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ANÁLISE SOBRE O MUSEU DO AMANHÃ E PRAÇA MAUÁ

Por:   •  20/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  251 Visualizações

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ANÁLISE SOBRE O MUSEU DO AMANHÃ E PRAÇA MAUÁ

Dauana Jaenisch e Larissa Zanini

Santa Maria, RS

2017

Dauana Jaenisch e Larissa Zanini

ANÁLISE SOBRE O MUSEU DO AMANHÃ E PRAÇA MAUÁ

Trabalho de pesquisa sobre a o Museu do amanhã apresentado à disciplina de Teoria e Crítica da arquitetura II à professora Fernanda Peron do 5º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Franciscano.

Professora da Disciplina: Fernanda Gaspary

Santa Maria, RS

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RESUMO

RESUMO

Erguido no Porto Maravilha e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava sobre a Baía de Guanabara, foi inaugurado pela Prefeitura do Rio no dia 19 de dezembro de 2015. Âncora cultural do projeto de revitalização da Região Portuária, o museu é o símbolo mais eloquente do renascimento de uma área de cinco milhões de metros quadrados, parte da história do Rio e que enfrentava décadas de atraso e abandono. O Museu do Amanhã conjuga o rigor da ciência e a linguagem expressiva da arte, tendo a tecnologia como suporte, em ambientes imersivos, instalações audiovisuais e jogos, criados a partir de estudos científicos desenvolvidos por especialistas e dados divulgados por instituições do mundo inteiro. A Praça Mauá abrigou, abriga (e talvez abrigará) alguns dos momentos mais simbólicos da memória carioca. Localizada na Avenida Rio Branco, na região da zona portuária, a Praça Mauá foi inaugurada em 1910, seis anos após o início da construção. A obra se fez necessária porque no início do século, com o crescimento das atividades comerciais, a cidade precisava de um cais mais estruturado para receber embarcações.

Palavras chaves: revitalização; museu; praça; Rio de Janeiro.

INTRODUÇÃO

Localizado na Baía de Guanabara, o Museu do Amanhã faz parte do projeto Porto Maravilha, que visa a revitalização da região portuária do Rio de Janeiro, a qual enfrentava décadas de atraso e abandono. O projeto do renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava conta com uma arquitetura única, com balanços de 70 e 65 metros e formas curvilíneas, visando representar a tecnologia trabalhando em conjunto com a arte. Com a missão de fazer com que o visitante reflita como suas atitudes moldam o futuro do amanhã, o museu foi todo projetado tendo como pilares tecnologia e, principalmente, sustentabilidade. O edifício do museu tem dois andares destinados ao público, com auditório, loja, restaurante, café, espaços educativos e bilheteria. Sua capacidade é estimada em 11,5 mil visitantes por dia.

Executado em uma área de 30 mil m² pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp) e a Concessionária Porto Novo. Além de jardins arborizados no entorno do edifício de 15 mil m², foram construídas áreas de lazer e ciclovias. O projeto permite uma melhor integração entre esta zona e o centro da cidade e está tornando o espaço um dos bairros mais atraentes da cidade.

A partir disso, vamos abordar as formas de construção, os materiais utilizados e a forma como o museu funciona, além disso abordaremos também a restauração da praça Mauá, esquecida durante muito tempo e agora revitalizada sendo um ponto turístico para a cidade.

"A cidade do Rio de Janeiro está dando um exemplo ao mundo de como recuperar os espaços urbanos de qualidade através de uma intervenção drástica e a criação de equipamentos culturais, como o Museu do Amanhã e do novo Museu de Arte". (CALATRAVA, ANO) 

ANÁLISE E AUTOR

  1. O arquiteto: Santiago Calatrava

Nascido em 1951, Calatrava se formou em arquitetura na Universidade Politécnica de Valência e posteriormente recebeu seu diploma e título de doutor em engenharia no ETH de Zurique. Calatrava também tem uma bem sucedida carreira como escultor e pintor, tendo sua obra frequentemente exposta em importantes museus, como o Metropolitan Museum of Art

Tornou-se um dos mais importantes arquitetos da atualidade e é dono de um processo criativo singular. Seu ponto de partida não são apenas desenhos, mas também aquarelas, que ele produz às centenas como verdadeira arte, até chegar à forma final. A cada projeto Calatrava chega a publicar um novo livro com seus esboços.

A “arquitetura espetáculo” é amparada por programas de computador e técnicas de construção que permitem edificar obras que parecem desafiar a lei da física. Muitas delas têm se prestado à função de lançar luz sobre as áreas decadentes e abandonadas de grandes cidades.

  1. O projeto: Museu do Amanhã

Inicialmente, era planejado utilizar a estrutura do Píer Mauá para apoiar a edificação, porém, na análise do estado das fundações, verificaram-se diversas manifestações patológicas, tais como estacas seccionadas, trincadas ou fissuradas, comprometendo o seu desempenho. Com isso, optou-se por fazer fundações próprias para essa edificação. Assim, enquanto no projeto original estavam planejadas 400 estacas, no novo projeto totalizaram-se 2500 estacas, sendo 1500 delas metálicas com profundidade média de 20 metros e 1000 delas estacas-raiz a 18 metros.

Toda a estrutura da edificação, com exceção da cobertura metálica, foi executada em concreto e modelada utilizando recursos computacionais. Foram feitas desde análises simplificadas, utilizando softwares de análise matricial de estruturas reticuladas, até modelos mais complexos, de elementos finitos, com elementos de casca e sólidos, a fim de determinar os esforços solicitantes.

Como a obra possui ângulos diferentes, as formas de concretagem foram utilizadas apenas uma vez, sendo que numa obra convencional são usadas em até 10 vezes.Com isso, para otimizar o tempo, em todas elas já estavam acopladas as tubulações de água, esgoto, ar-condicionado e eletricidade. No total, foram feitas quase 300 etapas de concretagem. Para combater os esforços de retração e variação da temperatura, a estrutura da obra foi dividida em quatro partes, com três juntas de dilatação.

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