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A Reutilização de Resíduos Sólidos

Por:   •  30/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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Reutilização de Resíduos Sólidos

Neste procedimento podemos descrever algumas possibilidades para a reutilização dos RCCs. Os resíduos sólidos provenientes de canteiros de construção se dividem em minerais, madeira, metais, vidros, papéis, gesso, plásticos e outros.

Conforme Resolução 307 do Conama, de 05/07/2002, artigo terceiro, os RCC são caracterizados em quatro classes:

CLASSE A – São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação. Exemplos: cacos de cerâmica, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, concreto, argamassa,entre outros.

CLASSE B – São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plástico, madeira, papel, papelão, metais, vidro e outros.

CLASSE C – São os resíduos em que não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem, ou recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso.

CLASSE D – São resíduos perigosos, oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Resíduos Classe A:

[pic 1]

Figura ??? – Tipos de resíduos classe A.

Fonte: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/reuso-de-residuos-alia-economia-a-beneficios-ao-meio-ambiente_7863_0_1

Os resíduos classe A são gerados principalmente na fase de vedações e acabamento, estes podem ser transformados em matéria-prima secundária, na forma de agregados reciclados, que se corretamente processados (beneficiamento + transformação), podem ser aplicados como diferentes insumos em obras civis, tais como:

  • Pavimentação de estacionamentos e vias;
  •  Base e sub-base de pavimentação;
  •  Recuperação de áreas degradadas;
  •  Obras de drenagem e de contenção;
  •  Produção de componentes pré-fabricados.

Resíduos Classe B:

A – Madeira

        Deve-se verificar a possibilidade da reutilização das peças mesmo que tenham sido danificadas na desforma, ou por outro motivo qualquer, recortando-as adequadamente de modo a utilizá-las em outros locais, ou seja, utilizar uma mesma peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa economia de dinheiro e matéria-prima.

Além disso, deve-se reutilizar, o máximo possível, componentes e embalagens de madeira dos diversos produtos que chegam na obra, procurando recuperá-los.

As peças a serem reutilizadas deverão ser empilhadas o mais próximo possível dos locais de reaproveitamento. As peças de madeira devem ser utilizadas de acordo com o projeto e, na falta deste, de forma a evitar perdas com cortes desnecessários. Por fim verificar a possibilidade do reuso das peças, ou seja, utilizar uma mesma peça mais de uma vez, dando-lhe uma sobrevida, o que significa economia de dinheiro e matéria-prima.

        

B – Metais

  • Sobras de vergalhões deverá ser reutilizada como esperas, estribos e outras peças de comprimento reduzido.
  • Pregos deve-se recolhê-los na desforma e avaliar a possibilidade de desentortá-los para reutilização.
  • Fios e cabos elétricos poderá ser reutilizada as sobras em emendas e ligações de comprimento reduzido.

Outros metais – Usá-los onde apropriado.

Os resíduos metálicos (sucatas) podem ser enviados para as diversas empresas, cooperativas e associações que os comercializam ou reciclam.

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