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ARTIGO ACNE EM MULHES MADURAS

Por:   •  17/11/2020  •  Resenha  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  102 Visualizações

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ACNE EM MULHERES MADURAS

RESUMO:

ALINNE MIRANDA DOS SANTOS1

MARIA NATALY PINTO UCHÔA2

SAMILLYS SAOUZA CABRAL3

CLEBSON PANTOJA PIMENTEL4

 

  1. INTRODUÇÃO 

Pele (descrever a pele, falar dos anexos, explicação as importância de ple e seus funções).

porém

Acne em mulheres adultas (AMA) é considerada como aparecendo após os 25 anos de idade. É uma patologia muito comum e com grande impacto epidemiológico, afetando aproximadamente 40 a 50 milhões de pessoas em todo mundo1. Estudos confirmam que vem aumentando cada vez mais os casos de mulheres com presença de acne na idade adulta, que padecem com o impacto recorrente a suas sequelas, ocorrem em todas as raças, com maior incidência entre as brancas e menor entre as orientais2.

Fígura 01. Mostra uma mulher com presença de acne na face, concentrada principalmente na área U.

[pic 1]

Fonte. ........

 

   Fonte:https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/acne-adulta.

A acne no sexo feminino após a puberdade pode ser dividida em acne persistente (que apresenta a continuação das doenças relacionadas à puberdade) e a acne de início tardio (começando aos 25 anos). A acne do mento é uma forma tentadora, ocorre no período pré-menstrual da mulher adulta e, na acne esporádica, as lesões cutâneas adultas se desenvolvem repentinamente sem motivo3.

Essas acnes podem ser diferentes da acne na adolescência porque são mais propensas a inflamações e apresentam menos comedões, suas características localizam-se especialmente no mento, linha mandibular e pescoço, sendo principalmente lesões inflamatórias, sobretudo pápulas e pústulas3-4. A lesão ocorre em uma área descrita como área U, também conhecida como "área da barba" ou "máscara cirúrgica"4. Tende a ser leve ou moderado e difícil de tratar. Lesões nodulares também podem estar presentes e estão localizadas no terço inferior da face. Eles podem ocorrer isoladamente, sem outras lesões inflamatórias, geralmente é acompanhado por cicatrizes e hipercromia5.

Existem vários fatores que afetam a gravidade da doença e sua aparência, estes podendo ser: ceratose folicular; estresse emocional; predisposição genética, a incidência pode chegar a 50% quando ambos os pais têm acne; secreção excessiva de sebo (por ação de andrógenos); bactérias (principalmente Propionibacterium acnes); ciclos menstruais; efeitos alimentares e medicamentos6.

  1. OBJETIVOS 

Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca dos fatores que influenciam na formação da acne em mulheres maduras.

  1. METODOLOGIA 

Foi feita uma busca ativa sobre o assunto nos bancos de dados do Scielo, PubMed e Google acadêmico. Os descritores utilizados para realizar a triagem do assunto foi: Acne da mulher adulta, dermatologia, principais fatores da acne vulgar. Após a leitura dos artigos, tese e dissertações, os dados obtidos foram organizados finalmente expressos de forma dissertativa.

  1. RESULTADO E DISCUSSÃO 

No estudo feito por Schmitt (2009), foram avaliados 138 casos de mulheres com diagnóstico de acne no ambulatório de dermatologia geral da Fundação Pró-Hansen, situada em Curitiba-PR. No momento da pesquisa, foi explorado as covariáveis a seguir: história familiar de acne, uso de cosméticos faciais por mais de três dias por semana, uso de anticoncepcionais orais, anormalidades menstruais, pele oleosa, dermatite seborreica do couro cabeludo, domínio topográfico (mais ou menos da metade do rosto, pescoço , costas, ombros) e forma (pápulas ou cravos).

Neste caso, para as mulheres adultas a história familiar não se mostra um fator significativo na população, o que não descarta a possibilidade de linhagem familiar terem influência. No grupo adulto, 80% das mulheres relataram o aparecimento de lesões durante a puberdade, maior ocorrência de lesões no colo, além da face, confirmando observações anteriores de que a maioria dos casos de acne em mulheres adultas pode corresponder à persistência da puberdade7.

No entanto, foi observado no estudo de Schmitt (2009) também que mulheres com doença grave têm níveis mais baixos de testosterona livre, menos hirsutismo e níveis mais altos de SHBG (Globulina Ligante do Hormônio Sexual). Fatores externos como leite e laticínios, calorias, filtro solar e estresse psicológico também foram descritos como agravantes da acne, não induzindo à hiperandrogenemia, que é a causa da acne em grande parte das mulheres adultas e interfere no seu tratamento9-10. A acne está relacionada ao uso de suplementos alimentares ricos em aminoácidos de cadeia ramificada, como Whey Protein19, e apesar de não ser a principal proteína do soro, a lactoferrina é conhecida por ter atividades proeminentes contra a inflamação e infecção microbiana, in vitro21.

Fulton et al (1969) fez um estudo com ingestão diária de 112g de barra de chocolate com manteiga de cacau e com ingestão posterior de uma barra de controle sem chocolate e manteiga de cacau, não obtiveram em seus resultados mudanças no grau da acne e concluíram consumir grandes quantidades de chocolate não teria impacto significativo na evolução da acne.

Os testes laboratoriais necessários para a investigação da acne em mulheres adultas incluem hormônio folículo estimulante sérico (FSH), hormônio luteinizante (LH), prolactina (P), testosterona (T), testosterona livre (TL), DHEA-S e Hidroepiandrosterona (DHEA), androstenediona (A), estrona, estradiol, T3, T4, TSH e cortisol. Outro exame recomendado é a ultrassonografia para detectar ovários policísticos10. O hiperandrogenismo no sexo feminino ocasiona quadro clínico de severidade variável, incluindo puberdade precoce, hirsutismo, acne, seborreia, alopecia, distúrbios menstruais e disfunção ovulatória com infertilidade durante a vida reprodutiva, síndrome metabólica, disfunção psicológica e virilização. A causa mais comum de hiperandrogenismo na mulher é a síndrome do ovário poliquístico (SOP)12. O metabolismo periférico dos esteroides mudou na SOP, principalmente nos tecidos adiposo e muscular e nas unidades das glândulas sebáceas. Portanto, hirsutismo, acne, seborreia e queda de cabelo são comuns, refletindo que o hiperandrogenismo pode ou não ser progressivo22.

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