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ANÁLISE DE ERGONOMIA COM ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS CACOAL DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA E PÓS-RETORNO ÀS AULAS.

Por:   •  14/10/2022  •  Artigo  •  3.226 Palavras (13 Páginas)  •  88 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR

CAMPUS PROFESSOR FRANCISCO GONÇALVES QUILES - CACOAL

Departamento Acadêmico de Engenharia de Produção

LUIZ HENRIQUE DA ROCHA

ANÁLISE DE ERGONOMIA COM ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS CACOAL DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA E PÓS-RETORNO ÀS AULAS.

Cacoal - RO

2022

LUIZ HENRIQUE DA ROCHA

ANÁLISE DE ERGONOMIA COM ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CAMPUS CACOAL DURANTE O PERÍODO DE PANDEMIA E PÓS-RETORNO ÀS AULAS.

Trabalho apresentado ao departamento de Engenharia de Produção da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus Professor Francisco Gonçalves Quiles - Cacoal, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Engenharia de Segurança do Trabalho e Ergonomia, ministrada pelo Professor Dr. Juander Antonio de Oliveira Souza.

Cacoal - RO

2022

SUMÁRIO

SUMÁRIO        3

1 INTRODUÇÃO        4

2 REFERENCIAL TEÓRICO        5

2.1 ERGONOMIA        5

2.2 ERGONOMIA PARA ESTUDANTES        6

2.3 FERRAMENTAS DE ANÁLISE ERGONÔMICA        6

2.3.1 NR-17        6

2.3.2 Checklist de Couto        7

2.4 CARACTERES BIOMECÂNICAS E ERGONÔMICAS DA POSTURA SENTADA        7

2.5 CONSEQUÊNCIA DA MÁ ERGONOMIA        7

3 METODOLOGIA        8

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO        8

5 CONCLUSÃO        15

REFERÊNCIAS        15


1 INTRODUÇÃO

Ao final de 2019 surgiram na China relatos de uma nova doença respiratória de origem viral, a COVID-19 (LI et al., 2020; SINGHAL, 2020). Isso em um mundo globalizado e com grande fluxo de pessoas, o vírus causador da doença se espalhou e houve uma contaminação em massa e por isso em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a doença como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o mais alto nível de alerta da organização (OPAS/OMS, 2020). Por conta disso, diversos países e governos recomendaram ou decretaram medidas de distanciamento social e restrições de circulação de pessoas, fazendo assim com que se mantivesse em funcionamento apenas atividades consideradas essenciais, alterando significativamente a rotina de grande parte da população (CUCINOTTA; VANELLI, 2020; SOHRABI, 2020).

No Brasil, em 6 de fevereiro de 2020, foi sancionada a Lei no 13.979, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da epidemia da COVID-19. A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) suspendeu suas aulas em 17 de março do mesmo ano, em cumprimento ao decreto N° 24.911 do estado de Rondônia, retornando de forma remota a partir da Resolução nº 254/CONSEA de 09 de setembro de 2020, que aprovou os procedimentos para o retorno às aulas dos campi da UNIR de forma virtual e gradativa, implementando a oferta do ensino remoto na modalidade de Ensino à distância, EaD.

O EaD é um mecanismo que possibilita ampliar o acesso à escola por meio de novas tecnologias de comunicação e da informação, propiciando maior interatividade e socialização virtual dos indivíduos mesmo estando distantes (SANTOS, 2020), o mesmo foi apresentado como uma alternativa para a continuidade das aulas durante o período de quarentena (CASTAMAN et al., 2020; SOUSA-OLIVEIRA et al., 2020), tendo em vista que a educação presencial se tornou momentaneamente de alto risco devido a grande chance de propagação do vírus e da doença.

Existem no Brasil aproximadamente 8,45 milhões de estudantes de graduação, dos quais, 24,6% estão matriculados em universidades públicas (INEP; DEED, 2019). Dos estudantes das universidades federais, 53,5% são de famílias com renda mensal per capita de até um salário mínimo (ANDIFES, FONAPRACE, 2019), em 25,1% das residências não há acesso à Internet e em apenas 43,4% destas há um microcomputador (IBGE, 2020b). Essas informações trazem à tona uma dúvida sobre a adequação ergonômica do ambiente domiciliar desses estudantes diante da realização das atividades de ensino-aprendizagem e, por se tratar de fatos recentes, ainda não foram devidamente investigados.

Atualmente os estudantes principalmente da graduação se adaptaram a utilização de ferramentas para utilização como forma de ensino, como meet, classroom e outras mais, mas o ambiente ao qual o mesmo está inserido nem sempre é mais adequado à realização de suas atividades.

No presente trabalho, a partir de uma revisão de literatura foi elaborado um questionário eletrônico no google formulários para coleta de dados em ambiente virtual, sendo este encaminhado para estudantes do curso de Engenharia de Produção UNIR- Campus Cacoal, que já tivessem cursado ao menos um semestre no ensino remoto na modalidade EaD, objetivando assim conhecer melhor o perfil, e os elementos do ambiente de estudos.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 ERGONOMIA

A Associação Internacional de Ergonomia- IEA (2000) define a ergonomia, enquanto área de estudo ou disciplina, como um campo da ciência que trata da compreensão das interações entre o ser humano e um sistema de trabalho. Em outras palavras, é o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano (IIDA, 2003; ABERGO, 2004).

Além disso pode ser dito que a Ergonomia tem por finalidade estabelecer um vínculo mais apropriado entre os aspectos humanos como visão, audição, cognição, postura, entre outros, e os elementos de um sistema como tecnologia, ambiente, conteúdo e organização do trabalho (VIDAL, 2001), tudo isso visando minimizar os desconfortos físicos ou mentais decorrentes do trabalho. Entende-se ainda que a ergonomia é fundamental no dia a dia, trazendo conforto, bem-estar e garantindo segurança para a vida das pessoas (COUTO, 2002).

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