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Bovino de Leite

Por:   •  27/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.118 Palavras (9 Páginas)  •  419 Visualizações

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PROJETO INFORMACIONAL SOBRE BOVINOCULTURA LEITEIRA NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA/MG

Seropédica, Setembro de 2015

 

PROJETO INFORMACIONAL SOBRE BOVINOCULTURA LEITEIRA NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA/MG

Docente: Vânia Nascimento

Discente: 

Camila Lucas Guimarães

Camila Madureira Duarte

Diego José de Sousa Pereira

Gabriela Machado

Luana Mendes Gonçalves

  1. Memorial descritivo
  1. Introdução

Tipo de Produção (Camila G.)

A produção mundial de leite no ano de 2008, chegou a mais de 578 bilhões de litros, segundo a FAO (Food and Agriculture Organization). De acordo com a organização, os Estados Unidos lideram o ranking de países produtores, seguido por Índia, Rússia, Alemanha, França e Brasil. No Brasil, em 2001 foram produzidos aproximadamente 20 bilhões de litros de leite (IBGE, 2002).

Segundo a EMBRAPA Gado de Leite (2002), a cadeia produtiva do leite é uma das mais importantes do complexo agroindustrial brasileiro. Movimenta cerca de US$10 bilhões anualmente, emprega 3 milhões de pessoas, das quais acima de 1 milhão são produtores. (EMBRAPA GADO DE LEITE, 2002).

O leite foi considerado como um dos produtos que apresentam elevadas possibilidades de crescimento. A produção deverá crescer a uma taxa anual de 1,9%. Isso corresponde a uma produção de 39,2 bilhões de litros de leite cru no final do período das projeções (Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento-Assessoria de Gestão Estratégica, 2013).

Esse crescimento dá-se principalmente devido ao aumento da demanda pelos produtos e subprodutos gerados, evoluído de um modelo tradicional de produção para outro mais competitivo, exigindo das instituições de Pesquisa e desenvolvimento, agências de fomento e de assistência técnica e extensão rural, soluções mais ágeis para se obter níveis satisfatórios de rentabilidade, forçando adequada combinação de fatores genéticos do rebanho , alimentação e manejo ,que contribuem para a melhoria produtiva. (EMBRAPA GADO DE LEITE, 2002).

Segundo o IBGE, em 2013 foram produzidos 791 mil litros de leite de vaca cru beneficiado nos estabelecimentos agropecuários, movimentando 15.918 mil reais na cidade de Uberlândia/MG. Além disso, Uberlândia está no ranking dos 50 municípios de maior produção leiteira do país em 41° com produção de 48900 mil litros de leite.

Problemática do assunto (Camila G.)

        Mesmo com projeções otimistas para o crescimento do setor, podem ser citados alguns fatores de entrave no Brasil, tais como: carência de mão de obra qualificada e de baixo nível de escolaridade, carência de assistência técnica, deficiência gerencial do produtor, baixo nível de adoção de tecnologia (alimentação, manejo, raças), alto custo de produção e alto custo de equipamentos além da desorganização da cadeia produtiva e da restrição das linhas de créditos e recursos para atender a pecuária de leite.  

Importância da instalação para região de abrangência (Luana)

A área urbana da cidade de Uberlândia divide espaço com o rural. Com uma população de quase 662 mil habitantes, ainda é possível encontrar, na zona urbana, pessoas que moram em pequenos sítios ou chácaras e tiram dali o seu sustento.  Segundo Gobbi, W.A.O. & Pessoâ, V.L.S. alguns proprietários na zona urbana mantem contrato de comodato, por exemplo, com a agroindústria Friboi Ltda.

A despeito da existência da atividade de pecuária de leite na cidade tem importância assumida em diferentes dimensões como: fortalecimento da segurança alimentar para integrantes de setores marginais da sociedade, equilíbrio e/ou minimização de problemas ambientais, geração de empregos e/ou rendas, proximidade de centros consumidores, a possibilidade das pessoas manterem a raiz rural vivendo nas cidades.

Fatores a serem considerados para a instalação (Gabi)

Dentre os fatores que afetam o comportamento e, devem ser considerados para a instalação da Bovinocultura destacam-se o clima, a alimentação e o sistema de produção adotado. Para as vacas em lactação, a produção, o horário e o número de ordenhas são condições determinantes em seus padrões de comportamento (GRANT e ALBRIGHT, 1995).

O clima é um dos componentes ambientais que exerce efeito mais pronunciado sobre o bem-estar animal e por consequência, sobre a produção e produtividade. Representa um conjunto de fenômenos meteorológicos, de natureza complexa e que, atuando isolada ou conjuntamente, constitui-se em componente decisivo no comportamento animal (PEREIRA, 2005).

A vaca em lactação para desempenhar com eficiência suas atividades fisiológicas, deve encontrar em um ambiente uma temperatura que esteja em torno de 18º C, fora desse limite terá as suas funções produtivas prejudicadas em favor da sua sobrevivência (NEIVA, 1998).

O mesmo autor reportou ainda que deve-se manter a produção de leite do rebanho em ambientes que não ultrapassem a temperatura de 24º C e umidade relativa de 50%, para que se possa conseguir maior eficiência produtiva. Temperaturas excedentes a esta citada influenciará o processo produtivo para a redução no consumo e aproveitamento alimentar.

         A vaca leiteira é um animal homeotérmico com temperatura corporal interna de 38,5°C, essa temperatura sofre uma pequena variação durante o período do dia, sendo mais alta no final da tarde (HEAD, 1995).

A principal razão para o decréscimo na produção de leite em climas quentes é a redução no consumo de alimentos, sendo uma tentativa do animal de minimizar o balanço térmico e manter a homeostase (YOUSEF e JOHNSON, 1995, citado por LIMA et al.,2005). O consumo de alimentos diminui quando a temperatura ambiente ultrapassa 26ºC .

A ingestão de água depende da temperatura ambiente, da qualidade do alimento e da distribuição da água. A evaporação da água em forma de suor, com finalidade de termorregulação, em climas quentes, aumenta a necessidade de água pelos animais. (PEREIRA, 2005).

Os horários de ingestão de água estão relacionados com os padrões diurnos de pastejo e descanso e a frequência de ingestão, para vacas, está em torno de cinco vezes ao dia, variando de uma a seis vezes (ARNOLD e DUDZINSKI, 1978).

 Estresse  

O estresse é um termo que se aplica a qualquer mudança suficientemente severa para induzir respostas que afetam a fisiologia, comportamento e produção do animal.

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