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A TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

Por:   •  14/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.021 Palavras (9 Páginas)  •  96 Visualizações

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[pic 1]INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CEARÁ

CAMPUS FORTALEZA

TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

DISCIPLINA: ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA - IQA

ALUNA: SARAH LIMA CASTRO COELHO

PROFESSOR(A): MAURÍCIO BARRETO

PERÍODO: 2022.1

ÍNDICE DE QUALIDADE DE ÁGUA – IQA

ESTUDO E ANÁLISE DA QUALIDADE DE ÁGUA NA LAGOA DO PORANGABUSSU, FORTALEZA-CE.

PARÂMETROS: TURBIDEZ, TEMPERATURA e pH.

Fortaleza-Ce

2022.1

1. Introdução

A água é necessidade essencial para a vida, possui grande importância a todos os seres vivos. Verificar a qualidade da água de um delimitado corpo hídrico é importante, pois está ligada a manutenção dessa vida e se a água pode ser utilizada para outras finalidades.

Para caracterizar uma água são determinados diversos parâmetros, que são indicadores de qualidade da água e se constituem não conformes quando alcançam valores superiores aos estabelecidos para determinado uso. As características físicas, químicas e biológicas da água estão associadas a uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico e em sua bacia de drenagem (FUNASA, 2014).

Os principais indicadores de qualidade da água são os aspectos físicos como temperatura, cor, turbidez, sabor e odor; químicos como pH, alcalinidade, acidez, dureza, ferro e manganês, cloretos, nitrogênio, fósforo, oxigênio dissolvido, matéria orgânica – DBO e DQO e micro poluentes orgânicos e inorgânicos; e biológicos como bactérias, algas, fungos, protozoários e vírus e helmintos.

Turbidez pode ser definida como uma medida do grau de interferência à passagem de luz através da água, conferindo uma aparência turma à mesma. É ocasionada pela presença de material sólido em suspensão como partículas de areia, argila, substâncias orgânicas e inorgânicas, microrganismos e algas.  As dimensões das partículas que causam turbidez variam de coloidais (1-1000mm) a dispersões grosseiras (> 1000mm). Partículas causadoras de turbidez aparecem nas águas superficiais por efeito da erosão da água sobre as rochas, cheias e enxurradas que carreiam material de margens e poluição com despejos domésticos e industriais os quais agregam à água.

Parâmetro turbidez assume grande importância quando no ambiente aquático predominam processos dependentes da penetração da luz, mas sua relevância é maior no âmbito do abastecimento de água, por razões relacionadas a processos de tratamento especialmente filtração e desinfecção e por razões estéticas. A filtração da água é mais difícil e onerosa na medida em que a turbidez aumenta.

No Brasil, o padrão de potabilidade fixa a turbidez em, no máximo, 1 Unidade de Turbidez (UT) na saída da Estação de Tratamento de Água (ETA) e 5 UT no ponto mais desfavorável da rede de distribuição. Em termos de corpos de água ver Padrão para corpos d’água.

O princípio da medição da turbidez é denominado de nefelometria, medindo a quantidade de material sólido suspenso, a partir de uma luz dispersa em um ângulo de 90° em relação a um feixe de luz incidente, onde é expressa por meio de unidades nefelométricas de turbidez (UNT).

Potencial hidrogeniônico – pH, representa a concentração de íons de hidrogênio H+ (em escala antilogarítmica), dando uma indicação sobre a indicação de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH varia entre 0 a 7 (ácido) e 7 a 14 (básico). Valores igual a 7 indicam neutralidade (VON SPERLING, 2014).

O pH é importante no campo do abastecimento de água (diversas etapas do tratamento da água: coagulação, desinfecção, controle de corrosividade, remoção da dureza). Esse parâmetro é frequentemente utilizado para caracterizar águas de abastecimento brutas e tratadas, águas residuárias brutas, controle de operação de estações de tratamento de água e esgoto e caracterização de corpos hídricos.

O padrão de potabilidade, em vigor no Brasil, preconiza um a faixa de pH entre 6,5 e 8,5. No âmbito do tratamento de águas residuárias por processos químicos ou biológicos o pH deve ser mantido em faixas adequadas ao desenvolvimento das reações químicas ou bioquímicas do processo. No tratamento de lodos de estações de tratamento de águas residuárias domésticas, especialmente através de digestão anaeróbia, o pH se constitui num dos principais fatores de controle do processo. Em lagoas e reservatórios de estabilização de águas residuárias domésticas o aumento do pH, como consequência da fotossíntese de algas, desempenha importante papel na eliminação de organismos patogênicos.

O conceito de temperatura é a medição da intensidade de calor. A variação da temperatura no corpo hídrico pode ser de origem natural, transferência de calor por radiação, condução e convecção (atmosfera e solo) ou de atividades humanas como águas de torres de resfriamento e despejos industriais. Temperaturas elevadas aumentam as taxas de reações físicas, químicas e biológicas; diminuem a solubilidade dos gases, por exemplo o oxigênio dissolvido; e aumentam a taxa de transferência dos gases, podendo liberar gases com odores desagradáveis.

O parâmetro temperatura é utilizado para caracterizar corpos de água e águas residuárias brutas. Em termos de corpos de água, a temperatura deve ser analisada em conjunto com outros parâmetros, tais como o oxigênio dissolvido (OD).

2. Objetivos

Tem como objetivo analisar os parâmetros temperatura, pH e turbidez da amostra de água coletada na Lagoa do Porangabussu, comparar os resultados obtidos com valores referenciados na Resolução CONAMA 357/2005 e verificar se esses valores estão dentro dos valores máximos permitidos (VMP) em legislação, de acordo com a classificação do corpo hídrico.

3. Materiais e Métodos

3.1 Materiais

3.1.1 pH

  • Água destilada;
  • Medidor de pH (pHmetro);
  • Béquer;
  • Papel absorvente macio.

3.1.2 Turbidez

  • Turbidímetro com nefelometro;
  • Tubos de amostra (células) de vidro incolor;
  • Béquer;
  • Balão volumétrico.

3.1.3 Temperatura

  • Termômetro de filamento de mercúrio.

3.2 Reagentes:

  • Suspensão estoque de turbidez

a). Solução I: Dissolver 1,00 g de sulfato de hidrazina [(NH2)2.H2SO4] e diluir para 100 mL em um balão volumétrico de água destilada;

b). Solução II: Dissolver 10,00 g de hexametilenotetramina (CH2)6N4, e diluir para 100 mL em um balão volumétrico em água destilada;

c). Solução de formazinha: Misturar 5 mL da solução I e 5 mL da solução II num balão volumétrico de 100 mL e deixar em repouso por 24 horas à temperatura de 25±3° C. Diluir para 100 mL em água destilada e misturar.

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