Relações Campo-Cidade no Brasil

AS RELAÇOES CAMPO-CIDADE NO BRASIL DO SÉCULO XXI

Estudos apontam que a durante a metade do século XX, o avanço, a generalização da urbanização, eram considerados inexoráveis, porém ocorreram mudanças; e que nos últimos anos estudos apontam para a valorização rural e as limitações do modelo de urbanização.

Podemos observar que são lugares distintos, de um lado ressaltam a qualidade de vida, num meio rural dotado de infra- estrutura básica, com preservação ambiental e boa qualidade de vida. Já o outro lado é cada vez mais marcado pela violência, miséria e poluição.

A revalorização rural, é considerada o desenvolvimento agropecuário dominante no país, associados à reforma da estrutura fundiária e da política agrícola, que garantiram o domínio do grande capital e da grande propriedade sobre o meio rural brasileiro. Com isso novos meios de exploração econômica dentro do   meio rural vão surgindo, como o turismo rural, que é constituído por ter alguns empreendimentos,   como hotéis fazenda, museus-fazenda, clubes aquáticos. Outro ponto bastante discutido, são à cerca da importância da reforma agrária, como uma política de reestruturação espacial das sociedades, tem sido recolocado.

O grande salto no debate atual da questão da reforma agrária deve ser a inserção do agricultor no contexto da discussão do modelo de desenvolvimento a ser implantado no país, o que significa retomar, de certa forma em direção oposta, o sentido original dos debates agrários que de algum modo se perderam ao longo do tempo, de modo contraditório, uma vez que isto se dava ao mesmo tempo em que a agricultura se industrializava e a sociedade se urbanizava.

A redução relativa das ocupações agrícolas em geral é o resultado não surpreendente por um lado, da modernização da agricultura e, por outro, das dificuldades de acesso à terra e de reprodução da pequena produção familiar. No que concerne ao crescimento da oferta de ocupação não- agrícolas no espaço rural, esse, sem dúvida, reflete também tendências novas, embora não surpreendentes, como a descentralização industrial e a expansão imobiliária em áreas rurais.