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A Introdução Uso de Máscara Para Prevenção da COVID

Por:   •  13/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  463 Palavras (2 Páginas)  •  43 Visualizações

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Assim como em outros casos epidêmicos e de surtos de doenças por transmissão de vírus, o uso das máscaras faciais de proteção vem sendo altamente indicado, a fim de controlar o avanço da doença. Um estudo utilizando o vírus da influenza aviária, publicado por Ma et al., 2020, apontaram que 95,15% dos vírus foram bloqueados pelas máscaras. Estudos de Ho KF et al., 2020, mostraram que 86,4% (para máscaras de algodão) e 99,9% (para máscaras médicas da 3M) dos vírus foram filtrados, a uma velocidade de 5,5 cm/s. O vírus da influenza aviária é largamente utilizada para ensaios clínicos simulando o SARS-CoV-2, em função da semelhança em formato e tamanho (SILVA et al., 2020).

A função amplamente difundida pelas autoridades de saúde acerca do uso de máscara é a proteção do outro, já que a máscara impede a propagação das gotículas e aerossóis emitidas pelo usuário possivelmente contaminado. Nesse contexto, mesmo pessoas que não apresentem sintomas ou que não tenham apresentado resultado positivo em exames de diagnóstico patológico da doença devem fazer uso de máscaras, em função da, já comprovada, transmissão do vírus a partir de pacientes assintomáticos. A eficácia das máscaras variam de acordo com tipo de tecido, quantidade de camadas e frequência de lavagens, sendo recomendado o uso de tecidos de alta cobertura (como algodão e lycra), camada dupla e apenas 4 a 10 ciclos de lavagens (LIMA, 2020).

Estudos recentes afirmam que o uso de máscaras faciais pode auxiliar, não apenas na proteção do outro como é evidenciado pelas autoridades de saúde, mas também para a proteção própria, diminuindo o inóculo do vírus, um dos principais fatores para desencadear a infecção. Dessa forma, caso o usuário, mesmo utilizando o acessório, venha a ser contaminado, as chances de este desenvolver sintomas brandos ou até um caso assintomático são muito maiores. Esse estudo se baseia no conceito de LD50 ou dose letal mediana, que consiste na dose de vírus necessária para vitimar 50% dos hospedeiros expostos ao vírus em um experimento controlado. Dessa forma, conclui-se que, quando a “dose” de vírus é inferior ao LD50 da doença, o paciente apresentará caso assintomático ou brando, não evoluindo para um quadro grave ou de morte (GANDHI et al., 2020).

Ainda segundo GANDHI et al., 2020, a problemática deste estudo, está situada exatamente na sua glória: quanto mais casos leves e assintomáticos, menores as chances de identificar e controlar a doença, já que, no caso do SARS-CoV-2, mesmo os pacientes assintomáticos disseminam o vírus. Nesse contexto, evidencia a necessidade de aumentar a capacidade de testagem da população, mantendo o uso constante de máscaras, mesmo com uma suposta queda do nível de casos, lembrando sempre que pessoas assintomáticas não buscam o sistema de saúde a fim de realizarem os testes de diagnóstico e mantêm normalmente suas rotinas e vidas.

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