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A REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO

Por:   •  25/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.533 Palavras (11 Páginas)  •  210 Visualizações

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REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO

Poços de Caldas – MG

Novembro – 2019


REDE COLETORA DE ESGOTO SANITÁRIO

Projeto apresentado pelo discente Bruno Araújo de Paula na disciplina ICT 406 – Sistema de Esgoto e Drenagem Urbana do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Alfenas, campus Poços de Caldas.

 Docente Prof.Dr. Alexandre Silveira

Poços de Caldas – MG

Novembro – 2019


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        OBJETIVO        3

3.        METODOLOGIA        4

3.1.        ESTIMATIVA DA POPULACIONAL        4

3.2.        ANÁLISE GRÁFICA        4

3.3.        MEMORIAL DE CÁLCULOS        5

4.        RESULTADOS E DISCUSSÕES        8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        9

  1. INTRODUÇÃO

Desde a primeira concepção de um sistema de coleta de esgoto sanitário, na Europa, durante o século XIX, muito se foi estudado e aprimorado. No Brasil, as NBRs 9648 (ABNT,1986), 9649(ABNT,1986), 12207(ABNT,1992), 12208(ABNT,1992) e 12209(ABNT,1992) definem a normas e padrões de dimensionamento e projeto sobre o assunto.

Uma rede coletora pode ser definida como “conjunto de canalizações destinadas a receber e conduzir os esgotos dos edifícios” (TSUTIYA, M. T,2011) e o esgoto sanitário pode ser definido como “despejo líquido constituído de esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária” (NBR-9648, ABNT,1986).

O esgotamento sanitário é de suma importância na manutenção da qualidade de corpos hídricos, bem como do meio ambiente de forma geral, além de evitar a proliferação de doenças infecciosas que já se mostraram capazes de dizimar grande parte da população mundial em outras épocas.

Segundo o Instituto Trata Brasil, apenas 52,36% da população nacional têm acesso à coleta de esgoto, sendo que a região sudeste, que apresenta o melhor desempenho, possui 76,56% de sua população com acesso à coleta. Entende-se que o Brasil apresenta um baixo desempenho em relação ao atendimento à demanda que sua população exige, e que o acesso à coleta de esgoto sanitário pode ser uma das formas de se interferir positivamente na qualidade de vida da população de forma geral.

  1. OBJETIVO

Projetar o sistema de coleta de esgoto sanitário para a cidade de Queijolândia-MJ, visando um projeto para 20 anos de duração, a partir da planta da cidade fornecida pelo contratante.


  1. METODOLOGIA

Para otimizar a execução, foi feito um planejamento metodológico particionado apresentado a seguir:

  1.  ESTIMATIVA DA POPULACIONAL

O projeto deve atender a demanda de duração de 20 anos, para que isso se faça, é preciso levar em consideração o crescimento populacional durante o período. Para isso estimou-se a população local de Queijolândia-MJ em 2039, a partir de um método que pressupõe um desenvolvimento populacional aritmético. Para isso, encontra-se o incremento populacional, a partir de dados conhecidos sobre a população da cidade:

                                                 (1)[pic 2]

Onde r representa o incremento populacional, P1 a população em Quijolândia-MJ na data 1, P2 a população de Queijolândia-MJ na data 2, t1 a data 1 e t2 a data 2.

        Ao se obter o incremento populacional pode ser estimada a população no tempo de projeto (20 anos):

                                                                                 (2)[pic 3]

Onde P representa a população estimada em 20 anos e P0 a população na data considerada inicial (2019).

  1.  ANÁLISE GRÁFICA

Foi executado um traçado ajdacente às quadras, no meio das vias. O sentido de escoamento, representado por setas ao logo dos trechos, foi projetado observando-se as curvas nível, para que se fosse possível um escoamento sob ação da gravidade.

No início de cada trecho foi adotada a utilização de um Terminal de Limpeza (TL), dispositivo que permite a introdução de equipamentos de limpeza, localizado na cabeceira do coletor.  Em pontos onde a profundidade do coletor foi inferior a 3 metros e o degrau inferior a 0,60 metros optou-se pela utilização de Tubos de Inspeção e Limpeza (TIL) , dispositivo não visitável que permite inspeção visual e introdução de equipamentos de limpeza. Nos demais pontos foram introduzidos Poços de Visita (PV), câmara que, através de abertura existente em sua parte superior, permite o acesso de pessoas e equipamentos para executar trabalhos de manutenção.

A distância máxima entre as singularidades repeitada foi de 100 metros. Locais com contribuição especial estão indicadas, assim como suas vazões especiais apontadas. A nomeação dos trechos se deu, preferencialmente, observando as cotas topográficas, sendo numericamente de ordem crescente, de montante à jusante.

        Todas representações gráficas estão indicadas na legenda do desenho, incluindo singularidades e ferramentas de indicação utilizadas.

  1.         MEMORIAL DE CÁLCULOS

Inicialmente é preciso que sejam dimensionadas as vazões inicial e final (20 anos) de esgoto doméstico:

                                                           (3)[pic 4]

Onde Qdi representa a vazão inicial de esgoto doméstico, C o coeficiente de retorno entre o consumo de água para o esgoto, K2 o coeficiente de vazão horária máxima, Pi a população inicial e q a vazão de consumo de água per capita por dia.

                                                (4)[pic 5]

Onde Qdf representa a vazão final de esgoto doméstico, K1 o coeficiente de vazão diária máxima, Pf a população final.

        A partir dos valores de vazão doméstica estimados e comprimento total da rede, se inicia o dimensionamento da vazão de cada trecho, a partir da contribuição de cada metro de rede:

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