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A INTERFERÊNCIA EM REDES WIRELESS

Por:   •  3/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  150 Visualizações

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TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO I

INTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA

ARQUITETURA DE MICROPROCESSADORES

CURSO: Engenharia de Computação                Professor TIDIR: Elson de Abreu Rocha Júnior

DINIZ, Cilber; HENRIQUE,Guilherme; MONTEIRO,Jarades; PERIARD, Harijan; SOUZA, Kaíque.  

Resumo: Neste artigo foi relatada a evolução de microprocessadores produzidos pela Intel focando seu consumo energético. Pesquisaram o funcionamento destes componentes e também um provável fim da tecnologia utilizada atualmente.Os resultados indicam que a tecnologia utilizada na fabricação evolui a ponto de fazer processadores mais potentes com menor consumo.

Palavras-chaves  Processadores. Intel. Evolução.

1. Introdução

Devido ao crescimento da população, o consumo de energia cresce constantemente, fato que alerta para a degradação do meio ambiente devido ao uso e extração indevida de recursos naturais.

Segundo Hinrichs e Kleinbach (2009, p.1), “a energia é um dos principais constituintes da sociedade moderna. Ela é necessária para se criar bens a partir dos recursos naturais e também para fornecer muitos serviços dos quais temos nos beneficiado”.

Diante da crescente preocupação em conservar os recursos naturais, em especial a energia elétrica, a tecnologia tem sido aperfeiçoada, almejando ser ágil e com menores gastos, atendendo assim as necessidades sociais.

Equipamentos de informática se desenvolveram de tal forma com que se pode observar em componentes como o microprocessador.  Miranda (2011) o define como “componente responsável pelo processamento de instruções e de dados para que o computador execute as tarefas”.

Os microprocessadores estão diretamente ligados a essa evolução tecnológica e também a acompanham, assim como afirma Stallings (2010 p. 12).

A evolução dos computadores tem sido caracterizada pelo aumento na velocidade do processador, diminuição no tamanho dos componentes, aumento no tamanho da memória e aumento na capacidade e velocidade da E\S.

Esta constante evolução faz com que fabricantes de microprocessadores apresentem a todo o momento inovações tecnológicas, por meio de novos componentes em sua fabricação, programações diferenciadas, e aplicações para configuração mais especifica.

Todos estes fatos deixam uma questão em aberto: Será que tal evolução tem aumentado de fato à eficiência energética dos microprocessadores?

Este projeto tem como objetivo geral verificar se a evolução dos processadores tem acompanhado a preocupação com o consumo energético eficiente.

2. Revisão Bibliográfica

2.1 Processadores

De acordo com MORIMOTO (2002), o processador, que também pode ser chamado de UCP (Unidade Central de Processamento ) é um circuito integrado que executa instruções de máquina, realizando diversos cálculos e tomadas de decisão. É o “cérebro” do computador, pois qualquer tarefa é executa por ele.

2.1.2 Partes do microprocessador

Ainda de acordo MORIMOTO (2002) o processador e dividido em 3 partes, que são: ULA (Unidade Lógica e Aritmética) onde são feitas as operações matemáticas básicas, UC ( Unidade de Controle), responsável por controlar a execução de todas as operações, de acordo com a instrução a ser executada, e REG ( Registradores ) que são espaços da memória do processado, onde informações são deslocadas da memória  RAM e dos dispositivos de entrada para este local, onde são executadas as tarefas solicitadas.

2.1.3 Potência de um processador

Segundo Vasconcelos(2002, pág.329) potência é a quantidade de energia desenvolvida por unidade de tempo. A unidade usada para mediar a potência é o Watt (W).

Ao dissipar 1W de potência, um processador gera um calor de 1 joule a cada segundo.

2.1.4 Linha do tempo

[pic 1]

Fonte: Intel, 2012.

2.2 Arquitetura Intel

A Intel, fundada em 1968 por Gordon Moore e
Robert Noyce é atualmente junto com a AMD, uma das maiores fabricantes de processadores, possuindo 80,3% de participação de mercado mundial de vendas (IDG NOW, 2012).

De acordo com a Intel, as plataformas baseadas na arquitetura Intel permitem simplificar e padronizar o ambiente de TI e escolher dentre uma ampla variedade de soluções de plataformas baseadas em padrões de vários OEMs.

2.3 Lei de Moore

Em 1965, Gordon Earle Moore, co fundador da Intel, publicou um artigo na revista Eletronics dizendo que a redução do número de transistores de um processador iria dobrar e permanecer a um preço constante num período de 10 anos (INTEL,2012).

Após este determinado tempo ele atualizou sua previsão dizendo que o número de transistores dobraria a cada 18 meses. Tal fato é conhecido como a lei de Moore, que Braga (2009, p.1) define como:

Talvez a mais importante das implicações da Lei de Moore é o fato de que ela funciona como um verdadeiro barômetro tecnológico. Algumas publicações referem-se à Lei de Moore como “benchmark”, padrão ou mesmo regra, mas definitivamente, podemos dizer que se trata de uma forma de se medir a tendência de inovações de desenvolvimento da indústria  de semicondutores e, por tabela dos computadores.

Entretanto, Hamann (2012) afirma que tal lei pode estar chegando ao fim, pois irá esbarrar nos limites da física, visto que será impossível diminuir o tamanho de transistores usando o silício. Seguindo a lei de Moore, em 2020 um bit será representado por um único átomo, impossibilitando a redução de transistores.

Para obter mais de dois bilhões de transistores em um único chip, os processadores teriam que aumentar o tamanho, fato que causaria problemas para a economia de energia.

2.3.1 Processadores quânticos

Uma solução para o avanço da tecnologia é o uso de processadores quânticos, que segundo Morimoto:

Ao invés de usar transistores, estes processadores utilizam átomos para processar informações. Os elétrons que circundam o núcleo atômico podem girar tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário, servindo muito bem como substituto de um transistor. Mais do que isso, sando técnicas mais avançadas pode ser que um mesmo átomo possa processar vários bits simultaneamente. (MORIMOTO, 2009, p.1)

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