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As Cidades como puderam ser no Brasil

Por:   •  7/2/2018  •  Resenha  •  802 Palavras (4 Páginas)  •  285 Visualizações

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André Normandes Lanzellotti

Resumo: Texto As cidades como puderam ser no Brasil

Por cultura conhecemos um Brasil que surgiu numa casualidade e foi “criado” a partir de acasos, no entanto já exista uma terra pronta, com espaços e civilizações formadas. Esta terra foi projetada sem conhecimento prévio, tendo sempre a priori, a criação de dos 3 pilares fundamentais em toda expansão Portuguesa, a Igreja, a Casa da Câmara e a Fortaleza.

Estes foram distribuídas em linhas retas sem distinguir as características locais, e loteados aos seus Donatários em formas de Capitanias Hereditárias. Esses tinham o papel de explorar a terra da sua melhor forma, ainda que não sabiam de toda forma o que encontrar (além do pau-brasil), e propagar a fé a todos os presentes.

As vilas e posteriormente as cidades foram sendo formadas, a priori, num crescimento desordenado, fora dos padrões Europeus, mas isso não é o que foi verificado ao longo do tempo, os portugueses tinham regras claras quanto a divisão e loteamento das terras, principalmente nas cidades costeiras, onde a criação dos fortes, por serem locais mais elevados para poderem ter melhor visualização além-mar e também de resistência local contra os nativos.

Essas diretrizes portuguesas muitas vezes tinham de ser esquecidas, um exemplo disso são os bandeirantes adentrando as terras tupiniquins, onde não se havia muito conhecimento da terra, e com isso as cidades que foram formadas foram ao longo desses caminhos, que por muitas vezes seguiam rios, e começam a ganhar cidades com formações mais sinuosas, destoando da malha quadriculada engessada nas até então formadas cidades brasileiras. Essa era a principalmente formação das cidades brasileiras, mas com a abolição da escravatura e o surgimento da República com o passar do tempo as cidades que eram até então raridades no vasto terreno começam a mudar.

A cidade do Rio de Janeiro é um grande exemplo do remodelamento que sofreu ao longo dos anos, começando pela criação dos fortes para prevenção de invasores, pela mudança para uma das capitais administrativas até mesmo, a coroa portuguesa e a criação dos bancos, universidade e afins, até a retirada de morros e a criação de passeios para melhorar a saúde e fluidez da cidade, advindo por diversas intervenções dos estilos mais diversos ao longo do tempo.

Com todo esse investimento e povoamento a cidade vai crescendo em ritmo desordenado e com isso o crescimento da periferia também, criam-se soluções de moradias para os recém libertos escravos ou para os recém combatentes da guerra dos canudos, seja com a criação cortiços nos locais mais nobres as favelas nas encostas dos morros ou ao longo dos subúrbios.

O povoamento das grandes cidades foi e ainda é a possibilidade de inserção numa situação melhor, não necessariamente de habitação, mas de oportunidades de trabalho, educação, saúde, com isso aumenta-se bastante o surgimento das cidades dormitórios.

O governo brasileiro tenta por diversas vezes organizar a criação das cidades para melhorar o crescimento habitacional, como nas cidades de Belo Horizonte, Volta Redonda, Goiânia..., mas como o própria autor ressalta “em terra ‘é assim porque é assim mesmo’ ”, perdeu-se o controle dessas questões e nem todas as cidades saíram conforme o que realmente se queria. Não se sabia como comandar uma sociedade tão dúbia e para isso era necessárias fórmulas para decifrá-las.

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