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Cálculo e distribuição dos volumes

Por:   •  5/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.945 Palavras (8 Páginas)  •  192 Visualizações

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Sumário[pic 3]

1.        Introdução        

2.        Projeto de terraplenagem        

2.1.        Cálculo e distribuição dos volumes        

3.        Projeto de drenagem        

3.1.        Descargas de projeto        

3.1.1.        Método Racional        

3.1.2.        Coeficiente de escoamento superficial        

3.1.3.        Intensidade da chuva de projeto        

3.1.4.        Tempo de recorrência        

3.1.5.        Tempo de concentração        

3.1.6.        Dispositivos de drenagem superficial        

3.1.7.        Dimensionamento hidráulico        

4.        Projeto de obras complementares        

5.        Equipamentos e maquinários        

6.        Plano de ação        


  1. INTRODUÇÃO

O presente relatório compreende os estudos e projetos efetuados para a elaboração do projeto da Área de Empréstimo a ser implantado às margens do quilômetro 213+960 do futuro Contorno Viário de Florianópolis.  

O empréstimo projetado está integralmente situado no município de São José - Estado de Santa Catarina.

Para permitir a implantação do empréstimo foram estudados e elaborados os seguintes projetos:

  • Projeto de terraplenagem;
  • Projeto de drenagem;
  • Projeto de obras complementares (revestimento vegetal) e;
  • Plano de ação.


  1. PROJETO DE TERRAPLENAGEM

O projeto de terraplenagem fundamentou-se nos estudos geotécnicos e nos projetos geométrico, de pavimentação e de drenagem (elaborados nas etapas de projetos básico e executivo do contorno de Florianópolis), através dos quais foram possíveis a definição das características dos materiais e a quantificação dos volumes a movimentar.

A cota de projeto do empréstimo é compatível com as cotas de greide acabado (pavimentação) do Contorno viário de Florianópolis entre o km 213+900 e km 214+040.

Os taludes gerados terão a inclinação de 1:1 (um metro na vertical para cada metro na horizontal) nos cortes em geral, e de 2:3 nos aterros.

A análise dos estudos geotécnicos e dos boletins de sondagem a trado abertos ao longo do segmento classificou todo o volume de escavação como sendo de 1ª Categoria.

  1. Cálculo e distribuição dos volumes

Os volumes de terraplenagem foram calculados a partir das seções transversais. Após definição da cota de projeto, as seções foram gabaritadas de acordo com a seção transversal tipo (taludes de corte com inclinação 1V:1,H), possibilitando a planimetria das áreas correspondentes de corte e aterro.

Pelo produto da soma das áreas acumuladas de seções contíguas e a semi-distância entre as mesmas, obtiveram-se os volumes.

A planilha volumes é apresentada a seguir:

[pic 4]


  1. PROJETO DE DRENAGEM
  1. Descargas de projeto

A descarga de projeto para dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial foi determinada levando em consideração o Método Racional, comumente utilizado em bacias de contribuição com área inferior a 0,5 km².

  1. Método Racional

A aplicação deste método pressupõe as seguintes hipóteses:

- A chuva possui distribuição homogênea sobre a bacia;

- A chuva possui intensidade constante ao longo do tempo;

- A duração da chuva é igual ou superior ao tempo de concentração da bacia;

- O coeficiente de escoamento superficial é constante em toda a bacia e independe da intensidade de chuva, mantendo-se constante ao longo do tempo.

A equação do Método Racional é dada por:

[pic 5]

onde:

Q = vazão, em m³/s;

I = intensidade média de precipitação, em mm/h;

A = área drenada em km²;

C = coeficiente de escoamento superficial, adimensional.

  1. Coeficiente de escoamento superficial

O coeficiente de escoamento superficial também conhecido como “run-off” (C) é a variável do Método Racional menos suscetível de determinações mais precisas e requer, portanto, muitos cuidados quando da sua seleção. Seu uso na equação implica numa relação fixa para qualquer área de drenagem. Na realidade isso não acontece. O coeficiente engloba os efeitos de infiltração, armazenamento por detenção, evaporação, retenção, encaminhamento das descargas e interceptação, efeitos esses que afetam a distribuição cronológica e a magnitude do pico de deflúvio superficial direto.

Este coeficiente é determinado em função dos tipos de solo existentes na área de projeto, o tipo de cobertura das edificações, bem como a declividade do terreno na bacia. Os valores foram definidos através da análise da abaixo.

Valores de “C” para Áreas Rurais

Tipo de Área de Drenagem

Coeficiente C

Ruas

Revestimento Asfáltico

0,70 – 0,95

Revestimento de concreto

0,80 – 0,95

Revestimento Primário

0,70 – 0,85

Parques e Cemitérios

0,10 – 0,25

Áreas sem Melhoramentos

Solo arenoso, declividade baixa < 2%

0,05 – 0,10

Solo arenoso, declividade média entre 2% e 7%

0,10 – 0,15

Solo arenoso, declividade alta > 7%

0,15 – 0,20

Solo argiloso, declividade baixa < 2%

0,15 – 0,20

Solo argiloso, declividade média entre 2% e 7%

0,20 – 0,25

Solo argiloso, declividade alta > 7%

0,25 – 0,30

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