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A Terceirização Teve Início nos Estados Unidos da América

Por:   •  4/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.763 Palavras (12 Páginas)  •  846 Visualizações

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               Universidade Federal de Ouro Preto[pic 1][pic 2]

Instituto de Ciências Exatas e Aplicadas - ICEA

Departamento de Engenharia de Produção - DEENP

Campus João Monlevade - MG

[pic 3]

Terceirização

Alunos:                                           Matrícula:

Ana Luisa dos Santos Soares                                  14.2.8248

Beatriz Cristina de Souza Moreira                        14.2.8098

Isabela Miranda Silva                                    12.1.8496

Jacyara Araújo de Souza                        15.2.8080

Juliana Aparecida Rosa                            14.2.8356

Priscila Jardim Mariano Cabral                14.2.8613

Sabrina Guedes Lacerda

Professora: Marcela

Disciplina: Organização do Trabalho

Engenharia de Produção - 5º período

João Monlevade- MG

Março / 2017

  1. Introdução

A terceirização teve início nos Estados Unidos da América por volta de 1940 no contexto em que esse país estabeleceu alianças industriais com países europeus para a produção de armamentos, com a finalidade de combater o nazismo. Já no Brasil, a terceirização iniciou-se com a vinda das empresas multinacionais, principalmente do setor automobilístico. Acredita-se que a terceirização ganhou impulso porque representa a postura do “ganha-ganha”, ou seja, todas as partes envolvidas tendem a ter vantagens. (QUEIROZ, 1995 et al. MARCELINO, 2006)

Foi em 1970 que a terceirização ganha o patamar de estratégia fundamental do capital, no momento de expansão dos princípios toyotistas de gestão e organização do trabalho e da produção.  A terceirização é considerada por muitos autores como a principal estratégia do processo de reestruturação produtiva: ao mesmo tempo em que ela diminui os gastos com a força de trabalho, também promove a divisão entre os trabalhadores. A terceirização se amplia continuamente no Brasil dês de a década de 1980 - amparada por uma legislação ambígua (baseada nos vagos conceitos de atividade-fim e atividade-meio). Pode-se afirmar que em praticamente todos os ramos de trabalho (na indústria, no comércio e nos serviços) existem atividades que são realizadas por trabalhadores subcontratados. (MARCELINO, 2006)

Ainda segundo Marcelino (2006) existem vantagens tanto para a empresa que contrata o serviço de uma terceira - poder focalizar sua produção de modo a concentrar seus investimentos, atenção e desenvolvimento tecnológico naquilo que é sua atividade-fim; tanto para os trabalhadores e para a economia em geral - aumento no número de empregos decorrente do surgimento de várias pequenas empresas. A redução a redução dos custos administrativos de pessoal e a criação de condições de desmobilização para movimentos grevistas são pontuados como as principais vantagens da terceirização. Ganho este em termos de recomposição do domínio sobre a classe trabalhadora.

A terceirização é uma postura estratégica com vantagens e desvantagens. Pode ser definida corno um processo de transferência, dentro da firma (empresa-origem), de funções que podem ser executadas por outras empresas (empresa-destino). Essas funções incluem atividades de apoio ou aquelas diretamente relacionadas com o processo de produção da firma. (BRASIL, 1993)

Além disso Brasil (1993) destaca que a extensão dessas funções compreende os serviços de limpeza e conservação, preparação e distribuição de alimentos, telefonistas, manutenção geral, vigilância, serviços de controle de qualidade, movimentação de materiais etc.

1.1 Objetivo

O objetivo do trabalho é compreender o que é o processo de terceirização e analisar questões que permeiam essa postura estratégica como: prévia história, definição, utilização, vantagens e desvantagens, metodologia para implementação e exemplos da sua utilização.

1.2 Metodologia

Para a realização do trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica através de artigos relacionados à Terceirização. Os artigos foram analisados e, posteriormente, as principais ideias que permeiam o assunto foram compreendidas, reformuladas e descritas no presente trabalho.

  1. Desenvolvimento

Para Franceschi e Eckhardt (2013) é importante destacar que o processo de terceirização ocorre sempre entre duas empresas, ou seja, a situação de “empresa-contratante” e de “empresa terceira”, determinada por uma relação específica entre ambas. Por isso, uma “empresa contratante”, no processo de terceirização, pode ser “empresa terceira” em outro processo e vice-versa.

Além disso, Franceschi e Eckhardt (2013) também mencionam que a terceirização entre empresas pode ocorrer sob duas formas não excludentes, assim analisadas:

a) Quando a empresa deixa de produzir bens ou serviços utilizados em sua produção, passando a adquiri-los de outra maneira, ou de outras empresas, ocasionando a desativação parcial ou total de alguns setores e departamentos, que deixam de funcionar na própria empresa.

b) A partir da contratação de uma ou mais empresas para executar as tarefas dentro da “empresa contratante”, as quais eram realizadas por trabalhadores contratados diretamente. Esta segunda forma de terceirização pode ser evidenciada, devido à ocorrência interna de atividades.

Na relação entre empresas, a terceirização integra-se em um processo que resulta em mudanças significativas em termos nacionais e internacionais. Essas mudanças podem ser analisadas de forma geral, na produção de bens e na prestação de serviços.

  1. Terceirização no Brasil

A terceirização no Brasil é permitida com algumas regras. Ela só pode ser realizada para as atividades de meio; são atividades que não são diretamente ligadas com o intuito principal das instituições. Já as atividades-fim não podem ser executadas por funcionários terceirizados.

Um exemplo pratico para entender melhor a para entender melhor a diferença entre atividades-meio e atividades-fim, considere uma escola. O objetivo principal dela é oferecer educação escolar para os seus estudantes. Portanto, os profissionais diretamente ligados a essa função (professores, diretores, secretários, coordenadores pedagógicos etc.) exercem as atividades-fim. Já a equipe que cuida de funções não diretamente relacionadas, tais como limpeza, segurança e manutenção, são categorizadas como atividades-meio. 

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