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AS CURVAS DE ELEVAÇÃO

Por:   •  6/12/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COECI - COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

RAFAEL SWAROWSKY

CONSIDERAÇÕES BÁSICAS: PROJETO DE INTERSEÇÕES, TERCEIRA FAIXA E FAIXAS DE ACELERAÇÃO/DESACELERAÇÃO

APS TÉORICA DE PROJETO GEOMÉTRICO DE ESTRADAS

TOLEDO - PR 2017

Segundo o DAER-RS, o projeto de interseções tem por finalidade assegurar uma circulação ordenada e segura de forma a manter o nível de serviço da rodovia em que sua corrente principal contenha áreas que sofram alguma interferência de outras rodovias. Para fins de projeto, essas áreas serão classificadas sob as seguintes designações: [1]

 − Interseção: área onde a corrente principal de uma rodovia ou rua é interceptada pelos veículos provenientes de outras rodovias ou de outras ruas.

 − Acesso: área onde a corrente principal de uma rodovia é interceptada pelos veículos que se utilizam de propriedades marginais, particulares ou comerciais.

 − Retorno: área onde a corrente principal de uma rodovia é interceptada pelo movimento de retorno de uma parcela de veículos da própria corrente.

Ainda segundo o órgão, a diretriz a ser considerada na determinação das características geométricas e operacionais da via, é o veículo. Contudo, existe uma grande variedade de veículos atualmente, e, portanto, basear-se em um veículo específico poderia trazer prejuízos na determinação dos dados; sendo assim, adotam-se algumas categorias que representam bem a realidade. A estes veículos é dada a designação de “veículos de projeto”, os quais, segundo a AASHTO (American Association of State Highway Tecnology Officials), responsável pela sua introdução na técnica de projetos rodoviários, são definidos como: ”veículos selecionados cujo peso, dimensões e características operacionais, são utilizados para estabelecer os controles do projeto de rodovias que se destinem a acomodar veículos de um determinado tipo.[2] Os tipos fundamentais recomendados pelo citado órgão técnico são os seguintes: – Veículos de Passeio, representados por P. – Caminhões Rígidos e Ônibus, representados por SU. – Caminhões Combinados Médios, representados por C43. – Caminhões Combinados Grandes, representados por C50.

[pic 1]+

Figura 1: Tipos de veículos e dimensões. [1]

Correntes de trânsito constituem-se por conjuntos de veículos que circulam em uma determinada pista de rodagem ou faixa de trânsito, e no mesmo sentido; e que podem ser afetadas por condições como largura de faixa, frequência de interseções, distância de visibilidade, declividade e comprimento de rampas, iluminação, etc., portanto, o projetista deve ter condições de julgar a influência dessas condições, priorizando um grau de segurança elevada. Sendo assim, nos pontos que ocorrem interseções os comportamentos das correntes de trânsito serão afetados pela velocidade da via, volume de trânsito, tipos de interseções - este último, classificado em:

Cruzamentos – Quando a trajetória dos veículos de uma corrente corta a trajetória dos veículos de outra.

Incorporações – Quando as trajetórias dos veículos de duas ou mais correntes se juntam para formar uma única.

Divergências – Quando a trajetória dos veículos de uma corrente se desdobra para formar correntes independentes.

A possibilidade de ocorrência destes movimentos produz uma área de conflito potencial que se tornará real desde que haja sua simultaneidade. Normalmente, os efeitos destas áreas de conflito se refletem nos veículos que delas se aproximam, causando reduções nas suas velocidades. Por este motivo, um projeto eficiente deverá levar em consideração a natureza e a intensidade dos movimentos que serão executados nas áreas de interseção. As interseções podem ser definidas em nível iguais ou em níveis diferentes.

O projeto dos elementos geométricos que constituem uma interseção baseia-se, em geral, nos mesmos princípios que governam o projeto geométrico dos demais componentes da rodovia. Algumas diferenças importantes na forma em que são conduzidos os veículos ao se aproximarem destas áreas, permitem ao projetista a utilização de especificações menos exigentes do que nos trechos contínuos da rodovia.

No estudo e projeto de uma interseção, deve-se levar em consideração uma série de condicionantes, dentre as quais os elementos de tráfego, fatores físicos, econômicos e ambientais. A adoção de um tipo de interseção dependerá principalmente da correlação existente entre a topografia do terreno, os volumes de tráfego e sua composição, a capacidade das vias, a segurança e os custos de implantação e de operação. [1]

Dados funcionais - Um dos itens iniciais a ser considerado é a classificação funcional das vias que se interceptam, já que o projeto deve ser compatível com suas características funcionais: classificação em uma determinada rede, tipo de controle de seus acessos, velocidades específicas e prioridades de passagem. [3]

Dados Físicos - A representação, em escala conveniente, da topografia da área afetada pelo projeto é essencial para a sua elaboração. Esses dados serão obtidos mediante aerofotogrametria, levantamentos topográficos clássicos, com ou sem apoio dos modernos equipamentos eletrônicos e sistemas de processamento de dados. [3]

Dados de tráfego - A escolha da melhor solução para uma determinada interseção e o dimensionamento de seus ramos dependem necessariamente do volume e das características do tráfego que circulará no ano de projeto. O ano de projeto é geralmente considerado como o décimo ano após a conclusão das obras programadas. [3]

Dados de acidentes - No caso de ajustes de interseções existentes, são de grande importância os relatórios de acidentes contendo registros completos e análises das suas causas. Na ausência desses relatórios, deverá ser procedida uma pesquisa das condições operacionais da interseção, para a determinação das causas dos acidentes. Um método sugerido é observar no local os conflitos de tráfego em potencial e estabelecer um julgamento quanto à existência ou não de segurança adequada nos cruzamentos indicados como “pontos críticos” nas discussões preliminares com as autoridades locais. [3]

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