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As Tendências Contemporâneas da pesquisa em Formação de Professores

Por:   •  27/5/2020  •  Relatório de pesquisa  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  170 Visualizações

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Tendências Contemporâneas da pesquisa em Formação de Professores

Pós-graduação em Ensino e Processos Formativos

Profª Thaís Gimenez da Silva Augusto

Aluna: Ângela Donadeli Camelo        

QUESTÕES SOBRE O TEXTO – TARDIF


1- Qual o propósito do artigo?

O artigo trata de um percurso de estudos e pesquisas contemporâneas voltadas para orientar e propor os princípios dos cursos/programas iniciais de formação inicial dos professores, de modo, que tenham qualidade em suas bases conceituais e práticas guias para a ação no campo de formação para o ensino.


2- Explique sinteticamente cada um dos princípios formativos defendidos pelo autor.

  1. Abordagem- programa: parte do conceito de que a divisão e fragmentação dos campos, das disciplinas e o conjunto de elementos que fazem parte do programa não são eficaz. A abordagem é vista que para melhor estruturar o programa o conjunto de elementos deve ser integrado em uma visão global e coerente com o programa.
  2. Um programa sob responsabilidade coletiva dos formadores: defende o coletivo sobre o individualismo. A qualidade do ensino formativo depende diretamente de seus formadores aliados coletivamente e pilotar seus componentes em conjunto, acreditando no projeto e refletindo sobre ele.
  3. Parcerias fortes com o meio escolar: universidades e escolas associadas como estabelecimentos formadores indissociáveis. A profissionalização é adquirida na experiência prática como o estágio, mas também durante a inserção na carreira e nos anos subsequentes da carreira.
  4. Os estudantes, adultos atores de sua formação: o aluno da graduação se enxergar como co-formador; ator responsável pelo seu desenvolvimento profissional, aprendendo os elementos essenciais na prática, analisando e refletindo as exigências para a profissão docente.
  5. Por uma cultura da avaliação:
  1. Avaliação dos estudantes: observar o processo de ensino autêntico e guiado pela prática; avalia o progresso e o êxito de cada um ao invés de comparar o desenvolvimento entre eles, favorecendo a reflexão, autoavaliação e busca por objetivos próprios de aprendizagem.
  2. Avaliação da formação: formador capaz de autoavaliação e de avaliação pelos pares; de modo a emitir julgamento critico quanto a sua prática, aderindo como hábito contínuo. Mais do que controlar é regular e aperfeiçoar as práticas profissionais.
  3. Avaliação dos programas: antecipar avaliações regulares constantes, buscando melhora para os formadores e estudantes.
  1. Uma formação baseada na profissão: a formação para o ensino deve gravitar em torno das ações profissionais em si; a profissão que deve servir de base e não os módulos ou disciplinas.; dialogando o programa e a realidade prática para prever que tipo de profissionais a educação precisa no futuro.
  2. Formar profissionais do ensino e do aprendizado: após construir as características ideais desses profissionais do ensino e da formação para o ensino, mediados por ética profissional, autonomia na organização e gestão, é imprescindível que reconheçam seus conhecimentos e competências como insuficientes e inacabados, admitindo a necessidade de continuar se desenvolvendo profissionalmente ao longo da carreira por diversos meios.
  3. Um ensino dedicado ao aprendizado: visão de ensino centrada no aluno, suas necessidades e seu desenvolvimento integral; os docentes estimular e guiar os alunos para buscarem seu próprio processo de conhecimento,auto regulando suas estratégias metacognitivas, resolução de problemas tomada de decisões e afins.
  4. A formação prática no centro do Programa: o programa de formação deve ser concebido e centrado em função da prática profissional, tido como base precursora e articuladora para os demais componentes: um componente fundamental e disciplinar; um componente didático e psicopedagógico;
  5. Competências profissionais hierarquizadas: no plano de formação o que torna um referencial de competências interessantes é tentar colocar em palavras a inteligência profissional (cognição incorporada à ação) que auxilia e orienta as atividades no ensino em meio escolar, onde é tido como de competente o prático que mobiliza no bom momento um conjunto de recursos adequados (atos, conhecimentos, decisões, estratégias. Intervenções, atitudes, etc). Além da transmissão de conhecimento, as competências didáticas, valores e a gestão das interações constituem tarefas importantes. Antecipar os diversos referenciais de competência, ao invés de colocar em pauta no fim do curso.
  6. O ensino como práxis cultural: cabe ao programa e aos formadores definir as bases de conhecimentos intelectuais, culturais e teóricos que serão incorporados aos programas.Confrontar os alunos com grandes debates e questões atuais que marcam nosso mundo socioeducativo. Colocar seus estudantes em contato direto e pessoal com a cultura geral e científica própria do campo educativo e da pesquisa em ciências sociais e humanas e em ciências da educação.
  7. O ensino como ofício moral: formar o professor não meramente de conhecimentos e teorias, não somente criando somente o oficio de ensino, mas também um profissional do aprendizado. Profissional e cidadão comprometido, instruído, preocupado com a qualidade da educação e com a equidade. Ele deve também envolver valores, compromissos normativos, convicções ética concreta para o ensino. A ética concreta deve ter espaço para um valor de igualdade e equidade no tratamento; valor de inclusão, de tolerância e respeito, pouco importando sua origem, crença; reconhecendo o valor da diversidade cultural; apoio constante para os alunos em suas dificuldades; defendendo a escola em beneficio de todos.
  8. A formação profissional- um continuum: a profissão docente de qualidade depende de considerar e conscientizar a formação profissional como contínua em sua carreira. Procedendo como inacabada, a formação contínua envolve a fase inicial (graduação), a fase de inserção na escola, sendo ideal que fosse acompanhado e dirigido; a fase de formação contínua como obrigação profissional, ao mesmo tempo individual e coletiva. Elemento essencial  para o comprometimento ativo.
  9. Um lugar múltiplo para a pesquisa na formação: articular pesquisa cientifica/pedagógica e formação inicial, através dos formadores. Nessa prática se manifestam tendências, preparação para o futuro, traz referência para os conteúdos, surgem debates contemporâneos, problemáticas atuais para o ensino.

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