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Camada De Ozônio: Passado, Presente E Futuro.

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Por:   •  30/7/2014  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  576 Visualizações

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Quase 90% do ozônio encontra-se formando a camada de ozônio na estratosfera. A produção de ozônio na atmosfera depende da quantidade de energia vinda do Sol. Durante os picos de atividade solar, o ozônio é gerado em grande quantidade. A camada de ozônio funciona como um filtro onde as moléculas do ozônio absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuam o seu efeito. O ozônio sempre foi mais concentrado nos pólos do que no equador, e nos pólos ele também se situa numa altitude mais baixa. Por essa razão, as regiões dos pólos são consideradas propícias para a monitoração da densidade da camada de ozônio. Desde 1957 são feitas medições na camada de ozônio acima da Antártida e os valores considerados normais variam de 300 a 500 Dobsons. Em 1984, verificou-se uma redução de 30% na camada de ozônio. Em outubro de 1987 havia desaparecido 97,5% do ozônio detectado em agosto do mesmo ano, na altitude de 16,5 km. A NASA anunciou em 1991, que se estava produzindo uma perda importante do ozônio tanto na primavera como no verão, e tanto no hemisfério norte como no hemisfério sul, em latitudes altas e médias, algo inédito. Também que o ozônio sobre a Antártida atingiu o nível mais baixo até então registrado: 110 Dobsons. Em 1992 havia-se formado um buraco também sobre o Ártico, com uma redução de 20% do ozônio. São registrados "níveis recordes" de destruição da camada de ozônio, de 1992 a 1994. Entre setembro e outubro de 1996 a OMM (Organização Meteorológica Mundial) avisou que o buraco na Antártida era de 22 milhões de km². Em março de 1997 surgiu um novo buraco, agora obre a Argentina e o Chile. Foram registradas medições de 180 e 210 dobsons. A diminuição da camada de ozônio foi causada pela contínua emissão dos compostos químicos, o clorofluorcarbono (CFC) - Um único átomo de cloro é capaz de destruir cem mil moléculas de ozônio - o hidroclorofluorcarbono (HCFC), o halon, entre outros. A partir do Protocolo de Montreal - acordo internacional assinado por 180 países em 16 de setembro de 1987, com o compromisso de reduzir em 50% a produção e consumo de CFCs até o ano 2000 e o abandono total da produção e do consumo de halons até 2010 - começou a haver uma diminuição do buraco na camada de ozônio. No ano de 2006, começa a perceber-se uma diminuição do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. O déficit da massa de ozônio também se reduziu. Porém, o ritmo da recuperação é mais lento que o previsto inicialmente pelos cientistas. Em 2011, o buraco na camada de ozônio sobre o Ártico iguala-se ao da Antártida e também altera padrão de chuva nos trópicos. A camada de ozônio sobre as áreas mais habitadas só voltará aos níveis da década de 1970 por volta do ano 2049, e sobre o pólo Sul não fechará antes de 2065.

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