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A Ergonomia em Projetos Industriais

Por:   •  12/9/2020  •  Resenha  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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Ergonomia em Projetos Industriais

Atividade Complementar Avaliativa 02 para compor a primeira nota

Resumo da Fundamentação Teórica Referente à AET.

Aluno: LINCOLN DIEGO CIRQUEIRA FERREIRA

Matrícula: 1214590

Turma: 786-29

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        A Análise Ergonômica do Trabalho        3

3.        Conclusão:        5

4.        Referências        5

  1. INTRODUÇÃO

Na comunidade acadêmica é de conhecimento que a maioria dos conhecimentos utilizados pela ergonomia não são próprios dela, mas "emprestados" de outras disciplinas. MARCELIN e FERREIRA (1982), particularmente da fisiologia e da psicologia do trabalho.

Transformar esses conhecimentos em uma determinada situação de trabalho e dele extrair uma metodologia empregada na análise do trabalho, isso sim vira uma propriedade da ergonomia.

Uma das metodologias mais utilizadas na atualidade, em especial nas escolas de linha francesa, é a de Análise Ergonômica do Trabalho - AET, que procura estudar o trabalho não só na sua dimensão explícita (tarefa), conforme definido pela engenharia de métodos, mas, sobretudo, na sua dimensão implícita (atividades), característica do conhecimento tácito do pessoal de nível operacional.

Os múltiplos conhecimentos que são envolvidos quando se realiza uma análise ergonômica, transparece na própria diversidade dos seus objetivos. Em primeiro lugar, o objetivo da análise ergonômica do trabalho é produzir um melhor conhecimento do trabalho formal e do trabalho real.

As duas dimensões supõem um envolvimento dos trabalhadores, o que determina um segundo objetivo da análise do trabalho, a compreensão de como se dá este envolvimento.

Por último, decorrente dos dois objetivos anteriores, tem também o objetivo de considerar a análise do trabalho como um meio de apoio à decisão, permitindo assim determinar objetivamente os níveis e as modalidades de intervenção e permitindo aos trabalhadores envolvidos no trabalho, margens de manobras, facilitando assim suas regulações face as aleatoriedades e disfunções inerentes ao sistema de produção.

Resumindo, os objetivos são:

  • Produzir um melhor conhecimento do trabalho formal e do trabalho real;
  • Compreender como se dá o envolvimento dos trabalhadores nos sistemas de produção;
  • Fornecer um meio de apoio à decisão.

  1. A Análise Ergonômica do Trabalho

Para um melhor entendimento do processo de elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho, onde podemos partir de uma análise demandada já existente, uma situação real, para uma situação melhorada, ou seja, uma situação futura, tomando por base a comparação com uma referência. Para isso a análise tem três etapas: Análise da situação local, análise da situação de referência e por último uma análise de cenário do quadro futuro de trabalho.

A primeira etapa e ponto de partida é a análise ergonômica da situação local, onde temos uma atividade real que será analisado os fatores técnicos, ambientais, organizacional, humano e econômicos sobre as condições de trabalho.

Como exemplo dos fatores técnicos podemos citar a postura, altura de bancada, ferramental, posto de trabalho, entre outros. O fatores ambientais buscam dados do clima, disponibilidade de água, temperatura do ambiente, iluminação, atmosfera explosiva, podem ser exemplos. Os fatores organizacionais coletam dados de tempo da tarefas, comunicação, subordinação, treinamento, entre outros. O fator humanos é levado em consideração os dados de formação do profissional, cultura, capacidade cognitiva e por fim os fatores econômicos leva em consideração o poder de compra, o impacto sobre os custos e também investimentos.

Após essa análise da primeira etapa é possível ter um diagnóstico, a real situação da situação do trabalho analisado e indicado os pontos de melhoria, elencando em prioridades do mais grave para o de menor gravidade, dentro da visão ergométrica.

A segunda etapa parte do princípio de um modelo de referência para que seja possível espelhar a situação real e traça o provável desenvolvimento futuro, ou seja uma situação real possível. Visando esse alvo com a escolha da melhor situação de referência e através do benchmarking a análise da segunda etapa passa a focar a atividade.

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