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Controle Estatístico do Processo

Por:   •  4/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  196 Visualizações

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2015

SUMÁRIO

1. Controle Estatístico do Processo 4

1.1. Origem do CEP 4

2. Causas comuns e especiais 4

2.1. Causas comuns. 4

2.2. Causas especiais. 6

3. Carta de Controle 6

3.1. Carta de controle por variável. 7

3.2. Carta de controle por atributo. 8

4. Etapas de Implementação do CEP 8

4.1. Planejamento: 8

4.2. Escolha do tipo de gráfico 9

4.3. Coleta de dados. 10

4.4. Cálculo dos limites de controle 11

4.5. Indicação do estado do processo 12

5. Determinação da capacidade do processo 12

6. Processo sob controle e fora do controle (regras) 12

7. Cylindrical Pin (ISO8734A) 12

7.1. Funções e Características 13

7.2. Descrição do processo de fabricação 13

7.3. Dimensão avaliada 13

Referências 14

Controle Estatístico do Processo

O controle estatístico do processo é um sistema de inspeção por amostragem, que opera ao longo do processo, com o objetivo de verificar a presença de falhas no processo que possam interferir na qualidade do produto final. Seu principal objetivo é o controle da qualidade, feito em tempo real e pelo próprio operador.

O CEP possibilita que as características de interesse sejam monitoradas, assim assegurando que elas irão se manter dentro dos limites estabelecidos, reduzindo desta forma refugos e retrabalhos, desta forma reduzindo custos e aumentando a qualidade.

Origem do CEP

Segundo Baptista (1996), o CEP teve sua origem em 1924, com o Dr. Walter A. Shewhart (mestre do Dr. Demming ) da empresa de telefonia Bell Telephone Laboratories, através de suas Cartas de Controle de Processo (que serão vistas mais a frente), que devem ter seus dados provenientes de amostragem analisados, para que assim se possa estudar e prevenir problemas de qualidade, impedindo que produtos defeituosos sejam produzidos.

Causas comuns e especiais

Causas comuns.

As causas comuns são variações aleatórias no processo que gera uma variabilidade, que representa o padrão natural, pois é resultante do efeito cumulativo de pequenas fontes de variações diárias que acontecem mesmo com o processo atuando em condições normais. O processo que apresenta apenas causas comuns é um processo estável ou sob controle, pois apresenta a mesma variabilidade ao longo do tempo. Devido a esta variabilidade, medidas individuais de uma determinada característica de qualidade são diferentes, mas quando agrupadas tendem a um padrão. Sendo o processo estável, o padrão pode ser descrito por distribuição de probabilidade,

Uma distribuição de probabilidade é caracterizada por três parâmetros, como mostrado na Figura 1 e a característica de uma variável é mostrada na Figura 2.

Figura 1. Parâmetros de uma distribuição de probabilidade.

Fonte: DUARTE (2012), P10.

Figura 2. Fonte: ANVISA (2003), slide 22.

Causas especiais.

Causas especiais não são pequenas e não seguem padrão aleatório, por isso também podem ser chamadas de causas assinaláveis. São falhas de operação e fazem com que o processo saia fora do padrão natural de operação e por consequência, provocam alterações de forma, tendência ou variabilidade das características, reduzem o desempenho do processo e devem ser identificadas e neutralizadas. São geralmente corrigidas por ação local, ou seja, são de responsabilidade do operador, mas algumas vezes, a gerência se encontra em melhor posição para resolver os problemas.

Figura 3. Resumo de causas comuns e especiais.

Fonte: DUARTE (2012), P11.

Carta de Controle

É uma ferramenta simples e poderosa usada para separar os dois tipos de causas comuns e especiais e tem sido usadas desde a década de 1920 com sucesso numa grande variedade de situações de controle de processo, o uso dessa ferramenta na melhoria do processo é interativo, onde as fases de coleta, controle e análise são repetidas.

Uma carta de controle é formada por um gráfico cartesiano, onde o eixo horizontal representa o tempo e o vertical o valor da característica; um conjunto de valores (pontos) unidos por segmentos de reta e três linhas horizontais que são limites inferior e superior de controle e linha média, conforme mostrada na Figura 4.

Figura 4.

Existem dois tipos de carta de controle:

Por variáveis (grandezas quantificáveis: medida, massa, resistência, etc.)

De atributo (aprovada ou reprovada)

Carta de controle por variável .

As cartas para variáveis podem ser: x̅ (média) e s (desvio padrão), x̃ (mediana) e R (amplitude), valores móveis individuais e amplitude móvel e x̅ (média) e R (amplitude), representam a aplicação clássica de controle de processo. O controle é realizado monitorando-se duas cartas de controle simultaneamente. As variáveis podem seguir tipos de distribuição de probabilidade diversos. (Figura 5)

Figura 5. Fonte: DUARTE (2012), P11.

Ao analisar uma característica da qualidade, em geral, é controlado o valor médio da característica e sua variabilidade (amplitude ou desvio padrão).

Carta de controle por atributo.

É uma forma de análise de dados,

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