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ATIVIDADE PRÁTICA COMPLEMENTAR

Por:   •  11/8/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.530 Palavras (11 Páginas)  •  322 Visualizações

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PONTE ORESTES QUÉRCIA

ATIVIDADE PRÁTICA COMPLEMENTAR

     


INTRODUÇÃO

Este é um relatório elaborado com base a visita e pesquisa sobre a Ponte Orestes Quércia.


Ponte Orestes Quércia

[pic 2]

História da Ponte:

A ponte fez parte do projeto Complexo da Nova Marginal. Obras as quais se engloba a ampliação do número de pistas na Marginal Tietê.

A Ponte Orestes Quércia liga a Avenida do Estado à pista central da Marginal Tietê, no sentido Rodovia Castelo Branco, ao lado do Anhembi, na zona norte de São Paulo.

Ela é formada por duas pistas estaiadas em curvas independentes de 60º que cruzam o Rio Tietê.  Tem 600 metros de comprimento e 15,20 metros de largura. Os pilares são em concreto armado, tendo sua proteção com verniz especial antipichação.

E o fluxo de veículos é estimado em 25 mil veículos por dia.

A obra foi executada pelo Consórcio Desenvolvimento Viário, formado pela Empresa Industrial Técnica (EIT) e pela Egesa Engenharia, sob supervisão da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa).

Foi apelidada de “Estaiadinha” pela população.

Ela foi inaugurada após quase 10 meses de atraso, em Julho de 2011 durante a gestão do Prefeito Gilberto Kassab. A obra custou R$ 85 milhões e era a última obra que faltava para a conclusão do Complexo Nova Marginal. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb), fiscalizou as obras e ficará responsável pela manutenção da ponte.

Mais de um ano após a inauguração, ela ainda se encontrava inacabada. Faltava uma das alças, a ligação para o bairro do Bom Retiro, na região Central.

Não foi possível inaugurar junto com a obra, pois faltavam desapropriações de imóveis a serem feitas. Portanto ela ficou com o transito abaixo do esperado até a regularização das obras.

Incêndio:

A ponte passou por um incêndio no sábado dia 16 de novembro de 2013, devido à uma reintegração de posse num terreno nas proximidades da ponte.

[pic 3]

A ponte, precisou ser fechada pela CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) e a estrutura passou na época, por vistoria para avaliar se os danos causados foram grandes.

[pic 4]

Foi comprovado porém, que os danos foram grandes e a ponte precisou passar por reformas para recuperar sua estrutura.

Durante as primeiras semanas de interdição, a Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) realizou testes nos cabos de aço, além de verificar os cabos internos, o sistema de iluminação, situação do concreto e das ancoragens dos estais da parte inferior da ponte. Após os resultados dos ensaios e o planejamento das ações, o canteiro de obras foi montado e a empresa contratada iniciou a recuperação. O local passou por lavagem da estrutura com jatos de areia, novos testes nas ancoragens, pesagem dos estais e análise estrutural da obra.

Foram recuperados onze estais, que ainda foram revestidos por uma capa protetora que impede o desgaste pela ação climática, aumentando a durabilidade. Além da substituição dos cabos danificados, também foram trocados os revestimentos, concretagem, além da troca da ancoragem dos estais que sofreram avarias.

Para evitar novas invasões e incêndios, a área inferior da Ponte Orestes Quércia terá segurança durante as 24 horas do dia. Após a retirada de equipamentos da construtora que fez a reforma, segundo a Coordenação das Subprefeituras, o local será transformado em um pátio para caminhões e guinchos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). 

Após esta reforma para recuperar os danos causados pelo incêndio, a ponte foi liberada dia 19 de maio de 2014. Após 6 meses em obras.

Nome da Ponte:

A história por trás do nome que ela homenageia, veio do Vereador Goulart. Ele surgiu com a iniciativa, com o objetivo de homenagear o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (Gestão 1987-1991).

Segundo Goulart, "Quércia foi um grande político, de tremenda importância para a cidade de São Paulo, para o estado e para a democracia".

Ao inaugurar a obra, o ex-prefeito Gilberto Kassab destacou a importância da nova via e mostrou satisfação com a homenagem realizada para Quércia, que faleceu em dezembro de 2010. “Essa é uma oportunidade que a cidade de São Paulo, o Estado e os brasileiros têm em homenagear Orestes Quércia. É uma homenagem justa e adequada para aquele que foi um empreendedor e que ajudou a construir o desenvolvimento do nosso Estado. E ela vem em uma obra que tem um grande impacto e que traz um benefício muito grande ao trânsito da Capital”.

Biografia Política:

Orestes Quércia começou a carreira política como vereador da cidade de Campinas, interior de São Paulo, em 1962. Quatro anos depois, em meio à ditadura militar, filiou-se ao MDB e tornou-se deputado estadual. Em 1968, foi eleito prefeito de Campinas. Em 1974, foi eleito Senador e defendeu a ideia da criação de uma Constituinte.

Posteriormente, foi vice-governador do estado de São Paulo e chegou ao cargo de governador em 1984. Eleito, foi responsável pela ampliação e melhoria da malha rodoviária do estado e também por obras do metrô na capital.


RESUMO

As pontes estaiadas consistem de um tabuleiro suportado por cabos restos e inclinados (estais) fixados nos mastros. Esse tipo de estrutura é altamente hiperestática, bastante sensível à sequência construtiva, mas mesmo assim aceitando, por conta a flexibilidade do tabuleiro, uma considerável gama de esforços de instalação dos estais. É importante escolher uma distribuição inicial apropriada para esses esforços sob carregamento permanente tal que a flexão no tabuleiro seja limitada.

PONTE ESTAIADA

As pontes estaiadas consistem de um tabuleiro suportado por cabos restos e inclinados (estais) fixados nos mastros. Elas têm se tornado mais comuns devido à sua economia e estabilidade para vãos grandes (200 a 1500 m), mas principalmente pela aparência atrativa.

Tem três partes principais: o tabuleiro, os mastros e os estais.

[pic 5]

Ponte Estaiada sobre Rio Paranaíba

O tabuleiro é suportado elasticamente em vários pontos ao longo do seu comprimento por cabos inclinados (estais) fixados no mastro.  É o grande vão, por onde se trafega. Tem-se a parte corrente que é a parte do tabuleiro que fica sobre os pilares. Nesta parte, o tabuleiro é divido em lajes que são concretadas sobre lajes pré-moldadas e que estas ficam apoiadas em vigas de concreto que percorrem todo comprimento do tabuleiro, que são as longarinas.

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