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1. Objectivos

1.  Objectivo Geral

Desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Base de Dados, que facilita a execução dos processos hospitalares.

1.  Objectivo Especifíco

• Descrever os problemas na gestão dos processos;
• Criar o Modelo Entidade Relacionamento;
• Criar o Modelo Relacional;
• Modelar a Base de Dados de acordo com as especificações do mini-mundo.

 

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Descrição do Problema

As reclamações que têm surgido por parte dos utentes, são recorrentes de casos como, os do utente dirigir-se a unidade sanitária com o propósito de fazer o levantamento da sua medicação e receber a informação de que a medicação que necessita não está disponível (isto depois de ter feito uma longa fila de espera); sendo registado o mesmo no caso das consultas, em que utentes deslocam-se à unidade sanitária com o propósito de fazer uma consulta, fazer uma longa fila de espera e no final receber a informação que o médico com o qual tem a consulta não está presente; entre muitos outros casos.

Sendo assim,constatou-se que existe uma falha na gestão dos processos, primeiro pela falta de informação devidamente organizada e o também pela défice na gestão do stock de medicamentos.

Constatou-se ainda, que há uma défice na comunicação entre os departamentos, que é notada em casos em que utentes deslocam-se as unidades sanitárias, é atribuído um processo que contém os seus dados pessoais e as análises feitas, havendo necessidade de mudança de métodos de tratamento é transferido para outro departamento, e quando chega ao outro departamento para marcar a consulta o especialista não tem informação alguma sobre este utente pois o seu processo ainda não foi dado entrada, passando algum tempo lhe é informado que o processo não está a ser encontrado por isso terá de reiniciar o processo.

Proposta da solução

Após análise dos pontos acima identificados, chegou-se a conclusão que o sistema actualmente implementado não garante segurança da informação e não garante acessibilidade da mesma.

Desta forma, identificaram-se como prováveis soluções:

• A alocação de um supervisor a cada hospital, que será responsável por garantir a execução dos processos;
• Digitalização de toda a informação actualmente contida em pápeis;
• Criação de um Sistema de Gestão Hospitalar.

Escolha da Solução Preferida

De acordo com as soluções acima apresentadas, é possível verificar que a alocação de um supervisor não é viável dado que, o supervisor é fácil de subornar; pode distrair-se facilmente, isto é, pode deixar escapar alguma informação importante; já a digitalização da informação resolve a problema da organização da informação, porém não  garante que a informação esteja segura e não garante acessibilidade da mesma, dado que a informação estará armazenada em um computador ao qual apenas um determinado e limitado número de pessoas terá acesso; e no qual a informação pode ser facilmente perdida em caso de danificação do disco duro (HD).

Já no caso da criação  de um Sistema de Gestão Hospitalar, a informação estará armazenada numa base de dados que poderá garantir que qualquer um acesse (apenas a informação relacionada ao seu sector); terá controlo de níveis de acesso, garantido que apenas os usuários com nível de administração possam criar ou eliminar dados; em caso de danificação do disco duro ou computador a informação é matida; ao mesmo tempo é garantida a flexibilidade da informação pois ao registar determinados dados já estarão disponíveis para que todos possam visualizar.

Requisitos para Base de Dados

O hospital contém departamentos e estes possuem subáreas que podem ser: manutenção, serviço, administração e transporte.

Nas subáreas trabalham funcionários, que podem ser: agentes de limpeza, electricistas, enfermeiros, ginecologistas, parteiras, médicos, técnicos de laboratório, cirurgiões-dentistas, neurologistas, pediatras e farmacêuticos.

O departamento de manutenção contém agentes de limpeza e electricistas. O departamento de serviço possui enfermaria, maternidade, medicina geral, pediatria e farmácia.