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ARQUITETURA DE COMPUTADORES

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Por:   •  30/8/2014  •  870 Palavras (4 Páginas)  •  370 Visualizações

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A AMD aproveitou a feira de games E3 para anunciar o novo processador da família FX com microarquitetura Piledriver. O FX-9590, chip de oito núcleos que a fabricante apresenta como sendo o primeiro processador de 5 GHz disponível comercialmente. De acordo com a AMD, o FX-9590 é voltado para pessoas que exigem bom desempenho em games e multimídia.

Nos Estados Unidos, ele foi lançado com o exorbitante preço de U$799, muito embora, em poucas semanas, tenha caído para U$699. Ainda assim, trata-se de um valor considerado caro quando comparado com alguns modelos top de linha da 4ª geração Core i7, como é o caso do 4770K, que custa no exterior U$350 - metade do preço da nova CPU da AMD.

O FX 9590 continua sendo um processador baseado na geração "Vishera", com núcleos x86 Piledriver, mas com pequenas mudanças visando alcançar 4.7GHz. O multiplicador foi definido em 23.5 x 200 para chegar ao clock padrão, sendo que em modo turbo, o multiplicador sobe para 25x200, atingindo assim a impressionante marca dos 5.0GHz.

Entretanto, vale lembrar que 5 GHz é o clock máximo, quando o modo turbo entra em ação. Quando um aplicativo demanda processamento intenso e não está otimizado para múltiplos núcleos, o processador automaticamente eleva o clock de um deles para melhorar o desempenho. Quando os oito núcleos estão ativos, o FX-9590 opera com frequência padrão de 4,7 GHz, o que ainda é bem alto.

Núcleos Piledriver da Amd

Os processadores da geração "Vishera" da AMD - como é o caso dos FX-9000, FX-8300, FX-6300 e FX-4300 - têm como grande destaque, o fato de serem baseados na arquitetura Piledriver. Apesar da “novidade”, a macro arquitetura é uma evolução da Bulldozer, com os mesmos princípios básicos de organização dos núcleos, formados por módulos. Há, inclusive, as mesmas estruturas funcionais compartilhadas entre os núcleos, como é o caso da memória cache L2, da unidade de ponto flutuante, do buscador de instrução e do decodificador de instrução

Além disso, o semicondutor do Vishera compartilha algumas características em relação ao Zambezi (FX-8100, FX-6100 e FX-4100), como é o caso da litografia (em 32nm), quantidade de transistores (1,2 bilhão), área de die (315 mm2) e quantidade de núcleos e de memória cache L2/L3.

(Die de uma CPU Vishera)

Apesar da aparente semelhança com os antigos processadores da linha FX, os engenheiros da AMD fizeram duas importantes modificações na geração Vishera que culminaram em um melhor desempenho. A primeira mudança foi na estrutura interna do núcleo (conforme é possível verificar na imagem abaixo).

Somente com a alteração das estruturas internas contidas no die do Vishera, a AMD conseguiu atingir uma maior freqüência nos núcleos Piledriver sem aumentar a dissipação térmica máxima, mesmo mantendo o processo de fabricação em 32nm.

Pequenos ajustes e adições

A primeira técnica utilizada para conseguir melhorar o desempenho dos produtos sem precisar criar algo totalmente novo foi o arranjo diferenciado dos componentes internos. Ao modificar o posicionamento dos módulos de memória cache L2 e L3, a companhia conseguiu resolver um pouco do problema de dissipação e aumentar o clock (e consequentemente a performance).

Seguindo os conselhos de diversos especialistas, a AMD investiu pesado para resolver as fraquezas de seus processadores. A aposta foi em trabalhar nos

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