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A COLORAÇÃO DE GRAM E ANÁLISE MICROSCÓPICA

Por:   •  3/5/2022  •  Relatório de pesquisa  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  204 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS- CAMPUS INCONFIDENTES

Amanda Heloísa Pereira de Paiva

Naiana Tássia Nunes Moreira

Raquel Magalhães Barbosa Cunha

COLORAÇÃO DE GRAM E  ANÁLISE MICROSCÓPICA

Relatório de aula prática da disciplina de Microbiologia do curso de Engenharia de Alimentos

Prof° Me.: Oswaldo Kameyama

INCONFIDENTES - MG  

Novembro, 2019

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO…………………………………………………….……...…………2
  2. OBJETIVO…………………………………………………………………....………3
  3. MATERIAIS E MÉTODOS…………………………………….……………………3

        3.1 MATERIAIS …………………………………………..…………………3

        3.2 REAGENTES ……………………………………..…………………….4

        3.3 METODOLOGIA ………………………………………..………………4

  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES ……………………………….……...…………4
  2. CONCLUSÃO ………………………………………………………………...…….9
  3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ……………………….……………………10

  1. INTRODUÇÃO

A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram. Ela é um dos métodos de coloração mais úteis, utilizado para classificar as bactérias em dois grupos, sendo elas gram-positivas e gram-negativas. Os fatores que vão diferenciá-las são a coloração, composição, propriedades químicas e físicas das paredes celulares (MARTINS, et al.,2001)

O corante cristal violeta e o iodo se combinam no citoplasma de cada bactéria, corando-a de violeta escuro. As bactérias que retêm essa cor  após a tentativa de descobri-las com álcool são definidos como gram-positivos; as bactérias que perdem a cor violeta escuro após a descoloração são definidos como gram-negativos. Como as bactérias gram-negativas são incolores após a lavagem com álcool, elas não são mais visíveis, portanto é aplicado o corante básico safranina, que cora a bactéria gram-negativos de rosa (TORTORA; FUNKE; CASE, 2012).

Os fungos são seres eucariotos , organismos que possuem que possuem um núcleo definido, que contém o material genético, envolto por um envelope especial chamado de membrana nuclear.  Os organismos do Reino dos Fungos podem ser  unicelulares ou pluricelulares, heterotróficos e aeróbios ou anaeróbios facultativos (leveduras). Apresentam estruturas microscópicas e macroscópicas e seus principais representantes são os bolores, mofos, levedos, cogumelos de chapéu (conhecidos popularmente como Champignon) (TORTORA; FUNKE; CASE, 2012).

A Escherichia coli é uma bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae,é Gram-negativa, não-esporulada, anaeróbia facultativa e fermentadora de açúcares sendo amplamente distribuída na natureza, tendo como principal habitat o trato intestinal humano e animal.Sua presença na água e nos alimentos é uma indicação de contaminação fecal. A Escherichia coli não é um patógeno comum. Possui formato de bastonete e possuem vários flagelos em volta da célula e adesinas que facilitam sua fixação, impedindo saírem do corpo através da urina ou fezes (SOUZA et al., 2016).

Pseudomonas aeruginosa é uma das bactérias de maior relevância clínica e epidemiológica. Ela é a principal causa de infecções hospitalares dentre os bacilos Gram negativos não fermentadores de glicose e a maior causa de infecções oportunistas em pacientes imunocomprometidos. É um dos principais agentes etiológicos de infecções nosocomiais no Brasil, podendo causar desde infecções localizadas, em sítios de processos cirúrgicos ou queimaduras, até septicemias graves (SANTOS, NOGUEIRA, MENDONÇA, 2015).

Os Staphylococcus tipicamente ocorrem em agregados em forma de cacho de uva. O Staphylococcu aureus é uma bactéria esférica, do grupo dos cocos gram-positivos  e catalase-positivos, com aproximadamente 0,5 a 1,5µm de diâmetro, imóveis, não esporulados e geralmente não encapsulados. Essa bactéria pode apresentar-se em diversas formas, que vão desde isolados, aos pares, em cadeias curtas, ou agrupados irregularmente, devido à sua divisão celular, que ocorre em três planos perpendiculares (SANTOS et al., 2007).

Bacillus Cereus é um bacilo Gram-positivo, aeróbio facultativo, formador de endósporos, produtor de diferentes tipos de toxinas. Este microrganismo encontra-se amplamente disseminado na natureza, sendo isolado, com frequência, a partir de solo, água, sedimentos, vegetação, cereais e superfície corpórea dos animais. É frequentemente encontrado em alimentos secos: temperos, ingredientes farináceos, leite em pó, na forma de esporos resistentes ao calor (LENTZ,2014).

  1. OBJETIVO

Realizar a técnica de coloração de Gram para analisar microrganismos gram-positivos e gram-negativos em microscópio.

  1. MATERIAIS  E MÉTODOS

3.1. MATERIAIS

  • Bico de bunsen;
  • Conta-gotas;
  • Lâmina.

3.2. REAGENTES

  • Álcool;
  • Água destilada;
  • Cristal violeta;
  • Lugol;
  • Microorganismos Escherichia Coli;
  • Vermelho safranina.

3.3. METODOLOGIA

Primeiramente colocou-se uma gota da amostra contaminada com Escherichia coli no meio da lâmina, a mesma foi passada sobre a chama várias vezes até secar a amostra, colocou-se uma gota de cristal violeta e aguardou-se 1 minuto, e em seguida lavou a lâmina com água destilada.

Posteriormente pingou-se uma gota de lugol, aguardando 1 minuto e lavou com etanol, para a descoloração, e em seguida pingou-se uma gota de safranina e aguardou por 30 segundos, e finalmente lavou com água destilada, esperou secar e levou-a para análise em microscópio.

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