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ANALISE DO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DA CANA-DE-AÇUCAR

Por:   •  28/5/2015  •  Seminário  •  6.321 Palavras (26 Páginas)  •  791 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ (UESC) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (DCET)

                                                COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (COLEP)

Dilson Fernandes

Hugo Lima

Joabe Vieira

Luís Felipe Patricio

ANALISE DO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DA CANA-DE-AÇUCAR

Trabalho apresentado como parte da composição de créditos da disciplina sistemas de produção agroindustriais

Orientador: João Pedro

ILHÉUS-BAHIA
Junho 2014

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        INFLUENCIA DA CADEIA DO ÁLCOOL NO MERCADO        

3        PROCESSO PRODUTIVO DO ÁLCOOL        

3.1        Plantio        

3.2        Corte da Cana        

3.3        Transporte        

3.4        Processo de Moagem        

3.5        Evaporação do caldo        

4        Distribuição        

5        Estoque        

6        Qualidade        

7        Projeto do produto e opções estratégicas        

8        Engenharia de produção no agronegócio        

9        Inovação a partir da Cana de Açúcar        

10        Opção Analítica        

11        Capacidade de geração de valor        

12        Conclusão        

  1. INTRODUÇÃO

A cana-de-açúcar, uma planta da espécie Saccharum offinarum, é proveniente do sul e sudeste asiático. A mesma foi introduzida ao continente europeu graças à expansão mulçumana, sendo cultivada em predominância na Espanha.

Sua chegada as Américas foi graças à expansão marítima, sendo cultivada em muitos países. Chegou ao Brasil no por volta do século XVI, pelos portugueses. Empregada primeiramente no nordeste, se tornando na época uma potencia na produção e exportação de açúcar, esse período estendeu-se ate o século XVII.

Atualmente não é mais no Nordeste, onde se encontra a maior parte dos canaviais, e sim no interior do estado de São Paulo. O foco da produção mudou, não sendo mais apenas o açúcar, e sim o álcool o produto mais importante, principalmente o etanol, usado como um combustível alternativo, que tem contribuição para o desenvolvimento sustentável.

Existem diversas matérias primas utilizadas para produção de etanol como, por exemplo, o milho, a aveia, o arroz, a cevada, o trigo e o sorgo. Mas por coincidência a matéria prima que tem melhor custo beneficio, também se adapta muito bem ao clima tropical brasileiro, é a cana-de-açúcar.

Segundo o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (2009) o álcool etílico, ou etanol, pode ser obtido através da destilação de açúcar, amido e celulose. No caso do álcool de cana-de-açúcar, o principal componente da fermentação é a sacarose contida no caldo. O álcool é uma mistura binaria etanol-agua, que pode ser destinada diretamente ao abastecimento de veículos ou, ainda, sofrer desidratação e originar a álcool anidro, que é utilizado como aditivo da gasolina.

De acordo com a Agencia Embrapa de Informação Tecnológica, o etanol proveniente da cana-de-açúcar constitui o principal componente da matriz brasileira de biocombustíveis, mas existem estudos sendo conduzidos pela Embrapa e outras instituições de pesquisa no país e no exterior, sobre fontes alternativas para obtenção do etanol, como o etanol amido e a celulose proveniente de resíduos agrícolas e do bagaço e palha da cana-de-açúcar, que aumentarão a sustentabilidade e consolidarão o programa de energia renovável brasileiro.

  1. INFLUENCIA DA CADEIA DO ÁLCOOL NO MERCADO

A produção do etanol começou em meados da década de 1920, mas apenas na década de 1970, com a crise do petróleo, o Brasil passou a fazer um uso mais efetivo desse combustível, em substituição aos combustíveis fosseis.  Nessa época surgiu o Pró-Álcool (Programa Nacional do Álcool), programa que tinha por objetivo fazer com que as indústrias automobilísticas tivessem de adaptar o seus carros para receber o álcool. O etanol, que sempre fora considerado um subproduto do açúcar, passou a passou a desempenhar um importante papel na economia brasileira e, diante do sucesso da iniciativa, deixou de ser encarado apenas como resposta a uma crise temporária, como ocorreu na década de 1970, mas sim, uma solução permanente, como forma alternativa de produzir combustível ainda sob o alerta mundial em relação ao risco da suficiência das reservas petrolíferas, e dos conflitos armados em torno de sua posse.

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